Ciclo

Ouço dizer constantemente: é preciso fechar ciclos. E eu aqui sempre obedecendo à ordem natural das coisas, deixando que os ciclos se encerrem por força própria. Permita-me desconstruir algumas “certezas”. Permita-me, pois, encerrar o que por ora não me atrai. É ano novo, amor, permita-me ser nova também. Ainda há muita novidade em mim, permita-me conhecer. Permita-me desvencilhar desse ano-vendaval. De peito aberto vou indo em busca da minha paz, do meu equilíbrio. Fica decretado, que hoje o novo se inicia em mim, o novo eu, o novo ciclo, o novo amor, os novos sonhos, os novos projetos. O novo ano se iniciou marcado por uma reflexão de uma frase do Leandro Karnal: “Mudar é difícil, não mudar é fatal.” Quão forte é isso! Ou você opta por enfrentar a dificuldade e se desconstrói, ou está fadado a ser o mesmo para sempre, que segundo ele é uma fatalidade, característica do que é inevitável. Assusta-me pensar que se eu não tomo as rédeas do que sou e daquilo que pretendo ser, serei para sempre a mesma. Pautada nisso, ouso-me desprender do que por vezes anda obsoleto, ouso ainda me permitir a viver coisas novas, me fazer nova... Ciclo que se fecha. Ciclo que se inicia. Ciclo repleto de boas expectativas. Que seja leve! Que traga paz! Repito: que seja leve! Que traga paz!