Você não é o que você faz
Desde quando nascemos os nossos tutores já diziam que para ser alguém na vida é preciso estudar, a sociedade cobra isso. O interessante que não há uma separação o que a pessoa é do que ela faz, quando perguntamos a alguém para falar de si ela começará falando o que ela faz e não o que ela é de fato, começa falando que é universitária, engenheira, musicista, advogada, psicóloga e ainda acrescenta seus cursos e suas tarefas diárias; assim por diante. Portanto o que você faz se torna mais importante do que você é, e as pessoas agem assim boa parte das suas vidas saber o que a pessoa é de fato deixam para o final, primeiro querem saber o que fazem, e quanto mais coisas “interessantes” classificarão como pessoas importantes.
Tudo isso é para buscar um motivo para a existência de cada ser além da pressão da sociedade, precisamos achar um motivo para a nossa existência se não vamos questionar o que fazemos aqui. Mas ter consciência que não somos o que fazemos, faz buscar um motivo real da nossa existência. Além de nos preparar psicologicamente para a aposentadoria, se acreditarmos que aquilo que fazemos é o que somos a vida toda, quando chegar na aposentadoria deixaremos de fazer aquilo que acreditamos ser. Portanto, acreditaríamos que não somos mais ninguém na vida, acreditaríamos que não servimos para mais nada, acreditaríamos que a nossa existência acabou, em seguida a depressão.
Não precisamos estudar e nem ser um atarefado para ser alguém na vida já somos alguém desde quando nascemos, um ser único com suas características únicas, existirão pessoas com características físicas parecidas e iguais, mas nunca serão idênticas por dentro. Nós somos seres insubstituíveis, cada um é único em sua essência.