lembranças
Um dia eu pensei que seria diferente
Aquela sensação de seu mundo acabar, você olha de um lado para o outro, você ver a porta se fechar, mas ela continua aberta, como sempre esteve.
Talvez as sensações que eu senti, fez fechar o mundo, que antes era coberto sobre uma luz única, e de repente ficou cinza, nublado, já não tinha sentido e cor.
O dia foi passando, e a vontade de se sentir em meio as cores, foi se perdendo e perdendo...A alegria já não existia mais, o sorriso, se foi em meio ao silêncio.
É de repente logo penso: hoje sai poema, rabisco...
Na sala, no quarto, na cozinha jantar... Não!!
É paulatinamente, a lembrança vem, a saudade aperta, e pra controlar, a gente simplesmente escreve, se debruça num papel de pão, e copia o que a nossa alma sussurra e pulsa em falar, mas nossa boca de teimosa que é, se cala.
As lembranças vem a mil, com uma velocidade incontrolável, a mente parece ter uma metralhadora de palavras a serem jogadas no papel, seja de pão ou não, o que quero é juntar todos os pensamentos e formar as frases, que tocaria minha alma.
Ah, se ainda risco seu rosto com giz no papel...Sim, ainda faço isso.
Talvez, o meu erro foi ter que desenhar você nessa história, com contorno feliz, triste...
Vividos com intensidade.
Lá fora, existem sorrisos, existem lágrimas, existem amor e dor... Felicidade e infelicidade também.
Já aqui dentro...
Existe uma alma que paulatinamente, vai sussurrando, um sorriso latente de um sentimento que parece nunca ter fim.