A Estrutura da Personalidade e a Objetividade [06/03/2017]
*Publicado no meu perfil de rede social (Facebook)
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Uma compreensão objetiva das coisas depende de uma cota mínima de formação pessoal, que é a maneira a partir da qual se estrutura a personalidade. Se a personalidade depende de uma “subcultura”, ou “estilo”, na qual a “mentira” e a “verdade” não são claramente ‘discerníveis’, embora sejam delimitadas por categorias arbitradas pelo poder de terceiros, terá traços psicológicos que rompem a “coerência” entre as suas ‘atividades da cognição’ e as suas ‘percepções reais’. Por ex., se o indivíduo percebe algo como verdadeiro, poderá deturpá-lo por meio das forças de suas ‘categorias de juízos’, tentando filtrar ou sabotar parcialmente um fluxo de percepções que o contraria numa questão. Nesse sentido, surge uma conclusão já razoavelmente permitida, anteposta assim provisoriamente: quanto mais baixo ou raso o desenvolvimento da real personalidade, já que sofre dependência de várias influências inapropriadas ou viciadas por uma cultura limitada de fatos, sobretudo pelo aspecto de ter sido realizada por uma edificação canhestra em cima de uma base assimilativa das formas externas estereotipadas, frequentemente acentuando-as pelo denominado mau caratismo ou angulando-as pelas inclinações malsãs ao convívio, maiores serão, então, as facilitações para essas personalidades pouco talhadas poderem arguir a qualquer custo, aproveitando-se das fragilidades e disputas simplórias. Por consequência, maiores serão os graus de sabotagem sobre até o que elas não tiveram por nenhuma ciência, intrometendo-se indevidamente, sob juízos viciados e confusos, em questões alheias como se fossem extensões de seus próprios habitats de vida.