Julgamento

Barganho no inacreditável enterro do minha alma. O julgamento está próximo e meu fim não existe.

A eternidade preso em vidas que não estão vivas, sobrevivendo , ano após ano, contando as horas pra esvaziar a casca apodrecida de esperança.

Os insultos que deixei, apenas protegendo aquilo que me fazia sentir o que eu não sabia apreciar.

E os sonhos que chorei nos cigarros em minha insônias, as dores que larguei nas garrafas jogadas no caminho de casa, me ensinaram o desprezo, me tornei o desprezível, me desfiz do passado arruinado pela inocência que crescer

Leandro França
Enviado por Leandro França em 30/01/2017
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