Como me sinto
É uma comparação um tanto quanto estúpida, mas vamos lá ....
Me sinto Antônio Conselheiro, lutando, desarmado, pra morrer degolado, por um crime que não cometeu.
Tentei ser Dom Pedro II, vivendo em meio aos Getúlio Vargas. O pior, os dois terminaram da mesma forma.
Sou a caravela que abre espaço no mar, para a frota passar, mas e se eu afundar? Como ficam os que dependem de mim?
Ter as costas largas é difícil, pois você carrega consigo não só os seus problemas, mas os de quem você quer cuidar também.
Nunca reclamei de ter problemas, mas a sobrecarga deles, está me matando.
Perdi a conta de quantas vezes eu morri hoje ....
E no próprio Antônio Conselheiro, nóis tira força e um aprendizado: Manter os de bem perto, com união e solidariedade. E se preciso, morrer pelo que a gente acredita.