O JOVEM E O MUNDO

A educação sofre as exigências de um mercado de trabalho mais competitivo, e a nação afunda, cada vez mais, em meio à uma crise financeira, social e acadêmica sem precedentes, à medida que o sistema escolar em todo o país segue determinações legislativas geralmente controversas e fora de alinhamento curricular com as imprescindibilidades culturais e as exigências sociais da atualidade para atingir o preferível equilíbrio de necessidades, aspirações e instrução pertinentes, destituídos de uma ampla compreensão dos procedimentos e elementos de conceitos para a mudança de paradigmas que afetam o desenvolvimento curricular para preparar alunos de diversidade sociais distintas para o mundo moderno, que não é somente o Brasil.

Como pais, num país onde a educação qualitativa e objetiva não é uma prioridade de um sistema formativo que resiste a uma reforma educacional consistente, vemos as oportunidades de crescimento social de nossos filhos minguarem diante de um mundo da ciência, da tecnologia e da informação, como se não bastasse a realidade diária do comportamento desordenado e da comunicação conflituosa de adolescentes em escolas de ensino médio, onde o uso de drogas, da intimidação e da violência são fatores presentes.

Os comportamentos de formas padronizadas de conflito dos jovens, originam-se na construção social da adolescência, nas configurações convencionais, comunitárias e nos costumes familiares.

A consequente convivência do adolescente com os pais, gera conflitos interpessoais, as vezes, diários com a família pelo desejo natural de balancear a autonomia e o desejo de independência com as circunstâncias práticas de viver com a família.

Da mesma forma que a família, a escola e os bairros dos centros urbanos influenciam na formação de divergência e hostilidade nesta interação entre as práticas de comunicações conflituosas nos adolescentes, o que nos remete a uma observação crítica para combinar esses comportamentos numa proposição metateórica pertinente ao âmbito social da juventude que preconiza o envolvimento dos jovens em tais situações de comunicação conflituosa por proporcioná-los com os meios para a reorganização grupal com demonstrações de poder, com a finalidade de experimentar e sondar a autoridade da convenção sociofamiliar.

O princípio das expressões da infância é construído com um objetivo sociopolítico e, para manter e transformar o mundo social dos jovens, é necessário compreender como os adolescentes no ensino médio num ambiente alicerçado na comunidade com o padrão e poder relacionados à idade, interpretam a realidade e agem comumente, tornando imprescindível facilitar o diálogo no contexto da aprendizagem transformadora, inserindo a reflexão crítica, o raciocínio sistêmico e o olhar compartilhado, buscando conceber uma mudança de modelo na consciência pessoal, social, nas decisões e no comportamento, proporcionando ao jovem a chance de entender como as pessoas podem se relacionar de uma maneira mais empática e consciente considerando que compartilhamos de ideais de um mundo comum, que residem no desejo central de cada ser humano.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 05/02/2017
Reeditado em 06/02/2017
Código do texto: T5903796
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