LABIRINTO DO TEMPO
Nos meandros do tempo e do espaço, o passado constantemente infiltrando no sono, causando o sonho atemporal, tornando o presente inexistente ao expor o convívio evasivo entre a realidade sabida do presente onde não nos detemos antecipando o que há porvir, o passado vago que nos foge e o futuro incerto que não nos pertence, alterando a cronologia conhecida e trazendo um sentido de nostalgia e lacuna.
No mistério de compreender a natureza do tempo, que, em princípio é incognoscível, entendemos que a consciência é medular, a projeção do mundo, e dela deriva-se tudo o que sentimos, fazemos e existe. Porém, não podemos pressupor e exigir da compreensão, pois, no fenômeno do tempo há um passado, presente e futuro, e a impressão que temos, é de que o tempo concreto difere do tempo de nossa experiência, como se atravessássemos o passado, e o presente para o futuro.
Podemos interpretá-lo idealmente, admitindo que o mundo substantivo que conhecemos não tem nada que possamos saber sobre o mundo externo. Ou, apreciar o pensamento de um universo nominal com três dimensões que se estendem pelo espaço e o tempo.