A Cancão de D’Ébora

Em algum momento em nossas vidas o destino se encarrega de nos pregar peças, como o mais velhos dizem, de nos sacanear como os mais jovem-adultos excomungam, como passa despercebidos em nossa infância.

Nas estradas desta vida, sonhar, despertar, acontecer e vivenciar são dádivas que devemos aceitar sem culpa ainda que, aos olhos alheios pareça pecado.

Eu pude sentir essa magia invadindo meu mundo impregnando o universo e desencadeando em proporções inigualáveis a euforia, assim pude contemplar a imagem e ouvir as canções que D’Ébora cantou para mim.

O ser é tão celestial quanto divino, de um sorriso que irradia meus dias quando estou na sua presença, com o olhar meigo cheio de mistérios e sombras. Poderia eu então, um simples mortal capaz de conquistar o coração de uma deusa? De desvendar-la no mias intimo dos seus segredos? Ou compreender em sua imortalidade, o enigma de viver?

Nos meus sonhos tento materializá-la de alguma forma, mas, sua silhueta desliza pelos meus dedos, mãos e corpo em passos suaves bailando graciosamente na ária entoada.

Há quem diga que, ao alcançar tamanha façanha toda a vida se equilibra como um todo junto à natureza, os astros e estrelas formam um perfeito cinturão somente para transferir aos corações feridos a maior dádiva de todas... Um amor atemporal.

Rocha 03/04/2017

Osvaldo Rocha Jr
Enviado por Osvaldo Rocha Jr em 10/04/2017
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