Devaneio

Na solidão deste quarto delgado, apoio-me à janela para apreciar o horizonte. Lá fora; ouço apenas o murmúrio das ondas agitadas do mar, aquietando-se ao se fundirem com à areia da praia. Na escuridão da minha mente, você me guia, sua imagem me faz emergi das penumbras da ilusão, olhar para a realidade e lacrimejar os olhos. Assim que sinto ao pensar em você. Ah..., mas que belo sorriso é o seu; quando você sorrir, traços delicados delineiam o seu rosto divino, sua boca doce lembra-me o mel, nos teus olhos buliçosos vejo a ingenuidade e a inocência de como você ver a vida. Com efeito, me faz pensar o quanto a vida é bela, simples, delicada e resplandecente. O eflúvio da brisa, adentra as minhas narinas. Pouco a pouco, a minha alma arde de dentro para fora, dilacerando a minha carne, esvaecendo-se ao me acordar desse devaneio.