BRASIL 500 ANOS

Quando Cabral aqui chegou já encontrou moradores em toda América e no Nordeste brasileiro.

Os índios que já aqui estavam numa vida simples nas matas.

Próximos de belas cascatas.

Executava os seus plantios em roças de sistemas de queimadas.

Gostavam de pescar e fazer grandes caçadas.

Morando em grandes grupos, onde também os brincavam.

Depois que escravizaram os índios nas lavouras cafeeiras.

Parece que achavam pouco.

Veio o trafico negreiros.

Que trabalhavam forçados.

Da manha ao dia inteiro.

Não tinha salários, sem direito ao dinheiro.

Por cima ainda apanhavam.

Só escutava o berreiro.

Trabalhavam sol a sol.

Em troca não recebiam nada.

Não tinham diversão.

E nem tão pouco morada.

Sua única diversão.

Era o cabo da enxada.

No nordeste brasileiro, hoje quase nada mudou.

Ainda acumula miséria e batalhões de sofredores.

Quem comanda a política.

São os grandes coronéis ou os grandes Doutores.

Dinheiros mal distribuídos o povo vivendo horrores.

O homem do campo é homem pobre.

Maltrapilho e passa fome.

O rico quase não trabalha.

Como é ele dono do dinheiro.

Porém ele é que tem nome.

Peço ao nosso Senhor.

De Grande poder é detentor.

Que mude a mente dos grandes homens administradores.

Que veja a maioria da população.

Sofrendo grandes horrores.

Hoje pelo que vejo.

Quase ninguém tem valor.

Humanismo e ética do mundo já debandaram.

De valores morais jamais disso falaram.

Todos os seres humanos perderam os seus valores.

Inclusiva nada vale

O pobre do professor.

Governador Eugênio Barros, 08/02/2017.

JOSIMAR SIMÃO.