Turbilhão de sensações
O amor...
Ah Amor...
Como acreditamos no amor.
Acreditamos tanto que o chamamos de Vida.
A Vida...
Ah Vida como eu acreditamos na Vida.
Acreditamos ao ponto de morrer ou matar por ela (e).
O querer...
Ah o querer.
Queremos tanto quanto uma mãe quer um filho.
E tanto que dói cada um dos ossos a vontade não saciada.
Desejamos como se deseja água no deserto.
Como se deseja salvação no inferno.
Mas o silêncio vem e não apenas nos ensurdece.
O silêncio cega, paralisa, esfria, imobiliza.
Nos faz por um tempo vegetar.
Até que em um belo dia voltemos no amor acreditar.