Claudius de Pompadour
Quando a noite vem só e fria eu fico a imaginar o infinito desta minha curta vida que promete ser distante a fome por um ser fresco apodera-se da minha mente mas a pena de tirar uma vida instala-se neste meu coração ainda quente a necessidade choca com a ética a solidão mórbida submerge tenho nas minhas mãos o poder de dar vida eterna mas sera justo dar vida já morta? a eternidade é sedutora mas o poder de sentir amor é vida E esta vida insanguina que levo é já morte Muitos são aqueles que me pedem vida mas que vida posso eu dar se já sou cinza? O desejo de ter alguém para partilhar o mundo é grande , forte mas egoísta Estas noites de cinza fúnebre que assombram e seduzem olhares curiosos saseiam meu ser com sede de vida fresca mas a vitima prefeita ainda não encontrei alguém com o mesmo sentimento atroz que tenha sede de infinito ..... Tenho a eternidade para o procurar mas tenho a incerteza se ele existirá....