DO QUE OPTAMOS SER (Série Reflexiva) ROBERTA LESSA/CARLOS BRASÍLIO CONDE
Ser o que somos:
Seres humanos, seres de verdades fabricadas, de desejos aplicáveis, seres que se tramam em redes de tessituras diversas e que se complementam, seres que sequer se percebem estarem em eternos estado de eterno movimento auto lapidação. desejando por tantas vezes deter poderes através de sua trajetória limitada e de breve passagem.
Ser o que desejamos:
Seres humanos, seres de maldades fabricadas, de lampejos adoráveis, seres que se armam de sonoridades diversas e que se implementam, seres que sequer se percebem estarem em internos momentos de auto preservação, almejando por tantas vezes reter saberes através de sua história indeterminada e de breve linhagem.
Ser o que vemos:
Seres humanos, seres de liberdades modificadas, de ensejos apreciáveis, seres que se amam de vontades diversas e se alimentam, seres que sequer se percebem estarem em maternos instantes de auto observação, caminhando por tantas vezes ater dizeres através de sua memória contemplada e de breve libertinagem.
Ser o que queremos:
Seres humanos, seres de veracidades lapidadas, de bordejos memoráveis, seres que se encantam de criatividades reversas e se orientam, seres que sequer se percebem mirarem em fraternos lugares de auto comiseração, adentrando por tantas vezes rebater fazeres através de sua glória retificada e de breve postagem.
Ser o que cremos:
Seres humanos, seres de lealdades moldadas de realejos indecifráveis, seres que se armam de diversidades adversas e se propagam seres que sequer se percebem rolagem em alternas coragem de auto retaliação, perpetuando por tantas vezes rever sabores através de sua oratória exemplificada e de breve linhagem.
Ser o que mostramos:
Seres humanos, seres de conectividades alcançadas de arranjos incalculáveis, seres que se rimam de inverdades emersas e se somam, seres que sequer se percebem sondagem em contornos altares de auto reconciliação, rememorando por tantas vezes perceber conteres através de sua moratória utilizada e de breve linguagem.
Ser o que optamos:
Seres humanos, seres de unidades somadas de despojos insondáveis, seres que se remendam de saudades submersas e se flagram, seres que sequer se percebem voltagem em retornos molares de auto prescrição, agonizando por tantas vezes carecer viveres através de sua contraditória realizada e de breve abordagem.
Percebo o quanto necessitamos de preenchimentos de nossos próprios vazios com algo além do que sequer imaginemos conter internamente. Tanto à apreender e absorvemos tão somente o superficial.
Há seres desejosos que toda essa condição se transmute em sapiência
EM DIÁLOGO COM O PENSADOR E QUERIDO AMIGO CARLOS BRASÍLIO CONDE