HOMÚNCULOS
HOMÚNCULOS
No cerne do meu Y, anastomosados estão como proteínas com propriedades da balística estão prontos a serem projetados,
Energia vital está contida, são como pilhas teciduais,
Morfologia de quem insipiente, extraterrestre se aponta,
Incipiente a estrutura é, um começo magistral, às raias da megatecnologia,
Um tag de Deus, assim como a partícula que lhe rendeu o justo tributo,
Criação em um mundo micro, gigantesco, não há nesse caso paradoxo,
Milhões de meias vidas em uma estrutura nanométrica,
Vão de encontro à sua cara metade, ainda uma incógnita,
São milhões que assim como nós tentam vencer,
É a mesma competição do nosso dia a dia, só que em notação científica,
A matemática da vida, uma equação de apenas abscissas e coordenadas,
Quando ele encontra finalmente seu par, é como se tirasse o chapéu,
Somos macacos engenhosos, mas nos livramos do rabo,
Entra e a porta é fechada, somente os dois se fundirão,
Dispara-se profusa multiplicação, um crescimento exponencial,
Segredos do micro mundo são agora do macro mundo,
Uma parafernália de modificações ocorre em velocidade de dobra,
Não há ainda quem decifre tal metamorfose holoblástica,
A tecnologia mais incrível, e que já se tem calendários há mais de 6000 anos,
Paradoxo está estabelecido com essa alegação ?
Um novo produto nasce, admirável mundo novo sem bocais, perdão Huxley,
A chance é dada e não imposta por alguém,
Não se trata de dicotomia, mas a cabeça vê a luz em primeiro plano,
O choro é de alegria pela emoção de um mundo maior e que engloba os demais,
Agora faz parte de uma nova realidade, um novo começo,
Aos poucos aproxima-se a época de utilizar seus projeteis da vida,
E o ciclo recomeça em Gaia, a fonte de todos nós,
Uma repetição que tende ao infinito, que nasce da mesma origem,
Somos todos irmãos, como uma extrusão saímos da mesma matéria-prima,
E observamos que somos obras da logística reversa em um dado momento,
“Há mais coisa entre o céu e a terra do que possa imaginar a nossa vã filosofia”,
Há incontáveis elementos na realidade em nós mesmos do que em muitos corpos celestes inteiros,
A procura quase que doentia por nossa complementaridade na forma de um X ou de um Y, se espalha por todos os representantes de Gaia,
Tubos polínicos adentram a intimidade e geram outros representantes, esses com o poder que não mensurável por nós,
Psicofisiologismo é o controle de sua atividade, a homeostase é o limite ?
Um mundo que parece ter sido criado com essa característica, Ora, X e Y,
Tomada e o seu encaixe,
Plug e a entrada de objetos,
Pen drive e a USB,
Lápis e apontador,
Caneta e a sua tampa,
Poder-se-ia continuar exemplificando até ficar enfadonha a missão,
Um paralelismo se estreita até quase se tocarem as linhas dessa abordagem, nem precisa olhar para o infinito para ver que lá se encontram, mesmo sendo uma peça que os foi pregada pela ótica,
O ser ou não ser, acreditar ou não, as coisas são ao acaso e não há ligação entre elas ?
Talvez os homúnculos tivessem sido uma explicação em regime de urgência,
Mas, será que tudo que há um teorema é passível de mudança ?
A verdade não está contida na construção de uma ideia original ?
Como medir e Testar o que não temos em domínio ?
E então, percebemos finalmente que a nossa ideia, a expressão de incontáveis sinapses, são na realidade um novo nascimento,
Tudo tende a criação, é a herança não só de nós macacos, mas de tudo que habita Gaia,
XY, Hifas, fusões devido à térmica, trocas de uma forma geral para gerar, criar, transcender ao óbvio,
Profusão de coisas, o expurgo dessa mentalidade nasceu com o Homúnculo ¿
A explicação do razoável não pretende ser a verdade absoluta,
A palavra também retrata coisas pequenas, criaturas que não querem se identificar no momento,
Usam capuz e um chicote,
Será que para intimidação ?
Não parece ter lógica, esse Deus não é como Marte que produz armas em bigorna e martelo flamejante,
O talento aqui parece vir de uma neuroglia privilegiada,
Dendritos extremamente hábeis, Teolobytes estão livres e prontos para a ação,
Todo um universo dentro de limites menores que uma casca de noz.