Desejo não é direito [Comentário publicado no dia 20/02/2016]

*Publicado no meu perfil de rede social Facebook--20/02/2016.

Quem estabelece um "desejo" ou "conduta" como critério para torná-lo sempre um fundamento superior, na medida em que se justifica numa resistência destrutiva a outro tipo de "desejo" ou "conduta" (ou a uma cultura inteira), não pode exigir para si um amparo objetivo. Jamais! Isso sai da escala de entender as "causas" de um direito para cair, definitivamente, num domínio de imposição ideológica permanente. Basta notar o capricho da "coreografia persuasiva" de diversas militâncias. Conclusão: nenhum manifesto "revolucionário", por mais agradável que seja para um grupo, pode exigir objetivamente dos outros aquilo que nem ele próprio respeita. Logo, sua ação é de disputa por poder, não de esclarecimento de problemas.

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20/02/2017.