PENSAR É VIVER
Pensar é preciso. Pensar é natural. Não só de humanos; a natureza pensa; outros animais pensam. Não como pensam humanos. Talvez, melhor.
Pensar aproxima-nos do sabido e do não sabido. E do nunca sabido. Do sabido e do não sabido, sempre aproximação. Do nunca sabido, também, mas sempre distante. O nunca sabido, não sabido, sempre será. Distância perpétua; ignorância vivida, raramente admitida.
Pensar torna-nos melhor. Pensando vivemos com um pouco de nós mesmos. Quando não pensamos sobre nossas ações, agimos a partir do que outros pensaram. Outros pensam por nós.
Pensar é o motor de nossas ações. Certas e erradas. Pensar não é garantia de segurança. Não pensar, menos ainda. Pensamos por pensar e pensamos para avançar.
Pensar transforma-se em outros movimentos subjetivos, mentais, cognitivos, ou nenhum destes. Gostamos de acreditar que nossos argumentos, emprestados de outros, fazem-nos pensar melhor. Mais argumentos, mais leituras, mais experiências, mais saber sabido, mais e melhor pensamos. Nem sempre. Mas, talvez, nem isso sabemos.
Pensar, ainda é, incolor, indolor, invisível, impenetrável a ‘olho nu’. Somente a cada um de nós pertence. Ou não.