Julgamento
Barganho no inacreditável enterro do minha alma. O julgamento está próximo e meu fim não existe.
A eternidade preso em vidas que não estão vivas, sobrevivendo , ano após ano, contando as horas pra esvaziar a casca apodrecida de esperança.
Os insultos que deixei, apenas protegendo aquilo que me fazia sentir o que eu não sabia apreciar.
E os sonhos que chorei nos cigarros em minha insônias, as dores que larguei nas garrafas jogadas no caminho de casa, me ensinaram o desprezo, me tornei o desprezível, me desfiz do passado arruinado pela inocência que crescer