Em casa. 22 de janeiro de 2017

Nem sei mesmo o motivo pelo qual escrevo, agora. Ele saiu, e tentei me distrair. Na verdade, bem verdade, minha alma precisava estar só. E aquietou-se.

Cada um e o direito de encontrar-se aonde quer que esteja. Daqui a pouco e ele volta. Quero só estar em paz. Plena paz. Comigo, em mim.

Tantas situações por esses dias, tantos momentos. A vida é tão bela...

a brisa do vento faz a mim companhia. E quão agradável é a calma que está em tudo...

a música é o céu – grandiosa...

os dias e as sucessões de acontecimentos. Basta, a tudo, apenas a serenidade...

deixar rolar as lágrimas que simplesmente caem...

o vento e a melodia do som que toca fundo...

e tudo traz calma...

dona de mim, com a paz que me é cara, e fortaleza sem fim...

claridade, é o que vejo – ainda que sob o escuro da noite agradabilíssima que se faz...

o merecimento a essa alma que chora... e cresce...

quero os dias todos assim, em paz e perfeita consciência sobre a superficialidade de meros momentos e a transcendência de tantos outros.

O sentido da caminhada...

simplesmente em frente... seguindo... adiante... em paz, sempre em paz...

Fernanda Paixão