Chapter 6 – Sonhos, Devaneios e Coisas do Gênero

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- Haha, me solta amor

Ela diz, com olhares penetrantes e simplesmente sensacionais, deitada perto de mim, eu a abraço, aproveito o momento e curto sua companhia, porque sei que ela é passageira, foram longuíssimos 2 meses viajando, e vale ressaltar que o Canadá é incrível e cada vez mais eu me apaixono por essa mulher, mulher simples, com poucas pretensões, mas gigante em ações que me deixam com cara de bobo, fico pasmo ao saber que tenho a sua companhia, e as horas passam.

- Vamos nos atrasar se você continuar escrevendo no seu computador, vamos, temos que fazer o Check-out e irmos ao aeroporto.

E eu aqui pensando em como eu tenho sorte. Sou o tipo de pessoa que segundos viram horas na minha cabeça, aquele momento que tudo para, fica em câmera lenta, e eu posso desfrutar de toda a visão que eu quiser.

Me arrumo, boto o notebook na bolsa, ajeito meu passaporte, minha carteira, chaves, celular e penso: “ok está tudo aqui”, boto a bolsa nas costas e sigo para a porta, ela já desceu, e a única pessoa que reside naquele corredor, sou eu, olho para trás, tudo apagado, e reflito, um ataque de lembranças surge em minha mente, lembro de risos, olhares, respirações pesadas, amores, beijos e ânsias, me sinto contente por tudo que rolou naquele quarto nesses longos 2 meses, apago a luz e fecho a porta. Sempre tento pensar nesses tipos de cenas para minha vida, uma vida que eu quero muito ter por aí viajando com a pessoa que amo, descobrindo lugares e descobrindo mais e mais que eu quero sua companhia, tenho a consciência que esse futuro é breve, e ele baterá a nossa porta, e nos conquistá-lo-emos de uma maneira tão incrível que a cada dia que se passa, você será eternamente grato pelas dificuldades que aprendeste e pelo que viveste que agora se tornaste o que és hoje.

Um sábio me disse que se ele pudesse voltar no tempo, faria diferente, eu acredito que não seja assim sempre, porque se pararmos para pensar que se soubéssemos antes, o que sabemos hoje, nós provavelmente não teríamos cometido aquele erro, então não aprenderíamos com aquela prova. Ted Mosby nos mostra infindáveis lições de vida que sempre podemos parar para refleti-las um pouco.

E eu continuo meu caminho, talvez a passos de formiga, mas sempre em frente, o destino nos mostra muita coisa, já foi dito que orbitamos em um mundo de 24 horas e 365 dias, e que bom, nesse curto tempo, podem-se acontecer inacreditáveis eventos, e que com esse passo devagar, que rotulas, ou então esse passo em falso, para trás, que tens essa sensação, seja somente para que andemos uns 15 afronte.

- Daniel Humphrey

Daniel Humphrey
Enviado por Daniel Humphrey em 02/02/2017
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