O ESSENCIAL PARA A VIDA

Não consigo entender a necessidade que algumas pessoas têm de se sentir superior às outras. De usar as outras. De fazer com que outras se sintam mal.

Não entra na minha cabeça qual é a dificuldade de perceber que somos todos iguais. Sim. Isso mesmo. Somos todos iguais. Todos sofremos na vida. E não há sofrimento maior ou menor. Cada dor é única e não há comparação.

Qual é a dificuldade de assumir a consequência de seus atos? Sim, claro. Errar é humano. Se arrepender e ver que errou é ótimo. Mas o mundo não gira em torno de uma única pessoa. E o restante da humanidade não tem que esperar a boa vontade de um só.

O tempo passa. A vida passa. E se não damos valor a quem está ao nosso lado, um dia alguém certamente dará. Isso é fato. O arrependimento não vale de nada. Tentar apagar o que fez de errado não dá. A única coisa que resta é aceitar a perda.

E por qual motivo alguns insistem em culpar o outro por seu próprio erro? Não é justo sabe. É desumano fazer alguém sofrer por algo que não fez.

Dinheiro é bom? Muito bom. Mas qual é a necessidade de sermos ricos? Por que temos que seguir a “cartilha da vida” da sociedade? Não, ninguém é obrigado a nada. Absolutamente nada. Se casar, ter filhos e um emprego com status social é realizador para alguns, mas não para todos.

Esse tal de status social e esse tal de dinheiro acabam com a humanidade. Destroem o mundo. E por que isso não é algo discutido por aí? Por que o dinheiro é mais importante que a empatia. Por que o status é mais importante que se sentir bem? Quando o mundo descobrir o que é respeito, o que é amor, e o que é empatia seremos um povo mais feliz. E no final das contas, a única coisa que é preciso pra mudar é a educação. Pois só com educação é possível compreender o que é fundamental para ser feliz. O essencial na vida não é palpável, é invisível aos olhos.

Helenna Bernardi
Enviado por Helenna Bernardi em 11/01/2017
Reeditado em 11/01/2017
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