Os sinais de Deus na simplicidade do viver diário.

Então, alguns escribas e fariseus replicaram: Mestre, queremos ver de tua parte algum sinal. (Mat12:38). Neste versículo vemos os escribas pedirem um sinal a Jesus, pois seus corações ansiavam por um sinal material. E ainda hoje somos assim buscamos sinais materiais para justificar a nossa fé. Buscamos um Deus do incomum para cobrir os erros que são tão comum. Por isso eles queriam ver Deus no incomum. E fazendo isso eles esqueciam, e hoje esquecemos que estamos mais perto de Deus e Deus se manifesta tão perto de nós de modo tão contínuo nas coisas mais simples de todos os dias. Como no sorriso da criança, no abraço amigo, na frase: eu te amo. Na mão amiga que se estende num gracioso socorro. Num olhar que não se desvia ao ver aquele que necessita. Pois nisto consiste o amor ao próximo.

E não há melhor maneira de servir e amar a Deus, do que servir e amar ao próximo.(Mat25:31-46). Pois em Jesus nos confrontamos com Deus; e então a mais cara e a mais autêntica pergunta que podemos fazer a nós mesmos é: Qual é nossa reação quando nos confrontamos com Deus em Jesus Cristo? Acaso é uma aberta rejeição que gera em nós uma crua hostilidade, como foi com os escribas e fariseus? Ou é uma rendição amorosa que nos leva a uma doce aceitação ao chamamento de Deus a sua divina sabedoria e ao seu amor. Como fizeram o povo de Nínive e a rainha de Sabá? (Mat12:39-42). E ainda podemos averiguar se no nosso viver diário o quanto estamos obedecendo o mandamento maior de Cristo Jesus que é o amor. Pois o amor se expressa na simplicidade do perdão e no negar a si mesmo. Quando buscamo entender isso começamos a conhecer a Deus. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).