APELO SINCERO...
E, no decorrer de meus sutis dias
Me vejo cada vez mais solitario,
Devido de que penso ser muito sincero
Comigo e com os outros, e. assim sendo,
Eu curto minha sinceridade, mas os outros,
Bem sei que fazem olho cego em de me verem
Sendo-lhes tanto sincero quanto me sou...
Sinto que, nem sempre se deve usar de sinceridade,
De repente se tem que se ser falso, um pouco egoista,
Se usar de um peso e duas medidas,
Ou, de uma medida e dois pesos, vai se saber,
Pois, do jeito que peso os outros, em peso devido
A eles atribuido, os mesmos deixam de me pesar
Na altura de que de jus merecer tenho...
E assim vou vivendo meus dias sutis de vida
Com esse meu duvidar ermo que me aflige,
Devo eu me ser egoista e falso com os outros,
Caso se necessite disso? Mas, e como tudo me fica?
Acho que tudo me fica errado, tudo falho,
Tudo nas avessas do que me mostro ser...
Portanto, um pedido direciono
A quem por ai me encontra, favor,
Me aceites de como lhe sou e te aceito
De como ser de ti me mostras...