Hoje eu vou chorar
Estou em busca de uma dignidade perdida...
Não a minha, mas a que querem que eu tenha.
Eu tenho olhos e vejo; ouvidos e escuto mais do que queria.
Um coração que pulsa... E em que ritmo? Arrítmico.
Quem é você além de informações insatisfatórias que chegam?
Ainda que fosse mais fácil aceitá-lo através do que me vem,
Tenho tido o cuidado de tentar vê-lo com meus próprios olhos;
Escutá-lo com meus ouvidos, suportá-lo com meu coração;
E tolerado minha ânsia desperta por você.
E você? Que faz? Aceita um nome e uma partícula e conceitua: -Ela!
E ainda não posso rir? Claro que posso! Tua mente não deveria raciocinar? Não? Então fica com o embrulho, eu levo o presente!
Dignidade... Por onde deveria começar? Por ele, o homem? Mas o homem está morrendo! A mulher? Esta nunca viveu, não viverá e tem raiva de quem vive! Tentarei outros... Bem, aquele ali está morto... Literalmente morto! Tem outro lá! Mas ele declarou ódio gratuito e eterno por mim. Resta um, o jogo! O resta um fez a diferença, fez e faz.
Ora! Procurar minha dignidade em outra pessoa? Parece estranho...
Não! Perdi qualquer coisa de mim nos outros, pelos outros e por eles.
Vítima? Nunca! No máximo cúmplice, no máximo!
Como eu não choraria meu bem? Como, se tenho que ter uma dignidade que se ajuste ao teu querer a cada hora? Tenho? Não! Mas sabe, vou contar-lhe um segredo, este sim é maior e mais meu: Eu me perdi... Perdi-me no brilho das tuas palavras e no reflexo da tua imagem.
Eu me perdi em você e por você tenho lutado por uma dignidade que é mais sua que minha, porque a minha realmente só perdi no meu amor por você.
Difícil este amor tão sujeito à distância do seu querer, tão ligado a possibilidades, tão tanto!
Hoje eu vou chorar por sua ausência, seu silêncio, sua não existência, sua irrealidade. Vou chorar porque não consigo conter minha vontade de você... E você, por não ser mais que um sonho meu, se transformou na minha falta de dignidade que me faz chorar.
É, hoje eu vou chorar.
Estou em busca de uma dignidade perdida...
Não a minha, mas a que querem que eu tenha.
Eu tenho olhos e vejo; ouvidos e escuto mais do que queria.
Um coração que pulsa... E em que ritmo? Arrítmico.
Quem é você além de informações insatisfatórias que chegam?
Ainda que fosse mais fácil aceitá-lo através do que me vem,
Tenho tido o cuidado de tentar vê-lo com meus próprios olhos;
Escutá-lo com meus ouvidos, suportá-lo com meu coração;
E tolerado minha ânsia desperta por você.
E você? Que faz? Aceita um nome e uma partícula e conceitua: -Ela!
E ainda não posso rir? Claro que posso! Tua mente não deveria raciocinar? Não? Então fica com o embrulho, eu levo o presente!
Dignidade... Por onde deveria começar? Por ele, o homem? Mas o homem está morrendo! A mulher? Esta nunca viveu, não viverá e tem raiva de quem vive! Tentarei outros... Bem, aquele ali está morto... Literalmente morto! Tem outro lá! Mas ele declarou ódio gratuito e eterno por mim. Resta um, o jogo! O resta um fez a diferença, fez e faz.
Ora! Procurar minha dignidade em outra pessoa? Parece estranho...
Não! Perdi qualquer coisa de mim nos outros, pelos outros e por eles.
Vítima? Nunca! No máximo cúmplice, no máximo!
Como eu não choraria meu bem? Como, se tenho que ter uma dignidade que se ajuste ao teu querer a cada hora? Tenho? Não! Mas sabe, vou contar-lhe um segredo, este sim é maior e mais meu: Eu me perdi... Perdi-me no brilho das tuas palavras e no reflexo da tua imagem.
Eu me perdi em você e por você tenho lutado por uma dignidade que é mais sua que minha, porque a minha realmente só perdi no meu amor por você.
Difícil este amor tão sujeito à distância do seu querer, tão ligado a possibilidades, tão tanto!
Hoje eu vou chorar por sua ausência, seu silêncio, sua não existência, sua irrealidade. Vou chorar porque não consigo conter minha vontade de você... E você, por não ser mais que um sonho meu, se transformou na minha falta de dignidade que me faz chorar.
É, hoje eu vou chorar.