A minha experiência interior com o divino

O Homem e os raios cósmicos.

Eu imaginei o Céu como sendo Deus o Homem e os raios cósmicos.

-Raios cósmicos.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Raio_c%C3%B3smico

Os raios cósmicos são:

Raio cósmico

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Fluxo de raios cósmicos

Raios cósmicos são partículas extremamente penetrantes, dotadas de alta energia, que se deslocam a velocidades próximas à da luz no espaço sideral. Portanto, raios cósmicos não são raios,

mas partículas.

Essas partículas, ao chegarem à Terra, colidem com os núcleos dos átomos da atmosfera, a cerca de 10 mil metros acima da superfície do planeta, e dão origem a outras partículas, formando

uma “chuva” de partículas com menos energia, os chamados raios cósmicos secundários.

O número de partículas que chegam ao nível do mar, em média, é de uma partícula por segundo em cada centímetro quadrado.

Os raios cósmicos secundários são inofensivos à vida na Terra, mas os raios cósmicos primários são perigosos para os astronautas no espaço.

Índice

1 História

1.1 No Brasil

2 Observações

3 Origem

4 A importância das pesquisas

5 Telescópio

6 Ver também

7 Referências

8 Ligações externas

História

Por volta de 1900, Charles Wilson, Julius Elster e Hans Geitel, notaram que a condutividade de ar contido num eletroscópio de folhas de ouro permanecia constante, apesar de serem retirados

íons por meio de um campo elétrico. Estudando o assunto, concluíram que algum agente desconhecido produzia constantemente novos íons. A principio se pensou que a ionização do ar fosse

causada pela influência de materiais radioativos. Sendo assim, a ionização deveria diminuir com o aumento de altitude.

Entre 1911 e 1913, Victor Franz Hess e Werner Kolhörster, observaram que, à medida que um contador Geiger se afastava da superfície da Terra e dos isótopos radioativos que nela ocorrem

naturalmente, a contagem de radiação diminuía. Na Torre Eiffel, por exemplo, a contagem era inferior à da superfície. Para investigar esse fenômeno, ele foi levando os contadores a altitudes

cada vez maiores, por meio de balões carregados de detectores de radiação. A partir de certa altura, ele verificou que a contagem de radiação aumentava fortemente e não poderia estar saindo

da Terra, deveria vir de algum ponto do espaço. Hess concluiu, após as suas investigações, que a ionização observada era devida à ação de uma radiação desconhecida, altamente penetrante,

provinda do espaço. Deu a ela o nome de “raios cósmicos”, como são conhecidos até hoje, e recebeu o prêmio Nobel de Física em 1936 por essa descoberta.[1]

No Brasil

No Brasil, a pesquisa dos raios cósmicos começou em 1934 com a produção de trabalhos de dois importantes centros de pesquisa, o Instituto Nacional de Tecnologia, no Rio de Janeiro, e a

Universidade de São Paulo. No Rio de Janeiro, o instituto era coordenado por Bernardo Gross, que se dedicou inicialmente aos estudos teóricos dos raios cósmicos. Em São Paulo, o

Departamento de Física foi organizado por dois cientistas estrangeiros, o ítalo-russo Gleb Wataghin e italiano Giuseppe Occhialini, direcionando as pesquisas experimentais e teóricas para as

áreas de radiação cósmica e física nuclear.

Após terem sido paralisadas durante a Segunda Guerra Mundial, as pesquisas sobre raios cósmicos foram retomadas e vários físicos brasileiros foram trabalhar no exterior. Em 1946, César

Lattes foi convidado por Giuseppe Occhialini para trabalhar na Universidade de Bristol, na Inglaterra, no grupo de Cecil Powell. Em 1947, Lattes, Powell e Occhialini, a partir de análises de

raios cósmicos, descobriram um méson, subpartícula que foi chamada de méson-pi, ou píon. Logo após, Lattes descobriu como fazer a produção artificial dessas subpartículas em um

acelerador. Lattes ajudou na criação de novas instituições científicas no Brasil, como o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e o Conselho Nacional de Pesquisas.

Observações

Representação artística da RHESSI observando o Sol.

A princípio pensava-se que eram formados de fótons dotados de intensa energia, mas após estudos mais profundos, principalmente depois que foi possível observá-los por meio de foguetes e

satélites, chegou-se a conclusão que esse tipo de radiação era formado por partículas de natureza distinta: os raios primários e os raios cósmicos secundários.

Os primários são formados em sua maior parte de prótons, tendo também certa proporção de partículas e uma percentagem muito pequena de núcleos mais pesados. São esses que têm

origem cósmica e, viajando próximos da velocidade da luz, penetram nas altas camadas da atmosfera e chocam-se com os átomos da mesma, formando a radiação secundária que é formada

inicialmente por hádrons e píons. Decaimentos dos píons geram múons, neutrinos e fótons. Fótons, por sua vez, geram pares elétron-pósitron que formam a componente eletromagnética do

chuveiro.

Os raios cósmicos de origem solar são raios com energia relativamente baixa. A composição média é igual a do próprio Sol. Os raios cósmicos solares variam de intensidade e espectro com os

eventos solares. O aumento de raios cósmicos solares é seguido de diminuição dos outros raios cósmicos. Estas diminuições são devidas ao vento solar que, com seu campo magnético, atrai os

outros raios cósmicos para longe do Sol e da Terra. Essa diminuição é chamada de Forbush, nome do físico que descobriu esse fenômeno. A taxa de diminuição de Forbush tende a seguir o

ciclo solar de 11 anos.

Os núcleos que compõem os raios cósmicos podem viajar de suas fontes distantes à Terra pela baixa densidade de matéria no espaço. Os núcleos interagem fortemente com outra matéria,

assim como quando entram na Terra e colidem com os núcleos de gases atmosféricos. Essas colisões resultam na produção de píons, káons e mésons, por exemplo. O méson se deteriora em

múon, que é radiação de ionização e pode facilmente ser detectado.

Muitas partículas foram descobertas com a observação dos raios cósmicos. O "múon" que foi visto por Carl Anderson é muito parecido com o elétron, só que mais pesado e de vida média

curta. São partículas secundárias, formadas nas colisões com o ar ou com as paredes da câmara usada para detectá-los. De curta vida média, o múon se transforma em um elétron e dois

neutrinos.

Os raios cósmicos são também responsáveis pela produção continua de isótopos instáveis na atmosfera, tal como o carbono 14. Os raios cósmicos mantém o nível de carbono 14 constantes na

atmosfera (70 toneladas) no mínimo há 100.000 anos. Este é um fator importante para as datações usadas na arqueologia.

Origem

Embora os raios cósmicos continuem representando um enigma, já que suas partículas são desviadas inúmeras vezes em suas trajetórias pelos campos magnéticos do meio interestelar,

perdendo toda indicação de onde partiram. É provável que grande parte dos raios cósmicos se origine de fonte extrassolar dentro da galáxia. Entretanto, o fato de alguns raios cósmicos

possuírem energia extremamente elevada fornece evidência de que pelo menos alguns possam ter origem extragaláctica.

Se for possível descobrir como são gerados e de onde vêm os raios cósmicos e como as partículas são aceleradas, talvez os cientistas possam reproduzir o fenômeno em laboratório e descobrir

segredos do universo que ainda não foram desvendados. As partículas que chegam à Terra com energia bilhões de vezes superiores à maior energia alcançada nos maiores aceleradores que

existem, são fontes que têm auxiliado os físicos no conhecimento do átomo. Muitas partículas foram descobertas com a observação dos raios cósmicos, como todos os tipos de mésons

conhecidos, por exemplo.

A importância das pesquisas

Na tentativa de solucionar enigmas, os especialistas em raios cósmicos estão criando "observatórios" de raios cósmicos.

Os raios cósmicos possuem energia numa faixa que se estende de 109 a 1021 eV (elétron-volts).

As partículas de energia baixa caem na Terra num fluxo frequente, mas as partículas de alta energia (Zévatrons) são raras e caem numa taxa de uma por quilômetro quadrado por ano ou, às

vezes, por século.

A rede de detecção de partículas no Japão, que cobre uma área de 100 quilômetros quadrados, tem capacidade para analisar no máximo uma partícula por ano e somente 20 partículas com

energia acima de 1020 eV foram detectadas.

O Observatório Pierre Auger de Raios Cósmicos, um empreendimento científico internacional, foi criado com o objetivo principal de estudar a direção de chegada e o espectro de energia dos

raios cósmicos acima de 1019 eV como função da sua composição. O físico francês homenageado com o nome do projeto, descobriu o fenômeno batizado como “chuveiro atmosférico".

Equipamentos eletrônicos de última geração, novas técnicas de análise e sofisticados equipamentos de comunicação e de informática, permitem aos pesquisadores identificar os raios

cósmicos, analisar e interpretar os dados relativos à sua composição e comportamento. O laboratório a céu aberto do Observatório Pierre Auger ocupa 3 mil quilômetros quadrados de uma

área desértica da Argentina, onde estão espalhados 1.600 tanques detectores de superfície e 24 telescópios.

Tanques detectores de superfície

Os tanques de alta tecnologia estão espalhados a uma distancia de 1,5 km uns dos outros e contendo 12 toneladas de água com altíssimo grau de pureza, para evitar o crescimento de bactérias.

Cada tanque está equipado com diversos dispositivos tecnológicos sofisticados: detectores ópticos de fluorescência, detectores de partículas e com GPS (sistema de posicionamento global)

que funciona como um relógio de alta precisão, indicando, em bilionésimos de segundo, o tempo que a "chuva" de partículas leva para chegar à superfície. A comunicação entre os tanques é

feita por meio de antenas de telefonia celular e as informações são transmitidas aos computadores conectados ao sistema. Toda essa eletrônica é alimentada com energia autônoma por

baterias e painéis solares, tecnologia desenvolvida pela Nasa para viagens espaciais.

Uma das técnicas empregada nos detectores é baseada no Efeito Cherenkov. O efeito é observado quando uma partícula ultra-energética (como as dos raios cósmicos) atravessa um meio

transparente como a água e cria uma luz que se espalha na forma de um cone a partir do ponto onde moléculas de água e a partícula se chocam. Com o auxílio de tubos fotomultiplicadores, a

luz gerada pode ser vista.

Paralelamente, os telescópios também registram a radiação e a intensidade da "chuva" de partículas.

Uma técnica baseada no que se conhece como fluorescência atmosférica, um fenômeno que acontece quando uma partícula carregada colide com as moléculas da atmosfera. No caso do

nitrogênio, o principal componente do ar, uma luz azulada é produzida. Em noites sem luar é possível ver a luz produzida usando fotomultiplicadores. Quatro "olhos", posicionados nas

extremidades da rede de detectores, investigam o céu em noites sem luar, buscando a luz emitida pelas moléculas de nitrogênio do ar que interagem com as "chuvas de partículas". Cada

"olho" contém seis telescópios, formados por uma "colmeia" de espelhos que capta essa radiação tênue e a joga sobre 440 sensores para ser amplificada. Esse equipamento é capaz de detectar

uma lâmpada de quatro watts, (como aquelas de árvores de Natal), a 15 km de distância.

Através do sistema de comunicação, as informações geradas tanto pelos tanques quanto pelos telescópios são imediatamente cruzadas, o que gera uma massa de dados extremamente rica. A

partir daí, tem início o trabalho de análise e interpretação das informações por parte da equipe de pesquisadores.

Ampliando-se a área de detecção de raios cósmicos aumentam-se as chances de se conhecer melhor a radiação cósmica. Será possível também compreender como se comporta o seu espectro.

Uma estabilidade no espectro indica que a fonte se encontra num processo primordial do Universo. A falta de atenuação do espectro indica uma fonte próxima no tempo e no espaço.

O estudo dos raios cósmicos gera uma grande quantidade de informações sobre a interação nuclear das partículas de alta energia. Além disso, a investigação dos raios cósmicos é importante

para o estudo de problemas cosmológicos e astrofísicos, tais como as propriedades das fontes dos raios cósmicos e do meio em que se propagam.

Apesar dos aceleradores de partículas possuírem um papel importante na investigação das propriedades das partículas elementares, os raios cósmicos continuam sendo a única fonte de

partículas de altíssima energia.

Telescópio

O grupo de Raios Cósmicos da UFABC, orientado pelo professor Marcelo Augusto Leigui de Oliveira, está desenvolvendo um novo telescópio compacto capaz de detectar a luz de

fluorescência gerada por raios cósmicos, o Monitor de Radiação Atmosférica (MonRAt).

Segundo o professor Marcelo, o equipamento está próximo de ser finalizado e logo entrará em fase de testes. “Os testes serão realizados em nosso laboratório por meio do uso de um laser”,

conta. Nesta primeira fase o telescópio irá detectar o feixe de luz por um caminho conhecido.

Na segunda etapa a equipe vai poder ir a campo, durante a noite, e examinar os rastros de luzes originados pelos raios cósmicos. “Os raios cósmicos interagem na atmosfera da Terra formando

milhões de partículas. O telescópio poderá detectar os traços de luz deixados por estas partículas na atmosfera”.

O objetivo do projeto é contribuir na solução de um problema em aberto da física, a origem dos raios cósmicos de mais alta energia. Para se ter uma ideia, o raio cósmico de maior energia já

encontrado até hoje tem 10 mil vezes mais energia do que o feixe do LHC, o poderoso acelerador de partículas, considerado a maior máquina do planeta e uns dos grandes experimentos da

história.

-Homem.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem

O homem é:

Homem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Homem (desambiguação).

Homem de Vitrúvio por Leonardo da Vinci (1485/90, Veneza, Gallerie dell' Accademia)

Um homem é um ser humano do gênero masculino, um adulto, animal bípede da ordem dos primatas pertencente à subespécie Homo sapiens. Menino é o termo usado para uma criança

humana do gênero masculino e os termos rapaz ou moço para um macho humano adolescente ou jovem adulto, correspondem a 50,5% da população humana mundial. O termo Homem, com

inicial maiúscula, pode ser utilizado ainda para se referir ao ser humano de maneira geral, seja ele homem ou mulher.[1][2][3]

Índice

1 Idade e terminologia

2 Biologia e gênero

3 Ver também

4 Referências

5 Ligações externas

Idade e terminologia

Símbolo do sexo masculino

A condição de homem é normalmente vinculada ao período da vida após a juventude, pelo menos fisicamente, durante a puberdade. Um menino é uma criança humana masculina. Para

muitos, a palavra homem implicam um determinado grau de maturidade e a responsabilidade que homens jovens em especial não se sentem pronto para tal; contudo, também podem se

sentir demasiado velhos para serem chamados de menino, por esta razão, muitos evitam usar o homem ou o menino para descrever um homem jovem e preferem termos mais coloquiais tais

como rapaz, cara e gajo.[4]

Os filósofos gregos buscaram durante séculos a definição exata do que é um homem, sendo a mais conhecida a que o descreve como "um bípede implume" (duas pernas e sem penas). E

Aristóteles a concebeu quando afirmou que o Homem é o animal racional. Essa definição vale para ambos os sexos, pois ambos são racionais, obviamente.

O feminismo critica a utilização do termo Homem como sinônimo de ser humano designando toda a espécie. Reivindica o uso do mesmo, exclusivamente, como oposição a mulher

(significando então apenas ser humano do sexo e/ou do gênero masculino).

Biologia e gênero

Cariótipo típico de um homem com 22 pares de cromossomo autossômicos e um cromossomo X e um Y.

Os seres humanos exibem dimorfismo sexual em muitas características, das quais diversas não apresentam nenhuma ligação direta com a habilidade reprodutiva, porém a maioria destas

característica têm um papel na atração sexual. A maioria das expressões do dimorfismo sexual, nos seres humanos, são encontradas na altura, no peso, e na estrutura do corpo, onde o homem

geralmente apresenta portes maiores comparado a sua fêmea, a mulher.

Alguns exemplos dos caracteres sexuais secundários masculinos, nos seres humanos, adquiridos com a passagem da puberdade, como: aumento da quantidade de pelo no corpo,

desenvolvimento de pelos na zona abdominal, barba, em média mãos e pés maiores que das mulheres, ombros e tórax mais largos, estrutura mais pesada do Crânio e dos ossos, maior massa

múscular, Pomo-de-adão proeminente e voz grave e depósitos da gordura principalmente em torno do abdômen e da cintura.[4]

Nos termos da biologia, os órgãos sexuais masculinos estão envolvidos no sistema reprodutivo, consistindo de pénis, Ducto ejaculatório, testículos, ducto deferente e glândulas anexas como a

Próstata. A função do sistema reprodutivo masculino é de produzir o sémen que carrega o gameta masculino, o espermatozóide, e assim a informação genética, para que possa se unir a um

gameta feminino, o óvulo, no útero uma mulher. O espermatozoide entra no útero e então nada até às trompas de falópio da mulher onde se encontra o óvulo e o fertiliza, que

posteriormente se tornará um embrião, mas o sistema reprodutivo masculino não apresenta nenhum papel essencial durante a gestação.

O estudo da reprodução masculina e de órgãos associados é chamado Andrologia. A maioria, mas não todos, homens têm o cariótipo 46/XY. A presença de um número atípica dos

cromossomos é chamada Aneuploidia, e os cromossomas sexuais extra podem causar a síndrome XXY ou a Síndrome XYY nos homens.

No geral, os homens sofrem de muitas das mesmas doenças que mulheres. No entanto, há algumas doenças sexo-relacionadas que ocorrem unicamente ou mais frequentemente nos homens.

Também, algumas doenças de idade-relacionadas como Mal de Alzheimer que parecem ser menos comuns entre os homens.[5]

Nem sempre os fatores biológicos são suficientemente claros para determinar o género de uma pessoa. No caso das pessoas que apresentam intersexualidade (que misturaram características

físicas e/ou genéticas dos dois géneros) podem ser usados outros critérios para justificar a decisão. Em termos legais esta decisão é tomada por terceiros pois, obviamente, um bebé não tem

capacidade de a tomar e há a obrigação legal de classificar os cidadãos em termos de sexo. Há também pessoas que têm uma psicologia tipicamente feminina e/ou se sentem socialmente

como mulheres na totalidade ou em diversos graus, ver transgénero e transexualidade.

-Deus.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Deus

Deus é:

Deus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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As referências deste artigo necessitam de formatação (desde dezembro de 2016). Por favor, utilize fontes apropriadas contendo referência ao título, autor, data e fonte de publicação

do trabalho para que o artigo permaneça verificável no futuro.

Nota: Este artigo é sobre Deus de uma perspectiva monoteísta. Veja divindade para informações do ponto de vista não monoteísta. Veja também o artigo deidade. Para outros significados da

palavra, veja Deus (desambiguação).

Parte de uma série sobre

Deus

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Conceitos gerais

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Concepções específicas

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Concepções religiosas

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Termos relacionados

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Experiências e práticas

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Tópicos relacionados

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v • e

Deus é, desde suas origens, a divindade central nas religiões abraâmicas, preponderantes na cultura ocidental e na lusófona, da qual derivam-se, entre outras, três das mais influentes religiões

da atualidade, explicitamente o cristianismo, o judaísmo e o islã. Deus é notoriamente definido em modernidade segundo as perspectivas de tais religiões monoteístas, sobretudo no

ocidente.

Contudo, nas religiões não abraâmicas, com destaque nas religiões orientais, a ideia de existência; as definições e formas de compreensão dos deuses - deus em uma perspectiva monoteísta

quando presente - por vezes assumem formas significativamente distintas; encontrando-se tais distinções também em praticamente todas sociedades e grupos pré-abraâmicos já existentes

bem como em grupos contemporâneos contudo daquele isolados; variando desde as primitivas formas de crença pré-clássicas provenientes das tribos da Antiguidade ou das formas oriundas

de culturas ameríndias pré-colombianas até os dogmas de várias religiões modernas menos expressivas contudo igualmente difundidas.

Segundo as perspectivas abraâmicas, as doravante enfocadas[1], Deus é, muitas vezes, expressado como o Criador e Senhor do Universo. Teólogos têm relacionado uma variedade de atributos

utilizados para estabelecer as várias concepções de Deus. Os mais comuns entre essas incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência ou bondade perfeita, simplicidade divina,

zelo, sobrenaturalidade, transcendentalidade, eternidade e existência necessária.

Deus também tem sido compreendido como sendo incorpóreo, um ser intangível com personalidade divina e justa; a fonte de toda a obrigação moral; em suma, o "maior existente".[2]

Tais atributos foram todos, anteriormente, defendidos em diferentes graus pelos filósofos teológicos judeus, cristãos e muçulmanos, incluindo-se, entre eles, Rambam,[3] Agostinho de

Hipona[3] e Al-Ghazali,[4] respectivamente. Muitos filósofos medievais notáveis desenvolveram argumentos para a existência de Deus,[4] intencionando, entre outros, elucidar as "aparentes"

contradições decorrentes de muitos destes atributos quando justapostos.

Índice

1 Etimologia e uso

2 Nome

3 A existência de Deus

4 Concepções de Deus

5 Abordagens teológicas

5.1 Teísmo e deísmo

6 Posições científicas e críticas a respeito da ideia de Deus

6.1 Antropomorfismo

7 Referências

8 Ver também

Etimologia e uso

Ver artigo principal: Deus (palavra)

Tanto a forma capitalizada do termo Deus quanto sua forma minúscula - que simboliza divindades, deidades em geral - têm origem no termo latino deus, significando divindade ou deidade.

O português é a única língua românica neolatina que manteve o termo em sua forma nominativa original, com o final do substantivo em "us", diferindo-se assim do espanhol dios, francês

dieu, italiano dio, e do romeno, que distingue o criador monoteísta, Dumnezeu, de zeu, um ser idolatrado.

Os termos latinos Deus e divus, assim como o grego διϝος = "divino", descendem do Proto-Indo-Europeu *deiwos = "brilhante/celeste", termo esse encerrando a mesma raiz que Dyēus, a

divindade principal do panteão indo-europeu, igualmente cognato do grego Ζευς (Zeus).

Na era clássica, o vocábulo em latim era uma referência generalizante a qualquer figura endeusada e adorada pelos pagãos. Em um mundo dominado pelas religiões abraâmicas, com destaque

ao cristianismo, o termo é usado hodiernamente com sentido mais restrito - designando uma e a única deidade - em frases e slogans religiosos tais como: Deus sit vobiscum, variação de

Dominus sit vobiscum, "o Senhor esteja convosco"; no título do hino litúrgico católico Te Deum, proveniente de Te Deum Laudamus, "A Vós, ó Deus, louvamos". Mesmo na expressão que

advém da tragédia grega Deus ex machina, de Públio Virgílio, Dabit deus his quoque finem, que pode ser traduzida como "Deus trará um fim à isto", e no grito de guerra utilizado no Império

Romano Tardio e no Império Bizantino, nobiscum deus, "Deus está conosco", assim como o grito das cruzadas Deus vult, que, em português, traduz-se por "assim quer Deus", ou "esta é a

vontade de Deus", verifica-se tal sentido restrito.

Em latim, existiam as expressões interjectivas "O Deus meus" e "Mi Deus", delas derivando as expressões portuguesas "(Oh) meu Deus!", "(Ah) meu Deus!" e "Deus meu!".

Dei é uma das formas flexionadas ou declinadas de "Deus" no latim. É usada em expressões utilizadas pelo Vaticano, como as organizações católicas apostólicas romanas Opus Dei (Obra de

Deus, sendo obra oriunda de opera), Agnus Dei (Cordeiro de Deus) e Dei Gratia (Pela Graça de Deus). Geralmente trata-se do caso genitivo ("de Deus"), mas é também a forma plural

primária adicionada à variante di. Existe o outro plural, dii, e a forma feminina deae ("deusas").

A palavra Deus, através da forma declinada Dei, é a raiz de deísmo, panteísmo, panenteísmo, e politeísmo, e ironicamente referem-se todas a teorias na qual qualquer figura divina é ausente

na intervenção da vida humana. Essa circunstância curiosa originou-se do uso de "deísmo" nos séculos XVII e XVIII como forma contrastante do prevalecente "teísmo". Teísmo é a crença em

um Deus providente e interferente.

Seguidores dessas teorias, e ocasionalmente seguidores do panteísmo, podem vir a usar, em variadas línguas, especialmente no inglês, o termo "Deus" ou a expressão "o Deus" (the God), para

deixar claro de que a entidade discutida não trata-se de um Deus teísta. Arthur C. Clarke usou-o em seu romance futurista, 3001: The Final Odyssey. Nele, o termo "Deus" substituiu "God" no

longínquo século XXXI, pois "God" veio a ser associado com fanatismo religioso. A visão religiosa que prevalece em seu mundo fictício é o deísmo.

São Jerônimo traduziu a palavra hebraica Elohim (אֱלוֹהִים, אלהים) para o latim como Deus.

A palavra pode assumir conotações negativas em algumas conotações. Na filosofia cartesiana, a expressão Deus deceptor é usada para discutir a possibilidade de um "Deus malévolo" que

procura iludir-nos. Esse personagem tem relação com um argumento cético que questiona até onde um demônio ou espírito mau teria êxito na tentativa de impedir ou subverter o nosso

conhecimento. Outra é deus otiosus ("Deus ocioso"), um conceito teológico para descrever a crença num Deus criador que se distancia do mundo e não se envolve em seu funcionamento

diário. Um conceito similar é deus absconditus ("Deus absconso ou escondido") de São Tomás de Aquino. Ambas referem-se a uma divindade cuja existência não é prontamente reconhecida

nem através de contemplação nem via exame ocular de ações divinas in loco. O conceito de deus otiosus frequentemente sugere um Deus que extenuou-se da ingerência que tinha neste

mundo e que foi substituído por deuses mais jovens e ativos que efetivamente se envolvem, enquanto deus absconditus sugere um Deus que conscientemente abandonou este mundo para

ocultar-se alhures.

A forma mais antiga de escrita da palavra germânica Deus vem do Codex Argenteus cristão do século VI. A própria palavra inglesa é derivada da Proto-Germânica "ǥuđan". A maioria dos

linguistas concordam que a forma reconstruída da Proto-Indo-Europeia (ǵhu-tó-m) foi baseada na raiz (ǵhau(ə)-), que significa também "chamar" ou "invocar".[5]

A forma capitalizada Deus foi primeiramente usada na tradução gótica Wulfila do Novo Testamento, para representar o grego "Theos". Na língua inglesa, a capitalização continua a

representar uma distinção entre o "Deus" monoteísta e os "deuses" do politeísmo[6]. Apesar das diferenças significativas entre religiões como o cristianismo, islamismo, hinduísmo, a fé bahá'í

e o judaísmo, o termo "Deus" permanece como uma tradução inglesa comum a todas. O nome pode significar deidades monoteísticas relacionadas ou similares, como no monoteísmo

primitivo de Aquenáton e Zoroastrismo.

Nome

Ver artigo principal: Nomes de Deus

A palavra latina Deus, em inglês God, bem como suas traduções em outras línguas, a exemplo Θεός em grego, Бог em eslavo, Ishvara em sânscrito, ou Alá em árabe, são, normalmente, usadas

para toda e qualquer concepção. O mesmo acontece no hebraico El, mas, no judaísmo, Deus também é utilizado como nome próprio, o Tetragrama YHVH, que acredita-se referir-se à origem

henoteística da religião. Na Bíblia, quando a palavra "Senhor" está em letras maiúsculas, isto significa que a palavra representa o tetragrama específico.[7]

Deus também pode ser reverenciado por nomes próprios que enfatizem a natureza pessoal desse em correntes monoteísticas do hinduísmo, alguns remontando a referências primitivas como

Krishna-Vasudeva na Bhagavata, posteriormente Vixnu e Hari,[8], ou mesmo mais recentemente, caso do termo Shakti.

É difícil desenhar uma linha entre os nomes próprios e epítetos de Deus, como os nomes e títulos de Jesus no Novo Testamento; os nomes de Deus no Qur'an, Alcorão ou Corão; e as várias

listas com milhares de nomes de Deus, a citar-se a lista de títulos e nomes de Krishna, no Vixnuísmo.

Nas religiões monoteístas atuais, a citarem-se o cristianismo, judaísmo, zoroastrismo, islamismo, sikhismo e a fé bahá'í, o termo "Deus" refere-se à ideia de um ser supremo, infinito, perfeito,

criador do universo, que seria a causa primária e o fim de todas as coisas. Os povos da Mesopotâmia o chamavam pelo Nome, escrito em hebraico como יהוה (o Tetragrama YHVH), que quer

dizer "Yahweh", que muitos pronunciam em português como "Jeová" . Mas, com o tempo, deixaram de pronunciar o seu nome diretamente, apenas se referindo a ele por meio de associações e

abreviações, ou através de adjetivos como "O Senhor", "O Salvador", "O Todo-Poderoso", "O Deus Altíssimo", "O Criador" ou "O Supremo", "O Deus de Israel", ou títulos similares.

Um bom exemplo desse tipo de associação entre Deus e suas características ou ações, bem como da expressão do relacionamento dos homens com deus, ainda fazem-se explícitas em alguns

nomes e expressões hebraicas, como Rafael, "curado - (Raf) - por Deus - (El)"; e árabes, por exemplo em "Abdallah", "servo - (abd) - de Deus - (Allah)".

Muitas traduções das Bíblias cristãs grafam a palavra, opcionalmente, com a inicial em maiúscula, ou em versalete (DEUS), substituindo a transcrição referente ao tetragrama, YHVH,

conjuntamente com o uso de SENHOR em versalete, para referenciar que se tratava do impronunciável nome de Deus, que, na cultura judaica, era substituído pela pronúncia Adonay.

As principais características deste Deus-Supremo seriam:

a Onipotência: poder absoluto sobre todas as coisas;

a Onipresença: poder de estar presente em todo lugar; e:

a Onisciência: poder de saber tudo.

a Onibenevolência: poder da bondade infinita.

Essas características foram reveladas aos homens através de textos contidos nos livros sagrados, quais sejam:

o Bagavadguitá, dos hinduístas;

o Tipitaka, dos budistas;

o Tanakh, dos judeus;

o Avesta, dos zoroastrianos;

a Bíblia, dos cristãos;

o Livro de Mórmon, dos santos dos últimos dias;

o Alcorão, dos islâmicos;

o Guru Granth Sahib dos sikhs;

o Kitáb-i-Aqdas, dos bahá'ís;

o Evangelho do Monstro do Espaguete Voador dos ensinamentos do Pastafarianismo.

Esses livros relatam histórias e fatos envolvendo personagens supostamente escolhidos para testemunhar e transmitir a vontade divina na Terra ao povo de seu tempo, tais como:

Abraão e Moisés, na fé judaica, cristã e islâmica;

Zoroastro, na fé zoroastriana;

Krishna, na fé hindu;

Buda, na fé budista;

Jesus Cristo, na fé cristã e islâmica;

Maomé, na fé islâmica;

Guru Nanak, no sikhismo,

Báb e Bahá'u'lláh, na fé Bahá'í

A existência de Deus

Ver artigo principal: Existência de Deus

Há milênios, a questão da existência de Deus foi levantada dentro do pensamento do homem. As principais correntes filosóficas que investigam e procuram dar respostas para a questão são:

Deísmo – Doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião

organizada. O deísmo é uma postura filosófica-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas rejeita a ideia de revelação divina.

Percentagem de pessoas que, em 2005, na Europa, afirmaram acreditar em Deus. Os países da Europa Oriental de maioria ortodoxa (como Grécia e Roménia) ou muçulmana (Turquia)

apresentam percentagens mais elevadas.

Teísmo – O teísmo é um conceito que surgiu no século XVII.[9] Contrapõe-se ao ateísmo, deísmo e panteísmo. O teísmo sustenta a existência de um Deus (oposto ao ateísmo), ser absoluto

transcendental (contra o panteísmo), pessoal, vivo, que atua no mundo através de sua providência, mantendo-o (contra o deísmo). No teísmo a existência de um Deus pode ser provada pela

razão e por evidências empíricas, prescindindo da revelação; mas não a negando, contudo. Seu ramo principal é o teísmo Cristão, que fundamenta sua crença em Deus e na Sua revelação

sobrenatural através da Bíblia.

Teísmo agnóstico - Existe ainda o teísmo agnóstico, que é a filosofia que engloba tanto o teísmo quanto o agnosticismo. Um teísta agnóstico é alguém que admite não poder ter

conhecimento algum acerca de Deus, mas decide acreditar em Deus mesmo assim. A partir do teísmo se desenvolve a teologia, que é encarada principalmente, mas não exclusivamente, do

ponto de vista da fé. Embora tenha suas raízes no teísmo, pode ser aplicada e desenvolvida no âmbito de todas as religiões. Não deve ser confundida com o estudo e codificação dos rituais e

legislação de cada credo.

Agnosticismo – Dentro da visão agnóstica, não é possível provar racional e cientificamente a existência de Deus, como também é igualmente impossível provar a sua inexistência. O

agnóstico pode ser teísta ou ateísta, dependendo da posição pessoal de acreditar (sem certeza) na existência ou não de divindades.

Ateísmo – O ateísmo engloba tanto a negação da existência de divindades quanto a simples ausência da crença em sua existência.

Em resumo, podem-se distinguir três linhas centrais de pensamento:

Entre os teístas, além das revelações oriundas de livros considerados sagrados, como a Bíblia, muitos argumentam que pode-se conhecer Deus e suas qualidades observando a natureza e suas

criações. Argumentam que existem evidências científicas suficientes que inequivocamente implicam uma fonte de energia ilimitada, e que esta seria o criador da substância do universo.

Alegam que, observando a ordem, o poder e a complexidade da criação, tanto macroscópica quanto microscópica, podem inequivocamente concluir pela existência de Deus. Como exemplo,

uma das correntes cristãs que defendem tal posição é a dos protestantes norte-americanos engajados no movimento do Desenho Inteligente. William Dembski é um dos defensores dessa

linha de pensamento.

Para vários ateístas e agnósticos, a situação é diferente. Para a maioria desses, a definição de Deus, conforme proposta pelos teístas, se faz por sentença não testável frente ao mundo natural,

que segue seu curso seguindo regras inexoráveis; e, nesses termos, Deus é sustentado apenas por fé, não havendo razão física natural que permita decisão racional ou a favor ou contra Sua

existência. Citam, não raramente, a fim de corroborar seu posicionamento, a postura similar adotada pela ciência moderna; a de que deus(es) transcende(m) aos "tubos de ensaio"; e que, por

tal não se pode entrar empiricamente nos "méritos daquEle(s)". Adotam, em essência, o posicionamento definido pela ciência, sendo Marcelo Gleiser um dos defensores dessa linha de

pensamento.

Há, ainda, os que vão além, e afirmam que a situação inicial se inverte. Para alguns ateístas a análise fria do universo e do que nele e na Terra ocorre mostra-nos, claramente, que não há um

Deus ou mesmo outra deidade onipotente qualquer atrelados. Segundo essa corrente de pensamento, o universo, se fosse projetado e concebido por um ser onipotente, onisciente, justo e

paternal - como geralmente definido pelos teístas -, teria, certamente, características muito distintas das cientificamente observadas. Richard Dawkins é um dos mais famosos defensores

dessa linha de pensamento.

Concepções de Deus

Ver artigo principal: Concepções de Deus

Detalhe da capela Sistinaː fresco Criação do sol e da lua, por Michelangelo (completado em 1512).

As concepções de Deus variam amplamente. Filósofos e teólogos têm estudado inúmeras concepções de Deus desde o início das civilizações, focando-se sobretudo nas concepções socializadas

ou institucionalizadas, já que concepções de Deus formuladas por pessoas individuais usualmente variam tanto que não há claro consenso possível sobre a natureza de Deus.

As concepções abraâmicas de Deus incluem a visão cristã da Trindade, a definição cabalística de Deus do misticismo judaico, e os conceitos islâmicos de Deus.

As religiões indianas diferem no seu ponto de vista do divino: pontos de vista de Deus no hinduísmo variam de região para região, seita, e de casta, que vão desde as monoteístas até as

politeístas; sendo o ponto de vista sobre Deus no budismo praticamente não teísta.

Nos tempos modernos, mais alguns conceitos abstratos foram desenvolvidos, tais como teologia do processo e teísmo aberto[10]. O filósofo francês contemporâneo Michel Henry tem

proposto entretanto uma definição fenomenológica de Deus como a essência fenomenológica da vida.

Doutrina espírita – Considera Deus a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas, eterno, imutável, imaterial, único, onipotente e soberanamente justo e bom. Reconhecem a

inexorabilidade das leis naturais, contudo todas as leis da natureza são leis divinas, pois Deus é seu autor.

Martinismo – Nesta doutrina, podemos encontrar no livro Corpus Hermeticum a seguinte citação: "vejo o Todo, vejo-me na mente… No céu eu estou, na terra, nas águas, no ar; estou nos

animais, nas plantas. Estou no útero, antes do útero, após o útero - estou em todos os lugares."

Teosofia, baseada numa interpretação não-ortodoxa das doutrinas místicas orientais e ocidentais, afirma que o Universo é, em sua essência, espiritual, e o homem é um ser espiritual em

progresso evolutivo cujo ápice é conhecer e integrar a Realidade Fundamental, que é Deus.

Algumas pessoas especulam que Deus ou os deuses são seres extraterrestres. Muitas dessas teorias sustentam que seres inteligentes provenientes de outros planetas visitaram a Terra no

passado e influenciaram no desenvolvimento das religiões. Alguns livros, como o livro "Eram os Deuses Astronautas?" de Erich von Däniken, propõem que tanto os profetas como também os

messias foram enviados ao nosso mundo com o objetivo exclusivo de ensinar conceitos morais e encorajar o desenvolvimento da civilização.

Especula-se também que toda a religiosidade do homem criará no futuro uma entidade chamada Deus, a qual emergirá de uma inteligência artificial. Arthur Charles Clarke, um escritor de

ficção científica, disse em uma entrevista que: "Pode ser que nosso destino nesse planeta não seja adorar a Deus, mas sim criá-Lo".

Vários pensadores de renome e muitos não tão conhecidos especulam que as religiões e mitos são derivados do medo. Medo da morte, medo das doenças, medo das calamidades, medo dos

predadores, medo de um "inferno eterno", ou mesmo medo do desconhecido. Com o passar do tempo, essas religiões foram subjugadas sob a tutela das autoridades dominantes, as quais se

transformaram em governantes divinos ou enviados pelos deuses. Nessa linha de raciocínio, a religião é vista simplesmente como um meio para se dominar a massa que se vale das fraquezas

humanas intrínsecas. Napoleão Bonaparte disse: "o povo não precisa de Deus, mas precisa de religião"; afirmando em essência que a massa necessita de uma doutrina que lhe discipline e lhe

estabeleça um rumo, sendo que Deus é um detalhe meramente secundário, o meio para um fim.

Abordagens teológicas

Ver artigo principal: Teologia

Teólogos e filósofos atribuíram um número de atributos para Deus, incluindo onisciência, onipotência, onipresença, amor perfeito, simplicidade, e eternidade e de existência necessária. Deus

tem sido descrito como incorpóreo, um ser com personalidade, a fonte de todos as obrigações morais, e concebido como o melhor ser existente.[2] Estes atributos foram todos atribuídos em

diferentes graus por acadêmicos judeus, cristãos e muçulmanos desde épocas anteriores, incluindo Santo Agostinho,[3] Al-Ghazali[4] e Maimônides.[3]

Muitos argumentos desenvolvidos por filósofos medievais para a existência de Deus[4] buscaram compreender as implicações precisas dos atributos divinos. Conciliar alguns desses atributos

gerou problemas filosóficos e debates importantes. A exemplo, a onisciência de Deus implica que Deus sabe como agentes livres irão escolher para agir. Se Deus sabe isso, a aparente vontade

deles pode ser ilusória, ou o conhecimento não implica predestinação, e se Deus não sabe, então não é onisciente.[11]

Nos últimos séculos, tem-se visto, na filosofia, vigorosas perguntas acerca dos argumentos para a existência de Deus, propostas por filósofos tais como Immanuel Kant, David Hume e Antony

Flew. Mesmo Kant, embora considerasse que o argumento de moralidade era válido, fez várias críticas aos usuais argumentos empregados.

A resposta teísta tem sido, usualmente, fundada em argumentos como os de Alvin Plantinga, que afirmam que a fé é "adequadamente básica", ou em argumentos, como Richard Swinburne,

fundados na posição evidencialista.[12] Alguns teístas concordam que nenhum dos argumentos para a existência de Deus são vinculativos, mas alegam que a fé não é um produto da razão,

mas exige risco. Não haveria risco, dizem, se os argumentos para a existência de Deus fossem tão sólidos quanto as leis da lógica, uma posição assumida por Pascal bem ao estilo: "O coração

tem razões que a razão não conhece."[13]

A maior parte das grandes religiões considera Deus não como uma metáfora, mas um ser que influencia a existência de cada um no dia a dia. Muitos fiéis acreditam na existência de outros

seres espirituais, e dão-lhes nomes como anjos, santos, djinni, demônios, e devas.

Teísmo e deísmo

O teísmo sustenta que Deus existe realmente, objetivamente, e independentemente do pensamento humano, sustenta que Deus criou tudo; que é onipotente e eterno, e é pessoal,

interessado, e responde às orações. Afirma que Deus é tanto imanente e transcendente, portanto, Deus é infinito e de alguma forma, presente em todos os acontecimentos do mundo.

A teologia católica sustenta que Deus é infinitamente simples, e não está sujeito involuntariamente ao tempo. A maioria dos teístas asseguram que Deus é onipotente, onisciente e

benevolente, embora esta crença levante questões acerca da responsabilidade de Deus para com o mal e sofrimento no mundo. Alguns teístas atribuem a Deus uma autoconsciência ou uma

proposital limitação da onipotência, onisciência, ou benevolência.

O teísmo aberto, pelo contrário, afirma que, devido à natureza do tempo, a onisciência de Deus não significa que a divindade pode prever o futuro. O "Teísmo" é por vezes utilizado para se

referir, em geral, para qualquer crença em um Deus ou deuses, ou seja, politeísmo ou monoteísmo.[14][15]

O deísmo afirma que Deus é totalmente transcendente: Deus existe, mas não intervém no mundo para além do que era necessário para criá-lo. Em vista desta situação, Deus não é

antropomórfico, e não responde literalmente às orações ou faz milagres acontecerem. É comum no deísmo a crença de que Deus não tem qualquer interesse na humanidade e pode nem

sequer ter conhecimento dela.

O pandeísmo e o panendeísmo, respectivamente, combinam as crenças do deísmo com o panteísmo ou panenteísmo.

Posições científicas e críticas a respeito da ideia de Deus

Stephen Jay Gould propôs uma abordagem dividindo o mundo da filosofia no que ele chamou de "magistérios não sobrepostos". Nessa visão, as questões do sobrenatural, tais como as

relacionadas com a existência e a natureza de Deus, são não-empíricas e estão no domínio próprio da teologia. Os métodos da ciência devem ser utilizadas para responder a qualquer questão

empírica sobre o mundo natural, e a teologia deve ser usada para responder perguntas sobre o propósito e o valor moral.

Nessa visão, a percepção de falta de qualquer passo empírico do magistério do sobrenatural para eventos naturais faz da ciência o único ator no mundo natural.[16]

Outro ponto de vista, exposto por Richard Dawkins, é que a existência de Deus é uma questão empírica, com o fundamento de que "um universo com um deus seria um tipo completamente

diferente de um universo sem deus, e poderia ser uma diferença científica ".[17]

Carl Sagan argumentou que a doutrina de um Criador do Universo era difícil de provar ou rejeitar e que a única descoberta científica concebível que poderia trazer desafio seria um universo

infinitamente antigo.[18]

Stephen Hawking argumenta que, em vista das recentes descobertas e avanços da ciência, sobretudo na área da cosmologia, a existência de um deus responsável pela existência e pelos

eventos do universo mostra-se não apenas desnecessária mas também altamente improvável, para não dizer incompatível.

Antropomorfismo

Ver artigo principal: Antropomorfismo

Pascal Boyer argumenta que, embora exista uma grande variedade de conceitos sobrenaturais encontrados ao redor do mundo, em geral seres sobrenaturais tendem a se comportar tanto

como as pessoas. A construção de deuses e espíritos como as pessoas é um dos melhores traços conhecidos da religião. Ele cita exemplos de mitologia grega, que é, na sua opinião, mais como

uma novela moderna do que outros sistemas religiosos.[19] Bertrand du Castel e Timothy Jurgensen demonstram através de formalização que o modelo explicativo de Boyer corresponde ao

que a epistemologia física faz ao trabalhar com entidades não diretamente observáveis como intermediários.[20]

O antropólogo Stewart Guthrie afirma que as pessoas projetam características humanas sobre os aspectos não-humanos do mundo porque isso os torna mais familiares e por tal

"compreensíveis". Sigmund Freud também sugeriu que os conceitos de Deus são projeções de um pai.[21]

Da mesma forma, Émile Durkheim foi um dos primeiros a sugerir que os deuses representam uma extensão da vida social humana para incluir os seres sobrenaturais. Em linha com esse

raciocínio, o psicólogo Matt Rossano afirma que quando os humanos começaram a viver em grupos maiores, eles podem ter criado os deuses como um meio de garantir a moralidade. Em

pequenos grupos, a moralidade pode ser executada por forças sociais, como a fofoca ou a reputação. No entanto, é muito mais difícil impor a moral usando as forças sociais em grupos muito

maiores. Ele indica que, ao incluir sempre deuses e espíritos atentos, os humanos descobriram uma estratégia eficaz para a contenção do egoísmo e a construção de grupos mais cooperativos.

[22]

O anarquista Mikhail Bakunin faz uma crítica à ideia de Deus, posicionando-O como sendo uma ideia criada pelas elites - reis, senhores de escravos, senhores feudais, sacerdotes, capitalistas

etc. - que busca justificar a sociedade autoritária, projetando, ideologicamente, as relações de dominação para o universo como um todo: Deus como senhor ou rei, e o universo como escravo

ou súdito. A ideia de Deus serviria, segundo ele, como um mero instrumento de dominação cuja função seria fazer os dominados aceitarem sua exploração como se fosse um fato natural,

cósmico e eterno, ou seja, um fato do qual não podem fugir, restando-lhes, apenas, a opção de resignarem-se.[23]

-Céu.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9u

O Céu é:

Céu

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Quando visto de uma certa altitude, como de um avião, o céu varia de cor.

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Céu (desambiguação).

Céu (do latim cælum)[1] é o nome pelo qual se conhece o panorama obtido a partir da Terra ou da superfície de outro astro celeste qualquer quando se olha para o universo que os rodeia. O

panorama obtido pode mostrar-se significativamente influenciado pela presença ou não de atmosfera ao redor do astro no qual situa-se o observador.

Em ausência de atmosfera o céu mostra-se negro, e nele destacam-se nitidamente as estrelas e demais astros. Em presença de atmosfera, durante o dia, o céu terrestre mostra-se azulado, e a

dispersão da luz estabelece intensidade média de luz que normalmente ofusca os demais astros celestes à exceção do sol e da lua, não sendo aqueles visíveis no céu durante o dia, portanto. O

céu noturno assemelha-se bem ao que espera-se encontrar nos casos onde há ausência de atmosfera.

Nuvens e outros elementos climáticos também afetam o céu, determinando por vezes belos panoramas. As auroras constituem outro exemplo entre os fenômeno atmosférico que podem

influenciar diretamente o céu, não obstante fazendo-o de forma a embelezá-lo.

Céu refere-se também ao espaço de dimensões não diretamente comensuráveis via sentidos - e por tal suposto em senso comum infinito - onde encontram-se ou movem-se os demais astros e

estrelas do Universo.

Índice

1 Definição e composição

2 Concepções religiosas do céu

2.1 Céu bíblico

2.2 Céu na mitologia

3 Ver também

4 Referências

5 Ligações externas

Definição e composição

Céu turbulento

O céu envia-nos cerca de 10% da luz do Sol durante o dia. O seu brilho deve-se à difusão da luz do Sol pelas moléculas na atmosfera. Quando olhamos para o céu, estamos a ver apenas os

raios de Sol que foram desviados pelas moléculas da atmosfera de tal modo que ficam exactamente direccionados para os nossos olhos.

Algumas partículas e moléculas da atmosfera (algumas resultando de poluição atmosférica) têm a capacidade de difundir a radiação solar em todas as direcções. Certas partículas são mais

efectivas a difundir luz com um determinado comprimento de onda de luz (é a difusão selectiva - difusão de Rayleigh). É o caso das moléculas do ar, como o oxigénio e o azoto, que são de

pequena dimensão e por isso difundem com mais eficiência luz com comprimentos de onda curtos (azul e violeta).

Imagem tirada entre as árvores

A luz branca do Sol é uma mistura de todas as cores do arco-íris: o espectro visível vai desde o vermelho, com um comprimento de onda de cerca de 720 nm, ao violeta, com um comprimento

de onda de cerca de 380 nm. O que acontece é que os átomos e moléculas difundem com maior eficiência a luz com comprimentos de onda menores. Quase todos os raios vermelhos vindos

do Sol atravessam sem dificuldade a atmosfera. São os azuis e violeta que são desviados. Como resultado desse fenómeno físico, o Sol tem uma cor amarela mais avermelhada do que a que

tem quando observado fora da atmosfera.

Houve dúvida durante muitos anos se eram poeiras ou moléculas as responsáveis pela cor do céu. Mas desde que a fórmula detalhada da difusão da luz por moléculas, calculada por Einstein

em 1911, se mostrou de acordo com a experimentação, esse facto passou a ser aceito por toda a comunidade científica.

Quando um fotão de comprimento mais curto encontra uma molécula da atmosfera, ressalta numa outra direcção. Os fotões vermelhos, laranjas, amarelos e verdes tendem a conseguir

continuar em frente. E cada fotão que ressalta volta a encontrar outras moléculas e pode ressaltar de novo numa outra direcção. E acabam por chegar ao solo da Terra vindos de todo o lado, de

direcções aleatórias. Por isso, para qualquer lado que olhemos, vemos fotões azuis.

Refração da luz azul

O céu não é amarelado como o Sol porque a difusão funciona como uma peneira que só reflecte raios azulados. É também devido ao mesmo fenómeno que o céu fica acinzentado (lácteo)

quando há luar e faz com que não se vejam tão bem as estrelas. O mesmo acontece quando se está perto de uma cidade bem iluminada e o céu fica mais esbranquiçado por causa da luz da

cidade difundida pela atmosfera. (Por outro lado, as nuvens e a bruma são brancas porque consistem de gotículas de nuvens com diâmetros da ordem dos 20 mícron (maiores do que o

comprimento de onda da luz visível) e por isso são suficientemente grandes para difundir todos os comprimentos de onda visíveis aproximadamente de um modo igual (difusão de Mie).

Quando as nuvens se tornam muito profundas, menos e menos da radiação solar que entra nela consegue chegar ao fundo da nuvem, o que lhes dá uma aparência mais escura.

Constelação de Fornax (Hubble, NASA)

O céu, de facto, deveria ser mais violeta, embora, por causa da absorção da atmosfera, haja menos violeta na luz do Sol. O que se passa é que os nossos olhos não têm nenhuns receptores

especialmente sensíveis a essa cor. O nosso sistema visual constrói as cores que vemos com base em 3 tipos de receptores de cor—os cones—que são uns mais sensíveis aos vermelhos (e menos

aos laranjas e amarelos), outros aos azuis e outros aos verdes (e menos aos cianos e amarelos). A luz indigo e violeta estimula ligeiramente os cones mais sensíveis aos azuis e também,

embora menos, os cones mais sensíveis aos vermelhos. E é por isso que a luz indigo e violeta acaba por ser apercebida pelo nosso sistema visual como azul com um ligeiro tom de vermelho. O

efeito total é que a luz do céu estimula mais fortemente os cones azuis, mas também estimula, mais moderadamente e de um modo quase igual, os cones vermelhos (através da luz indigo e

violeta) e os verdes (através da luz verde-azulada). E é esta combinação que dá ao céu a cor azul pálida que ele tem. Se não houvesse luz indigo e violeta no espectro do céu, ele pareceria azul

ligeiramente esverdeado.

Quando o ar está limpo e o Sol ou a Lua (ou uma estrela) estão a nascer ou a pôr-se perto do horizonte, têm uma cor amarelada porque os raios de luz têm que percorrer um trajeto muito

maior na atmosfera antes de chegarem aos nossos olhos e muito mais fotões azuis e violeta acabam por ser difundidos. Se nas camadas mais baixas da atmosfera existirem pequenas partículas

de sal (sobre o mar) ou de poeira (natural ou resultante da poluição), que difundem a luz com maior eficiência, até os fotões verdes e amarelos serão difundidos e os astros terão uma cor mais

alaranjada ou avermelhada. E é também por isso que ao pôr do Sol o céu não é azulado no horizonte, perto do Sol: há mais fotões amarelos e mesmo laranjas que vêm dessa direção depois de

serem difundidos a partir da luz do Sol.

Quando à noite vemos um foco de luz cilíndrico projectado no céu, o que vemos não são os raios de luz projectados na direcção do foco. O que vemos são os raios de luz que estão a ser

difundidos (ou desviados) pelas partículas de poeira na atmosfera de tal modo que ficam exactamente direccionados na direcção dos nossos olhos. A luz é difundida em todas as direcções,

mas nós só vemos os que estão a vir na nossa direcção.

Céu com nuvens durante o pôr do Sol

Se iluminarmos com um foco de luz branca um tanque com água com sabão (ou com um bocado de leite à mistura) e olharmos de lado vemos um cone azulado formado pela luz que é

difundida pelo líquido. Mas a luz vista directamente do fundo do tanque, depois de o ter atravessado, será avermelhada. Quando a luz passa por um fluido com partículas em suspensão

suficientemente pequenas, verifica-se que a luz azul, que tem um comprimento de onda menor, é mais difundida do que a vermelha (a difusão é inversamente proporcional à 4ª potência do

comprimento de onda: a luz azul sofre uma difusão 9,38 ([700/400]4) vezes maior do que a vermelha).

De noite, o céu é negro porque não existe difusão de luz solar. No entanto, se o universo é infinito em tamanho e as estrelas e galáxias estão distribuídas por este universo infinito, então

poderíamos esperar ver uma estrela em cada direcção em que observamos o céu. O que se passa é que não podemos ver a luz das estrelas e galáxias a todas as distâncias ao mesmo tempo. A

luz viaja a uma velocidade de cerca de 300 000 km/s. Como só podemos ver uma coisa depois de a luz que ela emite ter tempo para chegar aos nossos olhos e o universo teria uns 10 ou 15

bilhões anos de idade, só podemos ver estrelas e galáxias que estejam no máximo a uma distância de uns 10 ou 15 bilhões de anos-luz de distância. Mesmo que haja galáxias mais distantes, não

as poderemos ver porque a sua luz não teve ainda tempo de chegar até nós. Por outro lado, as estrelas e as galáxias não são infinitamente velhas, ou seja, elas eventualmente morrem e deixam

de emitir luz. E vemos este efeito mais cedo para as que estão mais perto de nós. Por isso, não podemos ver a luz de estrelas e galáxias a todas as distâncias ao mesmo tempo; a luz das

realmente muito distantes ainda não chegou até nós e, no caso das mais distantes cuja luz já chegou até nós, tanto tempo se passou já que muitos objectos perto delas já se extinguiram e

estão negros.

Concepções religiosas do céu

Ver artigo principal: Céu (religião)

Por sua grandiosidade, o céu esteve presente nas mais diversas religiões e mitologias. Cogita-se que o céu tenha sido o primeiro objeto de culto da humanidade, geralmente associado às quase

ubíquas dinvidades uranianas[2].

Céu bíblico

Há vários céus que são mencionados na Bíblia. Haveria o céu que vemos, onde os pássaros voam, onde os relâmpagos brilham e de onde a chuva cai [3]. Há o céu no sentido de firmamento,

ou expansão, onde estão o Sol, a Lua e as estrelas [4]. Há ainda o céu onde se encontra o trono de Deus [5], de ao qual Jesus teria ascendido. Esse seria o céu onde os anjos estão [6]. A Bíblia

fala ainda dos "céus dos céus" [7] e que haverá "novos céus" [8].

Céu na mitologia

Céu era a divindade romana equivalente à grega Urano. Filho e marido de Terra (Gaia). Pai dos titãs: Oceano, Crios, Hiperião, Jápeto, Teia, Reia, Têmis, Mnemósine, Febe, Tétis e Cronos; dos

Hecatônquiros: Coto, Briareu e Giges; dos Ciclopes: Brontes, Estéropes e Arges; das Erínias; dos Gigantes; das Ninfas Melianas e de Afrodite.

Noite estrelada. Vincent van Gogh, Século XIX

Em geral, aceita-se o mito do Céu como esposo de Gaia, a Terra, com quem teve os titãs, os ciclopes e os hecatonquiros. Rejeitava os filhos ao nascer e, logo após o seu nascimento, escondia-os

no seio de Gaia, condenando-os a permanecer ali para sempre. Gaia decidiu vingar-se; incitou seus filhos a punir o pai. Todos recusaram-se. Somente Cronos, o mais jovem, se dispôs a

enfrentar o genitor. Durante a noite, quando Céu unia-se a Terra, Cronos, com uma foice, cortou-lhe os testículos e lançou-os ao mar. As gotas do sangue fecundaram a Terra, originando as

Erínias ou Fúrias. Os testículos jogados ao mar, fizeram surgir uma espuma da qual nasceu Afrodite.

Abaixo de Deus, o chamado Homem, ficam os cavaleiros.

-Cavaleiros.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavaleiro

Os cavaleiros são:

Cavaleiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(Redirecionado de Cavaleiros)

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Cavaleiro (desambiguação).

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Armaduras no Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque.

Um cavaleiro pode ter vários significados quase sempre associado às características nobres do cavalo e ao facto de o montar. Nesse sentido é igualmente uma pessoa a quem é concedido um

título honorário por um soberano, ou outro líder político, por relevantes serviços ao país e que se opunha ao simples peão.[1]. Seu adjetivo é "cavalheiresco".[2]

Índice

1 História

2 Etimologia

3 Cavaleiros nas etapas da história

4 Os cavaleiros e o feudalismo

5 Armamento usualmente utilizado pelo cavaleiro

6 O cavaleiro e as ordens monásticas

7 Ordens de cavalaria

8 Reis cavaleiros

9 Século VI

10 Século IX

11 Século XI

12 Século XII

13 Século XIII

14 Século XIV

15 Século XVI

16 Tauromaquia

17 Ver também

18 Referências

19 Bibliografia

História

A divisão medieval dos três municípios: o clero, os cavaleiros e os trabalhadores.

Para os gregos e romanos, ser cavaleiro implicava prestígio social e económico.

Na Grécia Antiga, hipeis, literalmente "cavalaria", constituía a segunda mais alta dentre as quatro classes sociais de Atenas e era constituída pelos homens que podiam comprar e manter um

cavalo de guerra, a serviço da pólis. A hipeis é comparável aos equestres romanos e aos cavaleiros medievais.

A cavalaria romana era um corpo do exército romano, composta pelos equites, recrutados desde os tempos de Rômulo entre os cidadãos romanos. Posteriormente foram incluídos os sócios

latinos e, finalmente, também os provinciais (auxiliares).

Entre as tribos nômades da Ásia Central, o cavalo não foi apenas o meio de transporte que permitiu o deslocamento desses povos desde as planícies da Mongólia até às fronteiras da Europa

central - como no caso dos Hunos e dos exércitos de Gengis Khan. O animal também figurava em rituais mágicos religiosos e, no limite, podia servir como alimento. Por ocasião da morte do

cavaleiro, seu cavalo chegava mesmo a ser enterrado com ele, o que era usual entre algumas tribos hititas.

Na Idade Média, a cavalaria era uma instituição, dotada de um código de conduta e de honra próprio que regulava não somente a arte da guerra, mas também a conduta social. Na guerra, o

uso do cavalo para tracção dos carros de ataque foi abandonado, e o animal passou a ser usado apenas como montaria. Dada a necessidade de proteção do cavaleiro, foi inventada a armadura,

que evoluiu nos seus vários estilos, dando origem à cavalaria pesada, uma das mais poderosas armas das guerras medievais.

Etimologia

As palavras cavalarias e cavaleiro derivam do baixo latim caballus, que originalmente significava "cavalo castrado" ou "cavalo de trabalho", em oposição ao termo latino clássico Equus -

aplicável aos cavalos de boa raça, utilizados na guerra pelos Equites, a ordem equestre romana, correspondente aos hipeis da Grécia Antiga.

Cavaleiros nas etapas da história

Representação de um dos maiores eventos da história Europa: A Batalha de Grunwald, Tannenberg (Polónia).

Cavaleiro Savarano: Foram a força militar principal do exército do Império Sassânida.

Cavaleiro do Império Romano: Denominados por Equites, davam forma à Ordem Equestre Romana (ordo equester) que se formava na mais baixa das duas classes aristocráticas da Roma

antiga, estando abaixo da Ordem Senatorial (ordo senatorius).

Cavaleiro Coberto ou Caballero: Tem origem na nobreza de Espanha.

Cavaleiro de qualquer Ordem: Com origem nas Ordens Religiosas, Ordens Militares como os Templários, entre outros.

Pessoa que se comporta de forma nobre: é um "cavalheiro"

Cavaleiro andante, expressão vulgar dos livros de cavalaria, ser repleto de nostalgias e sonhos que buscava continuamente e de quem Don Quijote de la Mancha, é um exemplo típico.

Cavaleiro de Praça: Toureiro.

Couraceiros (do francês cuirassier): eram soldados de cavalaria equipados com armadura e, posteriormente, com armas de fogo, aparecendo originalmente na Europa no século XV. O termo

é derivado da couraça, a peça de armadura que protegia o peito. Os primeiros couraceiros foram sucessores dos cavaleiros medievais, dos quais não se distinguiam muito, já que também

usavam armadura completa. Diferenciavam-se apenas pelo uso de pistolas e de botas de montar. Alcançaram maior notoriedade durante as guerras napoleônicas e estiveram pela última vez

em campo de batalha durante os primeiros estágios da Primeira Guerra Mundial. Atualmente, constituem tropas cerimoniais de vários países.

Cavaleiro é também uma das peças de xadrez que hoje é geralmente representado por um cavalo, Muitas vezes, em pé sobre as patas traseiras. Isso ocorre porque, na tradição do jogo (que

teve muitas variações e modificações até a xadrez moderno) as peças representavam guerreiros e, em vez do cavalo actual, muitas vezes representava a figura de um guerreiro sentado num

cavalo de sela.

Os cavaleiros e o feudalismo

Os cavaleiros feudais eram guerreiros que se deslocam a cavalo em proveito próprio ou ao serviço do rei ou outro senhor feudal, faziam-no com o objetivo de defesa dos territórios e em paga

de terras (Tenência) recebidas do rei ou de outros senhor feudal. Também podiam receber um soldo, caso não fossem pagos em terras como eram os casos das tropas mercenárias.

O cavaleiro feudal tinha quase sempre origem na nobreza, que tendo servido ao rei ou a outro grande senhor feudal como pajem ou escudeiro eram depois durante uma importante cerimónia

de investidura elevados à categoria de cavaleiro.

Durante essa cerimônia o candidato a cavaleiro prestava juramento comprometendo-se a ser sempre corajoso, leal, cortês, e proteger os indefesos.

Nos finais do século XV, o título de cavaleiro foi concedido aos civis como homenagem ou recompensa por serviços públicos e privados. Este título é reconhecido em vários países sendo a sua

atribuição uma honra conferida geralmente pelo monarca. Tanto homens como mulheres, foram ao longo dos tempos e em reconhecimento de notável mérito pessoal, condecorados com o

título de cavaleiro. O título Sir usado como prefixo ao nome é usado após as iniciais da ordem de cavalaria, no Reino Unido.

Louvre-peinture-francaise-paire-de-chevaliers-romantiques-p1020301.jpg Edmund blair leighton accolade.jpg 19-v 2h Vasnetsov.jpg

Dois cavaleiros em duelo, Museu do Louvre, Jovem sendo elevado à dignidade de cavaleiro (Edmund Blair Leighton) e Um cavaleiro numa encruzilhada dos caminhos, por Viktor Vasnetsov,

no Museu Russo

Armamento usualmente utilizado pelo cavaleiro

Cavaleiro medieval em competição.

Espada Montante ou também Espada Bastarda: Era uma espada de grande dimensão, utilizada para combater a cavalo. Devia ter a força necessária para derrubar o adversário e no entanto

dar ao seu utilizador a mobilidade necessária para o combate corpo a corpo.

Móca: Era uma peça de ferro pesada com picos aguçados na ponta destinada a bater e quebrar o crânio do adversário a que os espanhóis dão o curioso nome de Lucero del alba (arma)

(Luzeiro da alvorada). Em inglês, "Morning Star", significando "Estrela da manhã", se referindo ao seu formato semelhante às representações do Sol.

Besta: Poderosa arma de disparar flechas que mesmo com o cavalo a galope tinham um efeito devastador no adversário. O Papa Inocêncio II, chegou mesmo proibi-lo por ser demasiado

"maligno".

Alabarda: É uma arma composta por uma longa haste rematada por uma peça pontiaguda, de ferro, que por sua vez é atravessada por uma lâmina em forma de meia-lua (similar à de um

machado). É considerada a arma de infantaria mais eficaz contra invasores em fortificações e castelos.

Armadura: É uma vestimenta utilizada para protecção pessoal, originalmente de metal, usada por soldados, guerreiros e cavaleiros como uma forma de protecção às armas brancas durante

uma batalha.

O cavaleiro e as ordens monásticas

Cavaleiros da Ordem Soberana e Militar de Malta;

Cavaleiros da Ordem de São Lázaro;

Cavaleiros da Ordem dos Templários;

Cavaleiros da Ordem dos cavaleiros teutônicos de Santa Maria de Jerusalém;

Cavaleiros da Ordem de Avis;

Cavaleiros da Ordem de Alcântara;

Cavaleiros da Ordem de Calatrava;

Cavaleiros da Ordem de Santiago;

Ordens de cavalaria

Símbolos

Ordem de Avis

Ordem Equestre e Militar de São Miguel da Ala

Torse ("coronel/coroa") de um cavaleiro

Ordem do Infante D. Henrique, Ordem honorífica Portuguesa que visa distinguir a prestação de serviços relevantes a Portugal, no País ou no estrangeiro ou serviços na expansão da cultura

portuguesa, sua História e seus valores.

Ordem Equestre e Militar de São Miguel da Ala, fundada por D. Afonso Henriques de Portugal depois da tomada de Santarém aos muçulmanos, em 1147.

Ordem de São Jorge, Rússia.

Ordem de São Jorge, fundada pelo rei Carlos I da Hungria;

Ordem da Jarreteira, fundada pelo rei Eduardo III de Inglaterra;

Ordem do Dragão, fundada pelo rei Sigismundo, Sacro Imperador Romano-Germânico;

Ordem do Tosão de Ouro, fundada por Filipe III, Duque de Borgonha;

Ordem de São Miguel, fundada pelo rei Luís XI de França;

A Mais Antiga e Mais Venerável Ordem do Cardo-selvagem, fundada pelo rei Jaime II de Inglaterra;

Ordem do Elefante, fundada pelo rei Cristiano I da Dinamarca, Noruega e Suécia;

A Mui Honorável Ordem do Banho (formalmente A Mui Honorável Ordem Militar do Banho), fundada pelo rei Jorge I da Grã-Bretanha.

Ordem Suprema da Santíssima Anunciação, é a mais alta honraria da Casa de Saboia.

Ordem do Arminho, fundada por João V da Bretanha;

Ordem de Santo Estêvão, fundada por Cosmo I, Grão-Duque da Toscana.

Ordem dos Cavaleiros do Espírito Santo, fundada por Henrique III de França;

Ordem militar do Sangue de Cristo, fundada por Vincenzo I Gonzaga;

Ordem de São José, fundada por Fernando III, Grã Duque da Tuscania;

Ordem do Principe Danilo I do Montenegro, fundada por Danilo I do Montenegro;

Ordem de São Pedro de Cetinje, fundado por Nicolas I do Montenegro;

Real Ordem de São Jorge Para a Defesa da Imaculada Conceição, fundada por Maximilian II Emanuel da Bavaria;

Ordem da Coroa da Roménia, fundada por Carlos I da Roménia.

Reis cavaleiros

Ao longo dos séculos XI, XII, XIII e XIV, no período heroico da cavalaria, um dos factores mais importantes para a cavalaria foi o surgir dos reis cavaleiros. Estes reis que abraçaram os ideais da

cavalaria, tanto os ideais militares como os ideias míticos do Cavaleiro andante, vieram trazer novos valores com a elevação da honra, da religiosidade cristã, da coragem e da justiça.

Nesta fase da história do homem cavaleiro nasce o cavaleiro mítico que seria lembrado como um figura mítica e idealizada, conduzindo inevitavelmente estados medievais. A sua imagem foi

usada para instigar o moral e motivação para os gentios, que por vias disso se mantinham fiéis aos princípios do cristianismo. Entre as personalidades mais conhecidas são do cavaleiro

medieval encontram-se:

Século VI

O rei Artur: Rei inglês mítico que está definido no século VI. Na literatura, ele seria o fundador da cavalaria medieval inglesa e um dos seus mais belos símbolos.

Século IX

Carlos Magno (742 - 814). Rei dos Francos e cavaleiro.

Arnulfo da Caríntia (850 - 899). Rei da Leste da França e cavaleiro.

Século XI

Ladislau I da Hungria (1046 - 1096), Rei e santo da Hungria.

Século XII

Roberto II de Normandia (1051 - 1134), Duque da Normandia e cavaleiro das Cruzadas.

D. Afonso Henriques (1109 - 1185), Fundador do Reino de Portugal e primeiro Rei de Portugal.

Luís VII de França (1120 - 1180), Rei da França e cavaleiro das Cruzadas,

Frederico Barbarossa (1123 -1190), Sacro Império Romano-Germânico, Cavaleiro das Cruzadas.

Géza II da Hungria (1130 - 1162). Rei da Hungria e cavaleiro.

Bela III da Hungria (1148 - 1196), Rei da Hungria e cavaleiro.

Ricardo I de Inglaterra (Ricardo I de Lionheart) (1157 - 1199). Rei de Inglaterra e cavaleiro das Cruzadas.

Afonso VIII de Castela (1158 - 1214). Rei da Castela e cavaleiro.

Filipe II de França (1165 - 1223), Rei da França e cavaleiro das Cruzadas.

Século XIII

Pedro II de Aragão (1178 - 1213), Rei de Aragão e cavaleiro.

João I de Brienne (1170 - 1237), Rei de Jerusalém e cavaleiro.

André II da Hungria (1176 - 1235), Rei da Hungria e cavaleiro das Cruzadas.

Fernando III de Leão e Castela (1198 - 1252), Rei de Castela e Leão, Cavaleiro medieval.

Luís IX de França (1214 - 1270), Rei da França e cavaleiro das Cruzadas.

Século XIV

João I da Boémia (1296 - 1346), Rei da Boémia e cavaleiro.

Eduardo III de Inglaterra (1312 - 1377). Rei de Inglaterra e um dos mais famoso cavaleiro da Guerra dos Cem Anos.

Luís I da Hungria, "o Grande" (1326 - 1382), Rei da Hungria e cavaleiro.

João II de França (1319 - 1364), Rei da França e cavaleiro.

Sigismundo, Sacro Imperador Romano-Germânico (1368 - 1437), Rei da Hungria e cavaleiro.

Século XVI

Francisco I de França (1494 - 1547), Rei da França e cavaleiro.

Carlos I de Espanha, (1500 - 1558), Rei da Espanha e do Sacro Império Romano-Germánico.

Tauromaquia

Elemento artístico de comprovada tradição na corrida de touros, tal como se realiza em Portugal. Veste casaca de seda bordada a ouro ou prata, semelhante às usadas no reinado de Luís XV,

colete de cetim bordado a fio de seda, bota alta e tricórnio emplumado. O cavaleiro tauromáquico profissional existe há já bastantes anos em Portugal, diferenciando-se entre si através do

estilo, do valor, da concepção tauromáquica em que se formaram.

Historicamente pode atribuir-se aos fidalgos espanhóis o início da prática do toureiro equestre. O rei Filipe IV de Espanha proibiu o então divertimento aos nobres da sua corte, vindo este

gosto, pelo cavalo e pelo touro, a ser preferentemente praticado em Portugal. Uma vez implantado com todos os requisitos exigíveis e no sentido da lide do touro, as regras surgiram

naturalmente, mantendo-se, no entanto, a exigência de uma perfeita equitação.

Abaixo dos cavaleiros ficam os deuses dos anjos, e os anjos abaixos deles, e anjos inferiores, até chegar à existência do universo onde vivemos.

-Universo.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Universo

O universo é:

Universo

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Universo

NASA-HS201427a-HubbleUltraDeepField2014-20140603.jpg

Esta imagem em alta-resolução do Hubble ultra deep field, mostra uma grande variedade de galáxias, cada uma composta de bilhões de estrelas. As pequenas galáxias avermelhadas,

aproximadamente 100, são algumas das galáxias mais distantes fotografadas por um telescópio óptico.

Idade 13.799 ± 0.021 bilhões anos

Diâmetro Possivelmente infinito; aproximadamente 91 bilhões de anos-luz (28 × 10 9 pc)

Massa (matéria ordinária) Pelo menos,1053 kg

Densidade média 4.5 x 10−31 g/cm3

Temperatura média 2.72548 K ou -270,42452 °C

Principais materias Matéria Ordinária (4,9%), a matéria escura (26,8%), energia escura (68,3%)

Forma Plano com apenas uma margem de erro de 0,4%

Cosmologia

WMAP 2008.png

Universo · Big Bang

Idade do universo

Cronologia do Universo

Portal da Cosmologia

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[Expandir]Componentes

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Universo é tudo o que existe fisicamente, a totalidade do espaço e tempo e todas as formas de matéria, incluindo todos os planetas, estrelas, galáxias e os componentes do espaço

intergaláctico.[1][2][3][4][5][6] O termo Universo pode ser usado em sentidos contextuais ligeiramente diferentes, denotando conceitos como o cosmo, o mundo ou a natureza.

O universo observável tem de raio cerca de 46 bilhões de anos-luz.[7] A observação científica do Universo levou a inferências de suas fases anteriores. Estas observações sugerem que o

universo é governado pelas mesmas leis físicas e constantes durante a maior parte de sua extensão e história. A teoria do Big Bang é o modelo cosmológico prevalente que descreve como o

Universo evoluiu desde os primeiros 10-44 segundos (Tempo de Planck) até hoje. Calcula-se que se passaram 13,798 (± 0,037) bilhões de anos desde o Big-Bang.[8][9] Observações de

supernovas têm mostrado que o Universo está se expandindo a uma velocidade acelerada.[10]

O Universo conhecido contém aproximadamente 100 bilhões de galáxias, reunidas em grandes grupos e separadas por vastos espaços vazios.[11] Os espaços vazios do Universo podem estar

repletos de matéria escura, de natureza ainda desconhecida. A forte atração gravitacional dessa grande quantidade de matéria é capaz de inverter a expansão do Universo e comprimi-lo

totalmente no Big Crunch.[12]

De acordo com o modelo científico vigente, conhecido como Big Bang, o Universo surgiu de um único ponto ou singularidade onde toda a matéria e energia do universo observável

encontrava-se concentrada numa fase densa e extremamente quente chamada Era de Planck. A partir dessa era, o Universo vem-se expandindo, possivelmente em curtos períodos (menos que

10−32 segundos) de inflação cósmica. Diversas medições experimentais independentes apoiam teoricamente tal expansão e a teoria do Big Bang. Esta expansão tem-se acelerado por ação da

energia escura, uma força contrária à gravidade que está agindo mais que esta devido ao fato das dimensões do Universo serem grandes o bastante para dissipar a força gravitacional.[13]

Porém, devido ao escasso conhecimento a respeito da energia escura, é ainda pequeno o entendimento do fenômeno e sua influência no destino do Universo.[13]

Há alguns anos, a sonda WMAP colectou dados que levaram à determinação da Idade do universo em 13,73 (± 0,12) bilhões de anos,[14] entretanto, com base em dados coletados pelo satélite

Planck, as interpretações de observações astronômicas indicam que a idade do Universo é de 13,82 bilhões de anos,[15] e seu diâmetro é de 93 bilhões de anos-luz ou 8,80 ×1026 metros.[16] De

acordo com a teoria da relatividade geral, o espaço pode expandir-se a uma velocidade superior à da luz, embora possamos ver somente uma pequena fração da matéria visível do universo

devido à limitação imposta pela velocidade da luz. É incerto se a dimensão do espaço é finita ou infinita.

Trezentos mil anos depois do Big Bang, teriam surgido átomos de matéria. As formas de vida teriam aparecido 11,2 bilhões de anos depois.[17]

Índice

1 Etimologia, sinônimo e definição

2 Observação histórica

3 Subdivisões

4 Futuro

5 Ver também

6 Referências

7 Ligações externas

Etimologia, sinônimo e definição

Ver também: Cosmo e Natureza

A palavra Universo deriva do francês antigo Univers que por sua vez deriva do latim universum.[18] A palavra latina foi usada por Cícero e posteriormente por outros autores com o mesmo

sentido que é usada atualmente.[19] A palavra latina é derivada da contração poética Unvorsum — usada primeiramente por Lucrécio no Livro IV (linha 262) de seu De rerum natura (Sobre a

Natureza das coisas) — que conecta un, uni (a forma combinada de unus, ou "one") com vorsum, versum (um substantivo derivado do particípio passivo perfeito de vertere, que significa "algo

rodado, rolado ou mudado").[19]. Lucrécio usou a palavra com o sentido "tudo em um só, tudo combinado em um".

Captulação artística (exagerada) de um pêndulo de Foucault mostrando que a Terra não é fixa, mas gira

Uma interpretação alternativa de unvorsum é "tudo girando como um" ou "tudo girando através de um". Nesse sentido, pode ser considerada a tradução de uma palavra para Universo no

grego antigo, περιφορα, "algo transportado em um círculo", originalmente utilizada para descrever o percurso de uma refeição, a comida sendo carregada em torno de um círculo de mesas.

[20] Esta palavra grega refere-se a um modelo grego antigo do universo, onde toda matéria está contida dentro de esferas giratórias centradas na Terra; de acordo com Aristóteles, a rotação

da esfera ultraperiférica era responsável pelo movimento e mudança de tudo. Era natural para os gregos assumirem que a Terra era estacionária e que os céus giravam sobre a ela, porque

cuidadosas medidas astronômicas e físicas (como o Pêndulo de Foucault) seriam necessárias para provar o contrário.

Observação histórica

Ao longo da história, várias cosmologias e cosmogonias têm sido propostas para explicar as observações do Universo. O primeiro modelo geocêntrico quantitativo foi desenvolvido pelos

gregos antigos, que propunham que o Universo possuiria espaço infinito e teria existido eternamente, mas conteria um único conjunto de círculos concêntricos esferas de tamanho finito - o

que corresponderia a estrelas fixas, o Sol e vários planetas – girando sobre uma esfera mas imóvel Terra. Ao longo dos séculos, observações mais precisas e teorias mais avançadas levaram ao

modelo heliocêntrico de Copérnico e ao modelo newtoniano do Sistema Solar. Outras descobertas na astronomia levaram à conclusão de que o Sistema Solar está contido em uma galáxia

composta de bilhões de estrelas, a Via Láctea, e de que outras galáxias existem fora dela. Estudos cuidadosos sobre a distribuição dessas galáxias e suas raias espectrais contribuíram muito

para a cosmologia moderna. O descobrimento do desvio para o vermelho e da radiação cósmica de fundo em micro-ondas revelaram que o Universo continua se expandindo e que

aparentemente teve um princípio.

Subdivisões

O Universo subdivide-se em superaglomerados de galáxias, que são um enorme grupo de galáxias que se mantêm relativamente próximas uma das outras devido à ação da gravidade. Depois

vem os aglomerados de galáxias, que são partes menores desse superaglomerado. O nome do aglomerado onde a Via Láctea se encontra chama-se Grupo Local. Este grupo contém diversas

galáxias, sendo a Via Láctea e Andrômeda as maiores.[21]

Já na subdivisão da Via Láctea, podemos encontrar tudo que nos é mais familiar: estrelas, planetas, luas, asteróides etc.

O local da Terra no universo: Terra -> Sistema Solar -> Vizinhança estelar -> Via Láctea -> Grupo Local -> Superaglomerado de Virgem -> Superaglomerados locais -> Universo observável

Futuro

Ver artigo principal: Derradeiro destino do Universo

O universo encontra-se em expansão. Observações feitas nas últimas décadas indicam que o universo não só está se expandindo, como essa expansão está acelerando. Cientistas chamam essa

energia misteriosa que acelera o universo de energia escura.[22] Ao longo de bilhões de anos, as galáxias mais distantes de nós estarão cada vez mais afastadas a ponto de se tornarem

invisíveis.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 02/01/2017
Código do texto: T5870309
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