EX-GOLEIRO BRUNO É EX-PRESIDIÁRIO
Quem sabe definir o que é JUSTIÇA no Brasil?
Faz sete anos, Bruno foi condenado, por um júri popular, a 22 anos de prisão. Aparentemente, fez-se justiça.
Após cumprir sete anos da sentença, algo "burucrático" aconteceu. Um erro. Quê erro?... Os jurados erraram? Escreveram 22 ao contrário?... Pelo que sei, o erro maior foi não dar aos familiares da vítima pelo menos o direito de fazer o seu enterro...
Mas aconteceu um "erro"... Aliás, fizeram acontecer um "pequeno erro", um sórdido erro, um conveniente erro... Coisas de futebol...
Simplesmente, ocorreu uma falta na pequena área. Falta muito grave. O goleiro enforcou o seu adversário contra a trave. O adversário morreu. E o corpo do morto o cupincha do goleiro escondeu...
Um sensato bandeirinha presenciou a perversidade e denunciou o ocorrido. Depois, de forma estranha, emudeceu... Uai ! ? ! ? ! ? . . .
Ocorreu a falta, mas o juiz "esqueceu" de marcar o pênalti. Esqueceu? Sim. Guardou furtivamente o seu apito no bolso e, sem dar qualquer satisfação aos que assistiam ao jogo no estádio, na TV, nos jornais, encerrou a partida ainda na metade do primeiro tempo...
Juíz é juíz, mesmo que cometa um erro chamado drible ou blefe jurídico.
Aí, um outro juíz, certamente do Superior Tribunal de Futebol - STF -, com base nesse erro, comete, ao meu ver, outro terrível erro:
Determina a soltura do goleiro assassino.
"Peraí, seu juíz" - grita a torcida mineira -, "sete anos não equivalem nem a um cartão amarelo" ! ! ! . . .
Só que, neste país, os homens da bola são os que menos sabem jogar bola, assim como os homens da justiça são os que menos sabem fazer justiça. Então, pela "justiça" desses "homens", a sentença homologada se resume a um simples: "Se tem algo errado, tá tudo resolvido"... "Ninguém será punido"... "Recomecem a partida"...
O pior de tudo é o assassino querer justificar sua liberdade com esta pérola, corroborada pelos senhores juízes:
"Mesmo que eu fosse condenado à prisão perpétua, a vítima não ressuscitaria".
A vítima fazia parte de uma equipe chamada SAMÚDIO,
um time lá do interior de Minas, sem classificação se comparado, digamos assim, ao Flamengo...
Particularmente, considero a expressão desse ex-presidiário:
- UM HILARIANTE DEBOCHE; UM ESCÁRNIO;
- UM "COMIGO É ASSIM, VIVA O ÓDIO";
- UM "QUEM PODE, PÓDIO"...
Imaginem, caros leitores, quando todos os outros assassinos, que respondem ou venham a responder por crimes hediondos dessa natureza, passarem a utilizar o mesmo argumento (a esta altura uma jurisprudência) em busca de um alvará de soltura ! . . .
Uma coisa é certa:
Vai ter muita gente PEGANDO BOLA . . .
Quem sabe definir o que é JUSTIÇA no Brasil?
Faz sete anos, Bruno foi condenado, por um júri popular, a 22 anos de prisão. Aparentemente, fez-se justiça.
Após cumprir sete anos da sentença, algo "burucrático" aconteceu. Um erro. Quê erro?... Os jurados erraram? Escreveram 22 ao contrário?... Pelo que sei, o erro maior foi não dar aos familiares da vítima pelo menos o direito de fazer o seu enterro...
Mas aconteceu um "erro"... Aliás, fizeram acontecer um "pequeno erro", um sórdido erro, um conveniente erro... Coisas de futebol...
Simplesmente, ocorreu uma falta na pequena área. Falta muito grave. O goleiro enforcou o seu adversário contra a trave. O adversário morreu. E o corpo do morto o cupincha do goleiro escondeu...
Um sensato bandeirinha presenciou a perversidade e denunciou o ocorrido. Depois, de forma estranha, emudeceu... Uai ! ? ! ? ! ? . . .
Ocorreu a falta, mas o juiz "esqueceu" de marcar o pênalti. Esqueceu? Sim. Guardou furtivamente o seu apito no bolso e, sem dar qualquer satisfação aos que assistiam ao jogo no estádio, na TV, nos jornais, encerrou a partida ainda na metade do primeiro tempo...
Juíz é juíz, mesmo que cometa um erro chamado drible ou blefe jurídico.
Aí, um outro juíz, certamente do Superior Tribunal de Futebol - STF -, com base nesse erro, comete, ao meu ver, outro terrível erro:
Determina a soltura do goleiro assassino.
"Peraí, seu juíz" - grita a torcida mineira -, "sete anos não equivalem nem a um cartão amarelo" ! ! ! . . .
Só que, neste país, os homens da bola são os que menos sabem jogar bola, assim como os homens da justiça são os que menos sabem fazer justiça. Então, pela "justiça" desses "homens", a sentença homologada se resume a um simples: "Se tem algo errado, tá tudo resolvido"... "Ninguém será punido"... "Recomecem a partida"...
O pior de tudo é o assassino querer justificar sua liberdade com esta pérola, corroborada pelos senhores juízes:
"Mesmo que eu fosse condenado à prisão perpétua, a vítima não ressuscitaria".
A vítima fazia parte de uma equipe chamada SAMÚDIO,
um time lá do interior de Minas, sem classificação se comparado, digamos assim, ao Flamengo...
Particularmente, considero a expressão desse ex-presidiário:
- UM HILARIANTE DEBOCHE; UM ESCÁRNIO;
- UM "COMIGO É ASSIM, VIVA O ÓDIO";
- UM "QUEM PODE, PÓDIO"...
Imaginem, caros leitores, quando todos os outros assassinos, que respondem ou venham a responder por crimes hediondos dessa natureza, passarem a utilizar o mesmo argumento (a esta altura uma jurisprudência) em busca de um alvará de soltura ! . . .
Uma coisa é certa:
Vai ter muita gente PEGANDO BOLA . . .