Rascunho do recipiente
Frente arredia,
Quantas vezes repetiu o verso,
Rascunho rasgado,
Outra folha em branco;
A vida ainda escreve
Testemunhando seu pranto!
A tinta falhou
não escrever
O que amou
Trava da dor...
Vale me Deus
Nasci de uma energia suplema;
Saber viver é questão de inteligência.
O mistério diz
Em algo oculto
Devo acreditar
Nos sentidos deste mundo.
Sou caça
O bicho selvagem,
Sou caçador
Em busca
Do sonho
do sonhador que sou.
Mate me
Como matas o poder dos Reis
Enterra me
Do nada voltarei
A Vitória é de quem
Sae na estrada de chinelo
volta com botinas de ferro.
Recipiente
Absorvendo energia do infinito
Preenchendo meu vazio.