O ESSENCIAL PARA A VIDA
Não consigo entender a necessidade que algumas pessoas têm de se sentir superior às outras. De usar as outras. De fazer com que outras se sintam mal.
Não entra na minha cabeça qual é a dificuldade de perceber que somos todos iguais. Sim. Isso mesmo. Somos todos iguais. Todos sofremos na vida. E não há sofrimento maior ou menor. Cada dor é única e não há comparação.
Qual é a dificuldade de assumir a consequência de seus atos? Sim, claro. Errar é humano. Se arrepender e ver que errou é ótimo. Mas o mundo não gira em torno de uma única pessoa. E o restante da humanidade não tem que esperar a boa vontade de um só.
O tempo passa. A vida passa. E se não damos valor a quem está ao nosso lado, um dia alguém certamente dará. Isso é fato. O arrependimento não vale de nada. Tentar apagar o que fez de errado não dá. A única coisa que resta é aceitar a perda.
E por qual motivo alguns insistem em culpar o outro por seu próprio erro? Não é justo sabe. É desumano fazer alguém sofrer por algo que não fez.
Dinheiro é bom? Muito bom. Mas qual é a necessidade de sermos ricos? Por que temos que seguir a “cartilha da vida” da sociedade? Não, ninguém é obrigado a nada. Absolutamente nada. Se casar, ter filhos e um emprego com status social é realizador para alguns, mas não para todos.
Esse tal de status social e esse tal de dinheiro acabam com a humanidade. Destroem o mundo. E por que isso não é algo discutido por aí? Por que o dinheiro é mais importante que a empatia. Por que o status é mais importante que se sentir bem? Quando o mundo descobrir o que é respeito, o que é amor, e o que é empatia seremos um povo mais feliz. E no final das contas, a única coisa que é preciso pra mudar é a educação. Pois só com educação é possível compreender o que é fundamental para ser feliz. O essencial na vida não é palpável, é invisível aos olhos.