Besteiras
É aprazível chegar a um estágio no qual conseguimos ser sérios, críticos, autocríticos e rir de nós mesmos. Quando descobre o que ele é e o que ele não é, o homem construiu o seu alicerce para continuar na aprendizagem constante da vida. Mas o autoconhecimento é um processo permanente, porque a interioridade humana é um mundo que merece ser explorado por toda a existência de um ser humano.
Ser um mergulhador dentro de si mesmo é uma arte que poucos aprendem. A vida não é ambiente de estagnação, mas de constante crescimento e desenvolvimento pessoal. O homem existe para se desenvolver integralmente.
É aprazível o amor a si mesmo e à vida circundante. É aprazível descobrir a riqueza que existe para ser descoberta dentro de si mesmo. Demorei muito para me ver como realmente sou: sem me sentir mais, nem menos do que sou e do que posso ser. Deus não quer que o homem se diminua, nem tente diminuir ninguém.
Estou amando a companhia que faço para mim mesmo. Assim, eu posso continuar o meu desenvolvimento integral, e, abaixo de Deus, ser o único ser que tem (tenho) poder sobre mim.
De Sócrates, disseram: "Muitos ensinaram e ensinam filosofia. Sócrates viveu a filosofia". E eu vou viver filosoficamente, pois a Filosofia é, antes de mais nada, uma atitude benéfica diante da vida, do mundo, das pessoas e diante de si mesmo. Como dizia Sócrates, "vida sem reflexão não é vida digna de um ser humano"; e ainda: "Enquanto eu viver e tiver alento, jamais deixarei de filosofar".
A alegria vive na minha interioridade e no meu rosto. Eu nunca estive tão bem quanto estou agora. Quanto mais eu vivo, mais feliz eu me torno. Quanto mais eu vivo, mais eu me conscientizo de que tudo é fugaz e de que eu devo me concentrar no tempo presente, porque somente o tempo atual existe. A não ser em sala de aula, eu não digo o que os outros devem fazer. Eu só digo o que deve ser feito por mim mesmo.
Uruçuí/PI, 11 de abril de 2017.
Domingos Ivan Barbosa