Coquetel
Em 2016 eu vivi um coquetel de 365 dias.
Não posso dizer que foi um dos piores, mas o melhor não foi.
Eu conheci um pouco de mim,
Eu ouvi coisas que me machucaram demais, e tbm machuquei.
Eu resolvi perdoar ou apenas esquecer
Ouvi mentiras
Ouvi verdades que não estava preparada para ouvir.
Eu mudei, não porque determinaram, mas porque precisei.
Alguns definem como egoísmo, outros como amadurecimento, e eu como necessidade pra me manter viva.
Ninguém muda ninguém. As pessoas mudam por necessidade.
Os meus erros incomodam, nossos erros incomodam... Paciência. Cada um com sua essência e que cometam a resiliência!
Amor não impõe limites, barreiras, nada!
Usamos nossa essência pra justificar o nosso comportamento avesso aos outros que dizemos que amamos.
Nada muda amor, amizade, integridade, caráter, lealdade.
Perdoei e fui mutilada.
Pra que perdoar -se não tem benefícios, não é?
Perdoar é nobreza, mas é um processo doloroso e difícil.
Eu aprendi e percebi que possuía forças, controles, amores dentro de mim que jamais pude imaginar.
Ouvi segredos que me rasgaram o coração. Suportei, superei e amei!
A gente percebe o quanto somos descartáveis através de atitudes.
Passei a amar as coisas simples.
Entendi que o melhor da vida é feito ao vivo.
O melhor da vida é o que se tem, conquista e não se compra.
Comprar é ato que todos são capazes, mas há gente que entende que isso é poder. Pobre!
Conheci pessoas e perdi algumas.
Outras eu escolhi não querer mais. Ser segundo plano é muito ruim quando se sabe o seu valor.
Percebi que algumas q se distanciaram jamais estiveram longe
E outras que estiveram perto sempre foram distantes na minha necessidade. Caótico!
Eu aprendi que realmente a felicidade alheia perturba.
O melhor a se fazer é não compartilhar. O medo obstruiu. O medo disciplina!
Como o Indio não conhece o medo e arrependimento?
Eu decidi perdoar até as coisas que me fizeram um dia ser ridícula.
E se eu me arrepender, entenderei que somos feitos para se arrepender, perdoar, amar e chorar.