Abandono
Quando eu era criança ouvia os cochichos dos mais velhos pela casa, o disse me disse na escola, as conversas nas rodinhas de família. Ficava sabendo que mais um bebê havia sido deixado na porta da igreja ou uma criança maiorzinha abandonada no orfanato da cidade. As meninas rotuladas de 'sem vergonha na cara' e ousadas simplesmente sumiam de vista por alguns meses e voltavam com seus olhos já sem vida. Retornavam às aulas como zumbis, sem alma, sem vontade para nada. Algumas acabavam fugindo de casa, outras com a cabeça fraca tomavam um overdose de algum medicamento e morriam, ou eram internadas como doentes mentais. Naqueles dias, o abandono era assim.
Hoje, o abandono continua, só que é mais intimo do que imaginamos. Ele está presente nas casas onde os pais trabalham horas sem fim procurando não deixar faltar nada material para seus filhos, mas em compensação, não há tempo para um abraço, diga lá tempo para conversar e saber como as coisas andam com o seu bem mais precioso: o filho.
Precisamos de mais tempo com os nossos filhos, assim como precismos de mais tempo com os nossos pais. Tempo para por em ordem a casa, as idéias e conversar sobre coisas que nos fazem sorrir e abraçar muito. Tempo para sentar, compartilhar uma refeição sem ser fast food ou delivery. Tempo para um joguinho de futebol ao ar livre ou brincar de pega pega. Tempo para o pai curtir a companhia do filho e vice versa. Tempo para fazer da construção onde tentamos conviver em um verdadeiro lar. Não precisa ser doce, mas tem que ser aconchegante.
Está mais do que na hora de deixar aquelas horas extra no trabalho de lado e investir nas 'horas extra' em casa com a família.
Nesse abandono todo, os nossos filhos começaram a buscar uma tal 'Baleia Azul'. Sei lá por onde ela nada, mas no meu tempo a gente aprendia a lição com uma tal de Dorothy que depois de aventurar longe de casa, só pensava em voltar para o aconchego da sua família por que no fundo nós sabemos que não há lugar melhor do que o nossa lar. Nada melhor do que colinho de Mãe e Pai.
Quando eu era criança ouvia os cochichos dos mais velhos pela casa, o disse me disse na escola, as conversas nas rodinhas de família. Ficava sabendo que mais um bebê havia sido deixado na porta da igreja ou uma criança maiorzinha abandonada no orfanato da cidade. As meninas rotuladas de 'sem vergonha na cara' e ousadas simplesmente sumiam de vista por alguns meses e voltavam com seus olhos já sem vida. Retornavam às aulas como zumbis, sem alma, sem vontade para nada. Algumas acabavam fugindo de casa, outras com a cabeça fraca tomavam um overdose de algum medicamento e morriam, ou eram internadas como doentes mentais. Naqueles dias, o abandono era assim.
Hoje, o abandono continua, só que é mais intimo do que imaginamos. Ele está presente nas casas onde os pais trabalham horas sem fim procurando não deixar faltar nada material para seus filhos, mas em compensação, não há tempo para um abraço, diga lá tempo para conversar e saber como as coisas andam com o seu bem mais precioso: o filho.
Precisamos de mais tempo com os nossos filhos, assim como precismos de mais tempo com os nossos pais. Tempo para por em ordem a casa, as idéias e conversar sobre coisas que nos fazem sorrir e abraçar muito. Tempo para sentar, compartilhar uma refeição sem ser fast food ou delivery. Tempo para um joguinho de futebol ao ar livre ou brincar de pega pega. Tempo para o pai curtir a companhia do filho e vice versa. Tempo para fazer da construção onde tentamos conviver em um verdadeiro lar. Não precisa ser doce, mas tem que ser aconchegante.
Está mais do que na hora de deixar aquelas horas extra no trabalho de lado e investir nas 'horas extra' em casa com a família.
Nesse abandono todo, os nossos filhos começaram a buscar uma tal 'Baleia Azul'. Sei lá por onde ela nada, mas no meu tempo a gente aprendia a lição com uma tal de Dorothy que depois de aventurar longe de casa, só pensava em voltar para o aconchego da sua família por que no fundo nós sabemos que não há lugar melhor do que o nossa lar. Nada melhor do que colinho de Mãe e Pai.