Ainda há esperança

A infelicidade é uma constante?

Sim, a história diz que persiste. O próprio ser humano agride, espezinha tanto que o outro ser humano pode até sentir que o inferno é aqui.

Os lamentos, depois as lágrimas de sangue seguem ignoradas por caminhos desse mundo de contrastes.

Outro ser humano me interpela:

--- O que é isso cara? A sua assertiva está errada, a infelicidade nesse mundo não é tanto assim! Veja a modernidade, veja a facilidade, veja a felicidade imensa de muitos mortais...

Outro ser humano tenta sua versão:

--- Correto aquele que diz dos horrores desse mundo, se pensar muito existe bem mais infelicidades do que felicidades. Realmente uma parcela da população vive em mansões onde a fartura, a facilidade no viver, faz com que esses seres humanos se deleitem, alheios à imensa infelicidade que assolam muitos...

E continua: - o ódio proliferará, governantes cheios de ódios destilarão seus venenos, o objetivo seria de fazer um casulo, onde o seu povo não possa misturar com outros seres maltrapilhos nos corpos e nas almas.

Nossa! Então tudo está perdido, a humanidade se atolará num mar de lama e podridão, a maldade tomará conta de todos seres humanos, a felicidade irá se afastando cada vez mais, são muitos ódios nos corações. Os poucos seres bons se atolarão por causa dos maus...

Mas no horizonte aparece algum lampejo de esperança, mesmo havendo poucos seres bons eles conseguirão dissipar as trevas, tal é a força do amor. Sim, ainda há esperança nos seres maltrapilhos, até mesmo injustiçados que ainda esperam um novo amanhecer.