Pessoas vivem muitos anos juntas, mas não convivem. Há entre elas uma barreira de conceitos coletivos, recaindo sobre o individual. Deparamo-nos com modelo idealizado, padronizado pela sociedade, como se o ser humano fosse produto fabricado em série a escorrer na esteira de produção. Automatismo errôneo: o ser humano não é ovo de galinha, nem peça de automóvel. Cada pessoa é um ser individual e ao mesmo tempo coletivo. Mas, nunca igual.
***

Adalberto Lima, trecho de Estrada sem fim..