letras de um poeta suicida
Pobres pessoas que acham que simples é o conflito com aqueles que tapam os ouvidos.. Ali inerte,
Respirando fundo, o latejar físico,
Os pensamentos ? Ah! os pensamentos, tão singelos... Mas que tiram a sanidade...
Gritar? Gritar até perder a voz... Na consciência..
Pois permaneço inerte,
Sentindo cada fragmento do tempo como navalhas a cortar a pele, cortes vagos,
Que abri fissuras cada vez maiores na alma,
A ânsia de libertar explode mas... É absorvida e se aquieta,
Deitar e esquecer por instantes...
Acreditar no inevitável, se resume em paciência. Por que para aqueles que olham é incompreensível a espera?
A calma me fez parte,
Único rebater ao que carrego aos dias.