Os saques capixabas favorecem uma triste conclusão.
 
Sabemos que, nesse tipo de situação, aparecem pessoas orquestrando promover o caos, mas infelizmente a TV exibiu o povão, aproveitando a facilidade do acesso, efetuando a ação criminosa.
 
As lastimáveis cenas sugerem indagar:
Ali estão ladrões contidos pela polícia?
 
Imaginar malfeitores espalhando diversas maldades é natural, contudo cidadãos, vestindo roupas honestas, como podem cometer saques?
Devolver um troco excessivo, entregar algo que o outro deixou cair, não aceitar ter objetos sem adquiri-los com o próprio empenho faz sentido depender da oportunidade ou necessita ser uma conduta habitual?
 
Conferir senhoras e chefes de família agindo rápido, eu devo confessar, trouxe a pior sensação possível evidenciando o fracasso quase total.
 
Seguimos que exemplos? Onde os valores ficaram?
Marginais deitarem e rolarem nenhuma surpresa motiva, porém aquele que não compõe a sórdida lista jamais deveria permitir se definir um mascarado.
 
* Estuda, trabalha, passeia nossa guerreira sociedade esperando que a ordem garanta o justo direito de ir e vir.
Bandidos ameaçam essa expectativa, eles optam por estradas infames. O episódio dos saques assombra mostrando que muitos aprovam a via perigosa, entretanto, porque falta coragem, decidem, então, aguardar a ocasião propícia.
 
* Caso as portas estejam abertas, alguém maquinar tentar adentrar o local desprotegido destaca que o invasor tornou imprestável sua vida, pois o amanhã recordará pegadas vergonhosas as quais ressaltarão um caráter bem frágil.
 
Virtude, nobreza e honra, saqueadores nunca as conhecem.
Passam os dias guardando torpezas e, ocorrendo uma greve policial, agradecem demais poder utilizar as “máscaras empoeiradas”, todavia correm, preferem, mais uma vez, os holofotes apagados.
 
Afinal de contas, logo voltarão ao eterno teatro que exige usar seus feios disfarces, ótimos atores os quais formam uma coletividade reprovada.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 12/02/2017
Reeditado em 12/02/2017
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