Um "dez" que não se conta
Dez badaladas, nasce o encanto
No décimo dia de doze períodos
Um querer inconsciente, amor não é proibido
Chama que arde no olhar
Inebriante, como o mais belo luar
Dilui qualquer pranto.
Dezenas de dores se vão
Dez cenas lembram que querer não tem chão
Sem contagem, pois, sentir não se mede
São números, dádivas que o tempo concede
Não é algo para sofrer, não fique com sede.
Depois desse tempo, o amanhecer foi de luz
Vontade de ver o amanhã ser melhor
Corações unidos, num total destemor
Tornando mais leve, qualquer cruz.
O futuro não existe, mas se dele eu fosse o senhor
Destemidamente pediria, que este dez
Fosse o mesmo dez, por toda minha vida...