A Amargura
A maioria de nós, seres humanos, de tempos em tempos somos agraciados com horas amargas em nossas vidas.
São momentos que acreditamos que estamos completamente sós, parece que a divindade nos abandonou nos sentimos uma folha seca jogada ao vento, ficamos com um sentimento de impotência em retirar a dor que nos oprime.
Então vem a vontade de sumir, desaparecer de tudo e de todos.
No entanto é isto que nos torna humanos, porque esta amargura, esta angústia, abre as nossas almas para um estágio maior na evolução.
Enfim, isto vem nos mostrar que temos sentimentos e como nada é para sempre, não importando o tempo que sofremos.
O sofrimento tem fim.
Quando finda a tribulação, é como o fim duma tempestade, vem a bonança, com suas benesses, novamente o sol da alegria ilumina nossos corações, a doce harmonia da brisa refrigera nossas almas.
E ao olharmos para nós mesmos percebemos que houve uma grande mudança em nosso interior.
As palavras, amor, felicidade, fraternidade, generosidade, humanidade, toma outro sentido na nossa mente e coração.
É terrível, é dolorido, mas a amargura tem uma finalidade útil no nosso processo de crescimento humano.
E felizes são aqueles que riem das suas dores e transformam seu sofrimento como força e exemplo aos semelhantes.
Isto não é apologia ao sofrimento, ao contrário, precisamos lutar com todas nossas forças em busca da felicidade.
Devemos fugir sempre da dor, procurando sempre o melhor.
Porque sempre responderemos por nós mesmos, em qualquer dimensão dos cosmos.
Sempre nos será perguntado. - “O que fizeste de ti? Procurastes ser feliz?”
E queiramos ou não, às vezes somos surpreendidos pela amargura.
Mas com toda a certeza, aprendemos.
E dificilmente cairemos na mesma situação.