Eterno (Sobre as Divagações de Osvaldo)
Haverá aquele que irá ler meus livros, os sagrados, os Profanos,
Aquele que abrirá suas mentes ou ficarão na ignorância,
Sobre todas as obras primas dos sentimentos,
Selando enfim um tratado com o conhecimento.
Haverá aquele que os criticarão,
Aqueles que se farão desentendido,
Mas, consagrará no intimo, o que aqui jaz escrito,
Pois, por séculos permanecerei vivo.
Pude escrever pra todo ser,
Ainda assim serei desmentido, desacreditado,
Em suas bocas serei alucinado,
Um ser incrédulo e satânico.
Mesmo morto terei renascido,
Por sobre folhas encadernadas,
E a cada linha mal desenvolvida,
Dos pensamentos, preces e poemas.
E assim serei eterno,
Enquanto e, por quanto tempo dure a pena,
A cada vez que alguém reescreva sobre as linhas,
Sem hesitar todas as memórias minhas.
Rocha 13/05/2007