Morreu
Fazer o “test drive” da perda de alguém que amamos... tem que ter competência. Não passei neste teste; viver a violência da notícia anunciada. Daí, estampado fica nosso despreparo nato, a imaturidade no caminho .
Passamos para o outro, usamos o que está na moda desde que mundo é mundo, vendemos a imagem de consciência resolvida de que aqui é passagem.
Mas submerso a tranqüilidade dos dia a morte de tempo em tempo revela os encerramento de um e outro. Quando é de conhecidos distantes conseguimos nos manter na canoa, e com o pequeno remo as mãos damos de bom entendedor compreendendo a natureza das coisas e seres. Seguimos, firmes, valorosos na concepção de que é assim mesmo.
Para uns está resolvido, com a “vida eterna” garantida”, outros, como cortar a árvore no tronco, outros ainda, a lei da causa e seus efeito na roda do Samsara...coisas da Lei do Karma.
E vai a moça com o sapato alto, o homem com o terno e gravata para o templo, além do dado ao zen continuar na meditação.
A morte chega. Esquecemos deste detalhe.