Como vivi a minha experiência psicótica

O nascimento.

Segundo https://www.priberam.pt/dlpo/nascimento

O significado de nascimento é:

nas·ci·men·to

substantivo masculino

1. .Ato de nascer.

2. Vinda ao mundo.

3. Orto (de astro).

4. Descendência, raça, família, origem.

5. [Figurado] Causa, princípio.

Palavras relacionadas: nascer, nascediço, orto, opsígono, helíaco, nascituro, cósmico

.

nas·cer |ê| - Conjugar

(latim nascor, nasci)

verbo intransitivo

1. Sair do ventre materno.

2. Sair do ovo.

3. Brotar (da terra).

4. Germinar.

5. Começar a manifestar-se.

6. Principiar a aparecer no horizonte.

7. Derivar-se, provir (de outra coisa).

8. Formar-se, constituir-se.

9. Sobressair; formar relevo.

10. Arrancar, sair, principiar.

"nascimento", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/nascimento [consultado em 02-01-2017].

A idade da razão.

Segundo: http://pensamentoextemporaneo.com.br/?p=1521

A idade da razão é entendida por Rosseau assim:

A idade da razão e das paixões segundo Rousseau

admin 13 de junho de 2011 2

Wagner Júnior dos Santos

O presente artigo abordará, de uma maneira objetiva, a idade da razão e das paixões no pensamento de Rousseau (1712-1778), fase esta compreendida entre jovens de 15 a 20 anos. Segundo o filósofo, “o homem não foi feito para permanecer sempre na infância” (ROUSSEAU, 2004, p. 286). Vale aqui nos questionar acerca de como compreender as paixões se passamos rápido por essa vida.

Rousseau afirma que até a chegada da idade núbil, as crianças dos dois sexos nada têm de aparente que as distinga; ambas têm o mesmo rosto, mesma voz, mesmo aspecto, meninas são crianças e meninos são crianças, o mesmo nome basta para “seres” tão semelhantes, todos são iguais (ROUSSEAU, 2004, p. 285).

Uma revolução na vida humana é anunciada pelos murmúrios das paixões nascentes, e com ela também é anunciada a aproximação do perigo. Até certa idade, os olhos que são os espelhos da alma, não passam de um olhar dócil de bondade. A partir do momento em que se encontra a paixão, ganham outra linguagem e expressão. Os mesmos olhos que antes eram inocentes tornam-se sensíveis, antes de saberem o que sentem, inquietam-se sem razão para isto.

Segundo o pensamento de Rousseau, em sua tese fundamental que consiste na liberdade bem guiada pela razão e pelo pensamento educativo, os estágios de idade devem variar, para preparar os jovens para a vida social. Rousseau queria uma sociedade em que as pessoas fossem não apenas livres e iguais, mas também soberanas, que exercessem um papel ativo dentro do contexto. E para que isso acontecesse seria necessário ensiná-las a serem livres, autênticas e autônomas. Seria essa uma tarefa de poder civilizar a civilização, ou seja, deveria iniciar com a educação das crianças. Rousseau afirma que o ser humano é bom, mas deixou-se corromper pela sociedade, “as crianças que são criadas em uma sociedade que é civilizada, vai se perdendo o instinto de criança dócil e a partir daí, começa a ser falsa e cheia de vícios”. (CHALITA, 2004, p. 282).

Todo apego é sinal de insuficiência. Se cada um de nós não tivesse nenhuma necessidade dos outros, não pensaríamos em unirmo-nos a eles. Nossas paixões são o principal instrumento de nossa conservação, portanto, vã seria nossa intenção de querermos distraí-la. Estaríamos raciocinando bem se, do fato de ser constituinte da natureza do homem ter paixões, concluíssemos que todas as paixões que sentimos e vemos-nos outros, são naturais. “Nossas paixões são limitadas, são os instrumentos de nossa liberdade, tendem a nos conservar”. (ROUSSEAU, 2004, p. 287).

A fonte de nossas paixões, a origem e o princípio de todas as outras, a única que nasce com o homem e nunca o abandona enquanto ele vive, é o amor de si. Paixão essa primitiva, inata, anterior a todas as outras, e que todas as outras não passam de certos sentidos de modificações. O amor a si, que só a nós mesmos considera, fica contente quando nossas verdadeiras necessidades são satisfeitas. Mas o amor-próprio, que se compara, nunca está contente ou poderia estar, pois esse sentimento, preferindo aos outros, também exige que os outros se prefiram a eles, o que é impossível. Assim, o que torna o homem essencialmente bom é ter poucas necessidades e pouco a se comparar com os outros; ao contrário do que o torna essencialmente mau, ou seja, ter muita necessidade e dar muita atenção e opinião aos outros é que o torna essencialmente mal.

O adolescente quando chega aos dezesseis anos sabe o que é sofrer, pois ele próprio sofreu. No entanto mal sabem que outros seres também sofrem; ver o sofrimento sem o sentir, não é conhecê-lo. E não imagina o que sentem os outros, quando porém, o primeiro desenvolvimento dos sentidos acende nele o fogo da imaginação, começa a perceber em seus semelhantes, suas queixas e, comovendo-se sofre com suas dores. É então que o triste quadro da humanidade sofredora deve trazer ao seu coração a primeira compaixão que jamais tenha experimentado.

Enfim, a fonte de todas as paixões é a sensibilidade. Todo ser que sente suas relações é necessariamente afetado quando essas relações se alteram e quando se imagina ou acredita imaginar outras relações mais convincentes que a sua natureza. Os erros da imaginação que transformam em vícios as paixões de todos os seres são limitados. Eis então a síntese da sabedoria humana quanto ao uso das paixões: sentir as verdadeiras relações do homem, tanto na espécie quanto no indivíduo, e ordenar todas as afeições da alma conforme essas relações.

A partir desse princípio, é possível verificar como podemos dirigir, para o bem ou para o mal, todas as paixões das crianças e dos homens. A adolescência não é a idade da vingança, nem do ódio, é a idade da clemência e da generosidade. Assim como afirma Rousseau, podemos concluir que, a criança que conservou até os vinte anos a inocência, é nessa idade o mais generoso, o mais amoroso e o mais amável dos homens, pois não se deixou corromper diante da civilização. Um jovem educado é levado pelos primeiros movimentos da natureza na direção das paixões ternas e afetuosas, onde seu coração compassivo se comove com os sofrimentos de seus semelhantes. O homem do “mundo” está inteiro em sua máscara, não estando quase nunca em si mesmo, é sempre um estrangeiro e sente-se pouco a vontade quando é obrigado a voltar a si. O que ele é nada é, o que parece ser é tudo pra ele.

Rousseau não considera a educação como uma “segunda natureza”, mas como uma continuação da natureza por todos os desvios possíveis e imagináveis. O problema se torna um paradoxo quase que insuperável, uma vez que se trata de socializar o ser humano sem “desnaturá-lo”, educá-lo e deformá-lo. Então como elevar o ser humano à cultura sem sair da natureza? Para responder um paradoxo como este Rousseau trata de retirar a educação das mãos exclusivas dos educadores, tomando por norma última a própria natureza, quererem secundá-la seria um erro, é preciso apenas segui-la; sem o que como Rousseau gosta de dizer, “tudo está perdido”, não há mais remédio.

Vemos um grande descaso hoje na educação das crianças e dos jovens, e vale aqui se perguntar por qual motivo isso vem ocorrendo nos dias de hoje? A educação do nosso tempo tem contribuído para formar homens que sejam capazes de se tornarem livres? Vemos que para formar um homem livre há apenas um meio: tratá-lo como ser livre e respeitar sua liberdade.

O que vemos hoje é na verdade são pais fracos, que cedem a todos os pedidos dos filhos, longe de respeitar sua liberdade, corrompem-na: longe de fazer dele um ser livre, submetem-no às fantasias e mais tarde as suas paixões. O mais grave não é que eles próprios se tornem escravos dos filhos, o pior que fazem dele um escravo. Isso pode acarretar em acostumá-lo a obter tudo, pois, crescendo, seus desejos sem cessar pela facilidade de satisfazê-los, mais cedo ou mais tarde a impotência vos forçará, ainda que contra a vontade a usar da recusa.

O pensamento de Rousseau teve grande influência no desenvolvimento da pedagogia. Por valorizar as emoções, foi reconhecido como precursor do Romantismo e se caracterizou pelo predomínio dos sentimentos e da imaginação em relação à razão.

Referências

ROUSSEAU, Jean-Jaques. Emílio ou da educação. Tradução Roberto Leal ferreira. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. 2. ed. São Paulo: Atual, 2004.

A primeira memória do bebê.

Segundo: http://br.guiainfantil.com/materias/bebes/estimulacaoa-memoria-nos-bebes/

A primeira memória do bebê pode ser entendida por:

A memória nos bebês

O desenvolvimento e a evolução da memória em crianças pequenas

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O desenvolvimento da memória é fundamental na vida, é o que nos ajuda a nos orientarmos no tempo e espaço, a criar hábitos e a nos relacionarmos com os demais.

Os neurônios encarregados da memória se desenvolvem desde o terceiro trimestre de gestação, por isso que o bebê, ao nascer, já tem memória. O cheiro favorito é o de sua mãe e do leite materno. Começa a reconhecer vozes e alguns rostos familiares. Lembra as vozes e os cheiros, embora não tenha consciência do que são ou de quando percebeu antes. É a memória inconsciente. Isso ajuda ao bebê entender as rotinas, com o passar das semanas, e é capaz de se orientar durante o dia, de saber quando tem que dormir ou comer, quando é noite ou dia.

Como se desenvolve a memória nos bebês segundo sua idade

A memória dos bebês

- Aos três meses pode identificar seus brinquedos. Aos seis meses está completamente familiarizado com as pessoas mais próximas a ele: pai, mãe, avós, irmãos, babás, por isso começam a estranhar pessoas que não conhece. O bebê também é capaz de seguir os costumes, como quando os pais fazem a troca de fraldas, como é a rotina do banho ou de dormir. Isso faz parte da relação entre ações distintas porque o bebê se lembra, por exemplo, se você prepara o carrinho ou coloca o agasalho nele, o bebê sabe que vai passear. Se lhe tiram a roupa, o bebê sabe que vai se banhar.

- Aos nove meses pode saber em que parte da casa deixou os brinquedos e pode buscá-los.

- Até o primeiro ano de idade começa a empregar a linguagem dos sons mais concretos para sinalizar o que quer e pode relacionar alguns sons com situações. Pode fazer algum som reconhecível para aos pais quando faz algo que reconhece como habitual (ir à casa dos avós, ir ao parque...).

- A linguagem se desenvolve, sobretudo a partir dos dois anos, quando já lembram nomes de pessoas, objetos, cores, formas. Os pais já podem ler contos e a criança percebe quando eles pulam alguma página (porque se lembra da estória), expressa seus sentimentos básicos e os relaciona com situações, e parece que nesse momento começa a desenvolver a memória a longo prazo.

- A partir dos 3 anos de idade a criança tem uma memória consciente desenvolvida, que lhe permitirá lembrar alguma coisa ou situação importante, inclusive até a idade adulta.

O que podemos fazer para melhorar a memória das crianças?

Como sugere Tomás Andrés (professor de Psicologia do Desenvolvimento da Universidade Complutense de Madrid) podemos potencia a memória da criança desde os primeiros dias de vida. O melhor é começar pelos sons, música, diálogo, conversar muito, ainda que a criança ainda não entenda, mas está escutando.

É muito importante acariciar o bebê. Isso o ajuda a reconhecer os limites do seu próprio corpo e as distintas sensações, toque, pressão, carícia. Todo seu corpinho está cheio de milhares de terminações nervosas que devem ser estimuladas.

A partir dos seis meses já podem mostrar contos às crianças, descrevendo as imagens e os rostos dos personagens. Podemos explicar a elas como se sentem, se estão contentes, tristes, chateados, para que reconheçam os sentimentos (base da inteligência emocional).

Desde os oito meses já reconhecem a si mesmas, por isso podemos ensiná-la sua imagem num espelho e também fotos de familiares, dizendo-lhes nomes, quem são as pessoas, onde estão, e ainda se era fotografia de aniversário, férias, etc.

Desde os doze meses, já podem esconder objetos para que elas encontrem, assim como brinquedos com encaixe, quebra-cabeças simples, brinquedos de causa e efeito (se aperto o botão do leão, sairá um rugido, se aperto a lâmpada, acende a luz). Também os jogos de memória, para desenvolver a memória visual.

Malena Hawkins

Pediatra

Relembrando a infância num surto psicótico.

Tive um acesso de memória que contraria a ciência: 'Lembrei que, dentro da minha mãe, aprendia a ler por um processo angelical e formei-me enquanto filósofo aos seis meses de idade intra-uterinos, mas comecei a ler com a idade de dois meses fetais.'

Foi diagnosticado enquanto psicose, que é entendida pelo texto a seguir, que foi tirado do site: http://www.marisapsicologa.com.br/surto-psicotico.html

Leia:

Surto psicótico

Para entender como surge e o que fazer diante de um surto psicótico:

Psicologo para tratar surto psicoticoComo é o surto psicótico

Repentinamente, e sem aviso, a pessoa passa a ter perda da noção de realidade e pode apresentar:

- Delírios ou alucinações ou seja passar a ver ou ouvir coisas que não estão acontecendo.

- Falar de forma desorganizada, rápido demais ou fala coisas muito incoerentes.

- Se comportar de forma incoerente ou fica catatônica (paralisada e sem qualquer reação).

- Tumulto emocional.

- Oscilação de humor deprimido para euforia, e vice versa, muito acentuada.

- Desorientação temporal

- Confusão mental.

- Etc

Dizer que a pessoa “surtou” quando reagiu de forma intensa pode não ser correto quanto ao termo mas se refere à percepção de que reações desproporcionais são sinais de que a pessoa pode não estar bem psicologicamente. Esta explicação pode ajudar as pessoas que consideram surto psicótico quando alguém teve um comportamento agressivo repentino em resposta a um dessagrado, por exemplo alguém que foi cobrada indevidamente no restaurante e agiu impulsivamente gritando ou batendo na mesa.

Porque as pessoas tem surtos psicóticos

Em alguns casos é possível que se trate da doença chamada Esquizofrenia, em outros casos é possível que a pessoa tenha feito uso de substancias psicoativas, por efeito colateral de medicamento, pode surgir em decorrência de alguma condição médica geral como por exemplo um hematoma subdural, pode surgir em decorrência de eventos extremamente estressantes ou um único evento muito estressante como por exemplo a morte de uma pessoa muito importante e querida, a perda do emprego quando a situação geral for muito delicada e esta perda acarretaria muitas outras perdas, etc.

Consequências do surto psicótico

A pessoa pode ter consequências mesmo que o tempo do surto tenha sido pequeno pois nestas condições ele não poderá tomar decisões importantes e poderá não se alimentar ou cuidar de sua própria higiene. Há risco de suicídio neste momento principalmente em pessoas mais jovens.

Quem pode ter um surto psicótico

Qualquer pessoa está arriscada a passar por isso, mas as pessoas que sofrem estresse intenso e continuo, portadores de transtorno bipolar, as pessoas com transtornos de personalidade - Paranóide, Histriônica, Narcisista, Esquizotípica ou Borderline – podem ter maior risco. Ocorre com maior frequência entre os 20 e 30 anos.

Ouvir vozes em cerimônias religiosas é considerado surto psicótico?

Geralmente estas vozes não persistem e não consideradas anormais pelos membros de sua comunidade religiosa, sendo algumas vezes até considerado desejável pelo grupo religioso.

Como é o tratamento da pessoa com surto psicótico

O profissional que atender esta pessoa poderá analisar a história de vida desta pessoas e identificar a possibilidade de esquizofrenia na família, eventos estressores que possam ter causado o surto ou fragilidades emocionais próprias deste paciente. Caso o psicólogo percebe a necessidade de encaminhar a um médico ele o fará prontamente.

Passado o surto, o psicólogo poderá trabalhar com o intuito de fortalecer esta pessoa caso o fator motivador tenha sido eventos estressantes. Poderá ensinar assertividade se perceber que ele não sabe dizer “não” na hora certa. Poderá trabalhar seus pensamentos disfuncionais para tratar a ansiedade, etc.

Agende sua consulta >> Ligue no (11) 3262-0621 ou clique aqui

Referencias:

DSM IV Vicente E. Caballo. Tratamento Cognitivo Comportamental dos Transtornos psicológicos. Santos Liv Ed

Frank M. Dattilio, Arthur Freeman & cols. Estratégias Cognitivo Comportamentais de intervenção em situações de crise. Artmed

Eu espliquei que fundamentei a minha vivência psicótica pelo conhecimento que adquiri lendo, como chakras, mediunidade; porém eu acredito em anjos.

-Chakra.

Segundo o site: http://www.personare.com.br/desvendando-o-significado-dos-chakras-m2073

Chakra é:

A palavra "Chakra" vem do Sânscrito e significa "roda de luz". Os Chakras são centros de energia, que representam os diferentes aspectos da natureza sutil do ser humano. São eles: corpo físico, emocional, mental e energético. Os sete principais Chakras ficam localizados ao longo da coluna vertebral do corpo humano e, segundo a Tradição Hindu, seguem as cores do arco-íris. Confira abaixo o significado de cada um:

Chakra Coronário

Cor: lilás e dourado

Pedras mais usadas: Quartzo Branco, Ametista, Diamante, Fluorita

Representa nossa ligação com o Alto, a Energia Superior, o Universo. A sua função principal é evoluir, ascender e se aprimorar como ser humano.

Percebemos o Chakra Coronário em desequilíbrio quando apresentamos falta de inspiração, confusão, tristeza relacionada à falta de esperança, alienação ou hesitação em servir ao bem comum.

Chakra Frontal

Cor: azul índigo

Pedras mais usadas: Sodalita, Azurita, Lápis Lazuli, Cianita

Representa a mente e a intuição. A função dupla desse chakra faz com que ele seja um dos mais difíceis de manter o equilíbrio, pois o excesso de uma característica leva à falta da outra.

Quando em desequilíbrio, pode desencadear falta de concentração, medo, cinismo, tensão, pesadelos, e excesso ou falta de sono. Também é recorrente ter um acúmulo de pensamentos.

Chakra Laríngeo

Cor: azul claro

Pedras mais usadas: Água Marinha, Quartzo Azul, Turquesa, Larimar

Tem ligação com a maneira que cada um se expressa. A função principal desse chakra é o se expressar. Por isso, a autoexpressão e a comunicação são as palavras-chaves dele. Ajuda a relacionar e exteriorizar o que sentimos e o que pensamos.

Percebemos que o Chakra Laríngeo está em desequilíbrio quando apresentamos problemas na comunicação - geralmente a falta dela - o uso insensato do conhecimento e a falta de discernimento. Nesse caso, a pessoa pode falar demais ou dizer bobagens por querer esconder o que sente. Num outro extremo, pode tender a falar pouco e "engolir sapos".

Chakra Cardíaco

Cor: verde e rosa

Pedras mais usadas: Quartzo Rosa, Quartzo Verde, Turmalina Melancia, Esmeralda

Simboliza o centro das emoções. Esse chakra é o centro do amor e sabedoria nas relações emocionais. Gera estabilidade e confiança, além de trabalhar as manifestações reprimidas e as feridas emocionais.

Quando o Chakra Cardíaco se mostra em desequilíbrio, pode gerar repressão do amor, instabilidade emocional, sensação de opressão e/ou peso no peito.

Chakra Cardíaco é estimulado pela maternidade

Chakra Plexo Solar

Cor: amarelo

Pedras mais usadas: Citrini Amarelo, Cristal com Enxofre, Topazio Imperia, Calcita Amarela

É onde "mora" o ego de cada um, representa a força do indivíduo. Sua funções primordiais são o poder e a vontade. Também mostra como está nossa digestão (de situações), nossos humores e controle.

Quando o Plexo Solar está com excesso energético pode gerar egoísmo, egocentrismo, fúria, medo, ódio e dificuldade em assimilar/digerir. E quando está com baixa energia, a pessoa fica apática, sem força de vontade e insatisfeita.

Chakra Sacro

Cor: laranja

Pedras mais usadas: Jaspe, Ágata de Fogo, Granada, Coral

Tem ligação com a criatividade e a vitalidade. As funções principais do Chakra Sacro são sexualidade, vitalidade e criatividade. Ele corresponde à nossa autoestima, à energia sexual e à expressão do "eu" através da sexualidade e/ou criatividade. É no centro energético do bem-estar físico, do prazer e da realização que se percebem as mágoas, sentimentos de culpa e medo (pecado).

Quando este Chakra está em desequilíbrio pode gerar dificuldades sexuais, ausência de objetivos, sentimento de impotência, confusão, ciúme, inveja ou desejo de possuir. Impacta diretamente no desejo e na vontade de viver, alcançar outros patamares, enfrentar desafios e viver o presente.

Equilibrar Chakras pode aumentar a libido

Chakra Básico

Cor: vermelho

Pedras mais usadas: Turmalina Preta, Quartzo Fumê, Ônix, Hematita

A sua função é a sobrevivência, que inclui a própria segurança e as necessidades físicas básicas, tais como comer, beber e dormir, além do sexo e do abrigo.

Quando está em desequilíbrio, pode gerar insegurança, falta de "gana", atitudes mais violentas, ganância ou fúria. A pessoa ainda apresenta uma demasiada preocupação com a própria sobrevivência, tensão, o "viver para ter".

Posturas de Yoga para equilibrar Chakras

Aliar Reiki e Cromoterapia equilibra Chakras do corpo

Os Chakras menos conhecidos

Conhecer os Chakras pode ser proveitoso, pois ajuda a buscar o equilíbrio e desafia as pessoas a se autossuperarem. Para que isso aconteça, é preciso investigar qual Chakra encontra-se em desequilíbrio, ou seja, com excesso ou falta de energia. A partir do momento que enxergamos o negativo e a crise como parte de um processo, iniciamos um movimento de autoaperfeiçoamento, que representa um impulso para o movimento, o crescimento, o aprendizado e a evolução.

A maneira ideal de saber como estão nossos Chakras é através do autoconhecimento. Mas como as vezes a autoanálise é difícil, temos algumas ferramentas que nos ajudam a perceber esses desequilíbrios. A interpretação energética por meio de um questionário ou a medição dos chakras com um pêndulo pode ser feita por um bom terapeuta holístico, que mapeia o que está em desequilíbrio.

É importante entender que os "opostos", como o excesso e a falta energética, completam-se. Isso significa que eles funcionam como sinalizadores, mostrando onde não estamos sendo verdadeiros conosco e em que aspecto poderemos melhorar.

Para equilibrar e ativar cada um dos Chakras, é possível fazer uso de ferramentas terapêuticas, como meditação, visualização, e pedras e cristais. Confira abaixo um passo-a-passo de meditação e visualização, e abra as portas para um novo mundo: o seu Eu interior.

-Mediunidade.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mediunidade

Mediunidade é

Mediunidade, ou canalização, designa a alegada comunicação entre humanos (encarnados) e espíritos (desencarnados); ou a manifestação espiritual via corpo físico que não lhe pertence.[1][2][3] Apesar de disseminada pela maioria das sociedades ao longo da história humana, foi a partir do século XIX que a mediunidade começou a ser um objeto de intensa investigação científica.[1][4]

Embora não provada através da ciência stricto sensu, a mediunidade é corroborada por diversas doutrinas e correntes espiritualistas, sendo parte das raízes greco-romanas e judaico-cristãs da sociedade ocidental, bem como dos orientais hinduísmo e budismo tibetano.[1]

Assim, em perspectiva espiritualista um espírito que deseja comunicar-se entra em contato com a mente do médium ativo, e, por esse meio, pode se comunicar por várias formas, como oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se fazendo visível ao médium (vidência). Fenômenos de ordem física incluem levitações (poltergeist), batidas (tiptologia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), voz eletrônica (fenômeno da voz eletrônica) etc. Também há a mediunidade de psicometria, que é muito usada como ajuda para a polícia, consiste em um médium ler impressões e recordações pelo contato com objetos comuns; e a mediunidade de cura, como acontece através do médium João de Deus. Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.[5]

Embora recorrente em diversas vertentes espiritualistas e grupos sociais, e dogma da Doutrina Espírita, a mediunidade não encontra-se estabelecida à luz da ciência, pois a existência de espíritos não é suportada pelos rigores do contemporâneo método científico.[6]

Objeto de estudo da pseudociência da parapsicologia, o consenso científico atual não suporta as alegações deste e de outros supostos fenômenos paranormais.[7]

Índice

1 Outras designações

2 Parapsicólogos forenses

3 Estudos científicos

3.1 Organização Mundial de Saúde

4 Representações notórias de médiuns no cinema e na TV

5 Polêmicas

6 Ver também

7 Notas e referências

8 Bibliografia

9 Ligações externas

Outras designações

Uma médium (Thai Moa Fa Phi Song) em Si Songkhram, província de Nakhon Phanom, na Tailândia.

Enquanto no meio espírita utiliza-se a palavra médium para designar o indivíduo que serve de instrumento de comunicação entre os espíritos encarnados e espíritos desencarnados, outras doutrinas e correntes filosóficas utilizam termos como clarividente, intuitivo, sensitivo. No entanto, o significado desses termos pode ser considerado por alguns com o mesmo significado, porém cada um pode ser distinguido como uma faculdade mediúnica diferente.

Médium é aquele que serve de elo entre o mundo em que vivem os espíritos (plano espiritual, quarta vertical, quarta dimensão, mundo astral...) e o mundo terreno, assim este se abre para que o espírito se utilize dele.

Clarividente é aquele que tem capacidade de enxergar o plano espiritual através da "terceira visão".

Intuitivo é aquele que tem capacidade de sentir a cadeia dos acontecimentos e assim prevê-los, bem como o sensitivo que também se adequaria a esta faculdade. Kardec definiu no capítulo XIV de O Livro dos Médiuns as diversas faculdades mediúnicas, de acordo com o que julgou oportuno. Por isso outras designações que nomeiam a faculdade em outras correntes não são interessantes para o Espiritismo, a fim de não trazer ambiguidades para os termos.

Parapsicólogos forenses

Os parapsicólogos forenses, também conhecidos como investigadores psíquicos (do inglês Psychic Witness), são médiuns que trabalham em conjunto com a polícia na investigação de crimes de difícil solução[8][9][10] (inexistência de testemunhas, escassez de provas, excesso de suspeitos,...). O papel desses paranormais, segundo Sérgio Pereira Couto em artigo na revista Ciência Criminal [8], "consiste basicamente em captar sensações sobre o que aconteceu nos locais dos crimes e passar as informações para que os detetives tomem as devidas providências administrativas, incluindo a detenção de suspeitos para interrogatório".

Com o sucesso dos seriados em canais pagos que tratam do tema, as polícias de diversos estados americanos passaram a admitir em público o uso de paranormais em investigações onde a tecnologia mostra-se insuficiente.

O Discovery Channel elaborou um documentário dividido em vários episódios para tratar desse tema,[11] reportando as atividades de quinze investigadores psíquicos no apoio às polícias de diversos estados americanos, como a Califórnia, Ohio, a Pensilvânia, Carolina do Norte, a Louisiana, Texas e o Arizona. Entretanto, o documentário não apresenta casos onde tal ajuda tenha resultado em sucesso e vale frisar que a Lei americana obriga a polícia a ouvir todos os que dizem saber algo sobre a investigação, incluindo aqueles que se intitulam médiuns ou sensitivos, que voluntariamente se apresentam para ajudar, não fazendo parte do procedimento policial a busca de cartomantes, médiuns, etc para a solução de crimes.

Sally Headding, uma respeitada investigadora psíquica americana, formada em psicologia clínica e Ph.D. pela Universidade de Berkeley (Califórnia), aponta que atualmente o principal problema da popularidade dos investigadores psíquicos nos EUA é o surgimento de uma série de falsos paranormais que se apresentam para ajudar a polícia em casos de grande repercussão. No entanto, segundo as palavras de Sally, os verdadeiros paranormais dificilmente procuram a polícia, ao contrário, são convidados por esta para colaborar nas investigações.[12]

No Brasil, o Estado de Pernambuco, seguindo determinação da Constituição Estadual, prevê como obrigação daquele Estado e dos seus municípios a prestação de "assistência à pessoa dotada dessa faculdade, [desde que] comprovado por profissionais especializados". Essa comprovação é justamente um mecanismo para que se tenha certeza de não se tratar de um caso de charlatanismo.[8] O processo de definição pelo estado do que é charlatanismo ou não, não está claro.

Em matéria publicada no site do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em dezembro de 2011,[13] são esclarecidos erros comuns relacionados à questão da possibilidade de uso de testemunhos paranormais em processos judiciais. O Artigo 174 da Constituição Estadual de 1989 apenas trata da assistência social dada a pessoas com dons paranormais. A assistência ao cidadão também é garantida a partir de determinação do Artigo 203 da Constituição Federal. Em nenhum ponto, a Constituição de Pernambuco trata do uso de testemunhos paranormais em processos, pois cabe, exclusivamente, à União definir o direito processual vigente no Brasil, assim definido no Artigo 22 da Constituição Federal. Não há, até o momento, nenhuma lei que trate do tema.

Textos psicografados por médiuns como Chico Xavier e Jorge José Santa Maria (da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, no Município de Porto Alegre) já foram incorporados a processos criminais na forma de provas documentais.[8]

Estudos científicos

Sessão mediúnica conduzida por John Beattie em Bristol, Inglaterra, 1872.

A pesquisa sobre a mediunidade e sua relação mente-cérebro trouxe importantes contribuições científicas, sendo que muitos cientistas e intelectuais renomados empenharam-se em realizar tais estudos, entre eles: Allan Kardec, Alexander Moreira-Almeida, Alfred Russel Wallace, Alexandre Aksakof, Camille Flammarion, Carl Jung, Cesare Lombroso, Charles Richet, Gabriel Delanne, Frederic Myers, Hans Eysenck, Henri Bergson, Ian Stevenson, J. J. Thomson, J. B. Rhine, James H. Hyslop, Johann K. F. Zöllner, Lord Rayleigh, Marie Curie, Oliver Lodge, Pierre Curie, Pierre Janet, Théodore Flournoy, William Crookes, William James e William McDougall.[1][14]

Entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX diversos médiuns foram levados por cientistas renomados a realizarem testes que tornaram supostamente plausível a existência de espíritos, por exemplo a médium estadunidense Leonora Piper e a médium britânica Gladys Osborne Leonard, que foram testadas por décadas. Os resultados obtidos com cada uma dessas duas médiuns foram bastante impressionantes para os cientistas que as testaram em profundidade, levando-os às considerarem paranormais autênticas.[1][15][16] Piper foi tão famosa que chegou a ser citada na Enciclopédia Britânica de 1911 em dois verbetes,[17][18] e ainda admitida em discurso de William James publicado pela revista Science como possuidora de poderes paranormais.[19]

O neurocientista Núbor Orlando Facure diz que a mediunidade é um fenômeno fisiológico, universal comum a todas as pessoas, e que pode se manifestar de diferentes maneiras. Nos estudos que realiza, busca compreender a relação entre os núcleos de base dos automatismos psicomotores e aqueles que geram o fenômeno da mediunidade. Em entrevista dada à revista Universo Espírita (N°35, Ano 3), Facure aponta que os neurônios em espelho podem ser os responsáveis pela sintonia que permite sentirmos no lugar do outro. No entanto, Facure também diz que isso são apenas conjecturas e que atualmente não existe comprovação científica de que o fenômeno se dê dessa forma.[20]

Em pesquisa realizada por Frederico Leão e Francisco Lotufo, médicos psiquiatras da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, constatou-se uma melhora dos aspectos clínicos e comportamentais de "650 pacientes portadores de deficiências mental e múltiplas" ao submetê-los a um tratamento espiritual realizado através de reuniões mediúnicas. Como resultado do estudo, os autores sugerem a "aplicação do modelo de prática das comunicações mediúnicas como terapias complementares".[21]

Outra importante pesquisa foi realizada pelo psiquiatra e parapsicólogo Alexander Moreira-Almeida, que no dia 22 de fevereiro de 2005 defendeu a tese Fenomenologia das Experiências Mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, da Faculdade de Medicina da USP. A tese pretendeu traçar um perfil de saúde mental de 115 médiuns espíritas (escolhidos aleatoriamente), na qual foram testados e entrevistados com apurados instrumentos da Psiquiatria. Na conclusão do trabalho, Almeida diz que "os médiuns estudados evidenciaram alto nível socioeducativo, baixa prevalência de transtornos psiquiátricos menores e razoável adequação social. A mediunidade provavelmente se constitui numa vivência diferente do transtorno de identidade dissociativa. A maioria teve o início de suas manifestações mediúnicas na infância, e estas, atualmente, se caracterizam por vivências de influência ou alucinatórias, que não necessariamente implicam num diagnóstico de esquizofrenia". Desta forma, constatou-se que os médiuns estudados apresentaram boa saúde mental, apesar dos sintomas de visões ou interferências de pensamentos alheios, que não são sintomas de loucura, mas outro tipo de vivência, chamada pelos espíritas de Mediunidade.[22][23]

O psiquiatra da Universidade da Virginia Ian Stevenson, junto a outros cientistas, publicou pesquisa científica descrevendo um notório caso que classificaram como "possessão", relatando que quando no transe, a paciente fornecia não apenas evidência de conhecimento, mas também complexo conjunto de comportamento e habilidades característicos de Shiva, uma mulher desconhecida da paciente e seus parentes que viveu a uma centena de quilômetros de distância e havia morrido recentemente. Através da "possessão", foram apresentadas vinte e três pessoas conhecidas de Shiva, além de uma variedade de comportamentos compatíveis com a personalidade da falecida, tais como modo de vestir, esnobismo de casta, senso de humor e maior fluência literária.[1][24]

O programa de pesquisa VERITAS, que é realizado no Laboratório de Pesquisas Avançadas da Consciência e Saúde - pertencente ao Departamento de Psicologia da Universidade do Arizona - foi criado principalmente para analisar a hipótese da sobrevivência da consciência após a morte do corpo humano Tal programa é dirigido pelo Dr. Gary Schwartz (professor de psicologia, neurologia, psiquiatria e cirurgia) e já resultou na publicação de vários artigos científicos e livros que segundo Schwartz e seus colegas de pesquisa, fornecem evidências de que a comunicação entre seres humanos e espíritos realmente existe.[25][26]

O físico Sir Oliver Lodge acreditava na mediunidade e foi um grande defensor do fenômeno.

Em uma pesquisa científica feita em 2008 nos EUA por cientistas da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal de Juiz de Fora, da Universidade Federal de Goiás, da Universidade da Pensilvânia e da Universidade Thomas Jefferson, usando recursos da Neurociência moderna foram medidas as atividades cerebrais de dez médiuns brasileiros saudáveis, enquanto psicografavam. Os cientistas constataram que durante os transes psicográficos, as áreas menos ativadas no cérebro dos médiuns foram as que são as mais ativadas enquanto qualquer pessoa escreve em estado normal de vigília (ou seja, as áreas relacionadas ao raciocínio, ao planejamento e à criatividade), sendo que os textos psicografados resultaram mais complexos que os produzidos em estado normal de vigília. Como a pesquisa registra, nos textos psicografados os médiuns produziram mensagens espelhadas - escritas de trás para a frente -, redigiram em línguas que não dominavam bem, descreveram corretamente ancestrais dos cientistas que os próprios cientistas diziam desconhecer, entre outras coisas. Para tais cientistas, os resultados da pesquisa são compatíveis com a hipótese que os médiuns defendem - a de que autoria dos textos psicografados não seria deles, mas sim dos espíritos comunicantes.[14][27][28]

Em artigo publicado na revista científica Neuroendocrinology Letters em 2013, cientistas compararam conhecimento médico recente com doze obras psicografadas pelo médium Chico Xavier atribuídas ao espírito André Luiz e identificaram nelas diversas informações corretas altamente complexas sobre a fisiologia da glândula pineal e que só puderam ser confirmadas cientificamente cerca de 60 anos após a publicação das obras. Os cientistas ressaltaram que o fato de que o médium possuía baixa escolaridade e não era envolvido no campo da saúde levanta questões profundas sobre as obras serem ou não fruto de influência espiritual.[29]

Apesar de todos os estudos citados, a posição científica strictu senso atualmente estabelecida é a de que não há - em acordo com os rigores do Método Científico - fatos estabelecidos que suportem de forma inequívoca a existência de espíritos - e por tal da mediunidade espírita. Os termos ciência e científicos que figuram junto aos estudos dos espíritos são por tal empregados em sentido lato - onde pressupõe-se que as fronteiras que separam os conhecimentos científico e não científico não são precisamente delineadas - e não em senso estrito - que vigora atualmente no meio acadêmico-científico e que define-se por meio de fronteira muito bem estabelecida.[6][30][31][32].

Organização Mundial de Saúde

Em termos de Medicina, indivíduos com sintomas como audição ou visão de espíritos já foram apontados como sendo portadores de transtornos mentais mas há muito, com as atualizações da Classificação internacional de doenças, a Medicina reconhece que esses sintomas não possuem necessariamente causas patológicas.[33]

A Classificação internacional de doenças (CID) em sua décima atualização, a CID-10, em seu item F.44.3 define os chamados "Transtornos de transe e possessão" como:

"Transtornos caracterizados por uma perda transitória da consciência de sua própria identidade, associada a uma conservação perfeita da consciência do meio ambiente."

Contudo, explicitamente descreve em alínea seguinte:

"Devem aqui ser incluídos somente os estados de transe involuntários e não desejados, excluídos aqueles de situações admitidas no contexto cultural ou religioso do sujeito."[34]

Nesse sentido é feita a distinção entre o estado de transe normal - a exemplo a hipnose, não mais considerado doença - e o transtorno dissociativo psicótico, uma patologia psiquiátrica. Exclui-se desse item também, entre outros, a esquizofrenia. Evidencia-se também na CID que os estados de transes tidos por espiritualistas como oriundos de "possessões espirituais" - comuns em ambientes religiosos - não são acobertados pelo item F.44.3 citado, e não são considerados patológicos; e apesar da CID reconhecer tais estados de transe ao excluí-los explicitamente, também não aponta "espíritos" como causa de transe algum, mesmo que alguns adeptos espiritualistas insistam em dizer o contrário.[35][36]

A expressão "possessão" figura no referido item da CID com acepção que remete aos estados de agitação demasiada, de agressividade ou mesmo de fúria; e mediante tal acepção a leitura do item associado em íntegra implica, nitidamente, o não reconhecimento da tal causa "espiritual" (vide alínea). Argumento em favor da asserção inicial deriva também do fato de que o reconhecimento de tal causa pela Organização Mundial de Saúde implicaria a inserção compulsória dessa na CID bem como a necessidade de tratamento ou acompanhamento específicos visto serem tais estados de "possessão" prontamente reconhecidos, antes de mais nada pelos próprios espiritualistas, como situações muitas vezes prejudiciais à saúde do "possuído" e que requerem por tal tratamento ou mesmo acompanhamento "espiritual" imediato, tratamentos esses certamente fornecidos - segundo suas crenças - pelos referidos grupos ou autoridades religiosas capacitadas junto aos seus templos ou ambientes de reuniões; contudo não definidos, estabelecidos, tampouco cogitados pela Organização Mundial de Saúde.[37][38][39]

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, em sua quarta revisão (1994), incluiu advertência contra a interpretação equivocada de experiências espirituais ou religiosas como sendo transtornos mentais e distinguiu dos transtornos mentais uma outra categoria de problemas classificados como “outras circunstâncias que podem ser foco de atenção clínica”, incluindo-se a isto uma subcategoria específica denominada “problemas espirituais ou religiosos”, para a orientação de profissionais da saúde no diagnóstico e tratamento de alguns possíveis problemas não-patológicos dos pacientes.[40]

-Anjos.

Segundo o sitel: https://www.gotquestions.org/Portugues/anjos-Biblia.html

Os anjos são:

O que diz a Bíblia a respeito dos anjos?

Pergunta: "O que diz a Bíblia a respeito dos anjos?"

Resposta: Anjos são seres espirituais, que têm inteligência, emoções e vontade. Isto é verdadeiro tanto para anjos bons quanto para anjos do mal. Os anjos possuem inteligência (Mateus 8:29; II Coríntios 11:3; I Pedro 1:12), demonstram suas emoções (Lucas 2:13, Tiago 2:19; Apocalipse 12:17) e demonstram que têm vontades (Lucas 8:28-31; II Timóteo 2:26; Judas 1:6). Os anjos são seres espirituais (Hebreus 1:14), sem um corpo físico real. O fato de não terem corpos não muda o fato de terem suas personalidades (o mesmo ocorre com Deus).

O conhecimento dos anjos é limitado por serem criaturas. Isto significa que eles não sabem tudo o que Deus sabe (Mateus 24:36). Entretanto, parece que têm um conhecimento maior do que os humanos. Isto pode ocorrer por três razões: (1) Os Anjos foram criados como uma ordem superior de criaturas no universo, em comparação aos seres humanos. Por este motivo, é de sua natureza possuir maior conhecimento. (2) Os anjos estudam a Bíblia e o mundo de forma mais completa que os humanos e assim obtêm conhecimento (Tiago 2:19; Apocalipse 12:12). (3) Os anjos adquirem conhecimento através da longa observação das atividades dos seres humanos. Diferentemente dos humanos, os anjos não têm que estudar o passado; eles o viveram. Assim, sabem como os outros agiram e reagiram em determinadas situações e podem então prever com grande exatidão como nós vamos agir em circunstâncias parecidas.

Apesar de terem vontade, os anjos são, como todas as criaturas, sujeitos à vontade de Deus. Os anjos bons são enviados por Deus para ajudar os crentes (Hebreus 1:14). A seguir, algumas atividades que a Bíblia atribui aos anjos:

A. Eles louvam a Deus (Salmos 148:1,2; Isaías 6:3).

B. Eles adoram a Deus (Hebreus 1:6; Apocalipse 5:8-13).

C. Eles se regozijam nos feitos de Deus (Jó 38:6-7).

D. Eles servem a Deus (Salmos 103:20; Apocalipse 22:9).

E. Eles se apresentam perante Deus (Jó 1:6; 2:1).

F. Eles são instrumentos dos julgamentos de Deus (Apocalipse 7:1; 8:2).

G. Eles trazem respostas às orações (Atos 12:5-10).

H. Eles ajudam a ganhar pessoas para Cristo (Atos 8:26; 10:3).

I. Eles observam a ordem cristã, obra e sofrimento (I Coríntios 4:9; 11:10; Efésios 3:10; I Pedro 1:12).

J. Eles dão encorajamento em tempos de perigo (Atos 27:23-24).

K. Eles cuidam dos justos no momento da morte (Lucas 16:22).

Os anjos são de uma ordem completamente diferente da dos humanos. Os seres humanos não se tornam anjos após a morte. Os anjos nunca se tornam e nunca foram seres humanos. Deus criou os anjos da mesma forma que criou a humanidade. Em nenhum lugar a Bíblia afirma que os anjos foram criados à imagem e semelhança de Deus, como foram os humanos (Gênesis 1:26). Os anjos são seres espirituais que podem, até certo ponto, assumir forma humana. Os humanos são basicamente seres físicos, mas com um aspecto espiritual. A maior coisa que podemos aprender dos anjos é sua obediência instantânea e sem questionamentos às ordens de Deus.

A partir de então, lembrei ver o momento em que nasci: 'O médico falou por telepatia para eu me fazer de ser humano, e a minha linha evolutiva angelical desviou-se do meu processo de crescimento humano.' E chamei o processo que se dessviou de mim, o anjo, como psiquiatria ou vida psiquiátrica.

-Psiquiatria.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Psiquiatria

Psiquaitria é:

Psiquiatria

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ressonância Magnética do cérebro humano

Psiquiatria é uma especialidade da Medicina que lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das diferentes formas de sofrimentos mentais, sejam elas de cunho orgânico ou funcional, com manifestações psicológicas severas. São exemplos: a depressão, o transtorno bipolar, a esquizofrenia, a demência e os transtornos de ansiedade. Os médicos especializados em psiquiatria são em geral designados por psiquiatras (até meados do século XX foi também comum a designação alienistas).

A meta principal é o alívio do sofrimento e o bem-estar psíquico. Para isso, é necessária uma avaliação completa do paciente, com perspectivas biológica, psicológica e de ordem cultural, entre outras afins. Uma doença ou problema psíquico pode ser tratado com medicamentos ou terapêuticas diversas, como a psicoterapia, prática de maior tradição no tratamento.

A avaliação psiquiátrica envolve o exame do estado mental e a história clínica. Testes psicológicos, neurológicos, neuropsicológicos e exames de imagem podem ser utilizados como auxiliares na avaliação, assim como exames físicos e laboratoriais. Os procedimentos diagnósticos são norteados a partir do campo das psicopatologias; critérios bastante usados hoje em dia, principalmente na saúde pública, são a CID-10 da Organização Mundial de Saúde, adotada no Brasil, e o DSM-IV da American Psychiatric Association.

Os medicamentos psiquiátricos são parte importante do arsenal terapêutico, o que é único na Psiquiatria, assim como procedimentos mais raramente utilizados, muito já criticados na história do movimento psiquiátrico, como a eletroconvulsoterapia. A psicoterapia também faz parte do arsenal terapêutico do psiquiatra, embora também possa ser utilizada por outros profissionais de saúde mental: Psicólogos e Psicanalistas. No entanto, a ferramenta da psicoterapia é sempre útil para as entrevistas diagnósticas e orientações; para praticá-la o psiquiatra deve fazer a formação complementar. Os serviços psiquiátricos podem fornecer atendimento de forma ambulatorial ou em internamento. Em casos de sofrimento grave do paciente e risco para si e para os outros que o cercam, a indicação de internação pode até ocorrer de forma involuntária. Tanto a clínica quanto a pesquisa em psiquiatria são realizadas de forma interdisciplinar.[1]

A palavra Psiquiatria deriva do Grego e quer dizer "arte de curar a alma".

Aparentemente, a Psiquiatria originou-se no século V A.C., enquanto que os primeiros hospitais para doentes mentais foram criados na Idade Média. Durante o século XVIII a Psiquiatria evoluiu como campo médico e as instituições para doentes mentais passaram a utilizar tratamentos mais elaborados e humanos. No século XIX houve um aumento importante no número de pacientes. No século XX houve o renascimento do entendimento biológico das doenças mentais, introdução de classificações para os transtornos e medicamentos psiquiátricos. A antipsiquiatria ou movimento anti-psiquiátrico surgiu na década de 1960 e levou à desinstitucionalização em favor aos tratamentos na comunidade. Estudos científicos continuam a buscar explicações para as origens, classificação e tratamento dos transtornos mentais.

Os transtornos mentais são descritos por suas características patológicas, ou psicopatologia, que é um ramo descritivo destes fenômenos. Muitas doenças psiquiátricas ainda não têm cura. Enquanto algumas têm curso breve e poucos sintomas, outras são condições crônicas que apresentam importante impacto na qualidade de vida do paciente, necessitando de tratamento a longo prazo ou por toda a vida. A efetividade do tratamento também varia em cada paciente.

Índice

1 A prática da psiquiatria

1.1 Subespecialidades

2 Áreas de estudo

3 O tratamento em psiquiatria

3.1 Avaliação inicial

3.2 Consultas externas ou ambulatório

3.3 Internamento psiquiátrico

4 Sistemas diagnósticos dos transtornos psiquiátricos

5 Notas e referências

6 Ver também

6.1 Listas

7 Ligações externas

8 Bibliografia

A prática da psiquiatria

Psiquiatras são médicos especializados no cuidado da saúde mental por meio do tratamento da doença mental[2], através do modelo biomédico de abordagem das perturbações psíquicas, incluindo o uso de medicamentos.[3] [4] [5] Os psiquiatras e os médicos assistentes podem realizar exames físicos, solicitar e interpretar análises laboratoriais, eletroencefalograma (EEG) e exames como Tomografia computadorizada (CT), Ressonância magnética (RM) e PET (Tomografia por emissão de pósitrons). O profissional tem que avaliar o paciente em busca de problemas médicos que possam ser a causa da perturbação mental.

Subespecialidades

Alguns psiquiatras especializam-se em certos grupos etários como pedopsiquiatras (especialistas em crianças e adolescentes) e os gerontopsiquiatras (especialistas em problemas psiquiátricos dos idosos). Muitos médicos que redigem laudo de sanidade (tanto em casos civis quanto criminais) são psiquiatras forenses, que também se especializaram no tratamento de criminosos e ou pacientes que apresentam periculosidade.

A Associação Brasileira de Psiquiatria reconhece as seguintes subespecialidades em psiquiatria:

Psiquiatria da infância e adolescência ou Pedopsiquiatria.

Psiquiatria forense.

Psicogeriatria, Psiquiatria da terceira idade ou Gerontopsiquiatria.

Psicoterapia.

Interconsulta em Hospital Geral ou Psiquiatria de Ligação.

Outras estão em fase de avaliação.

Áreas de estudo

Psicopatologia, ou ciência que estuda os comportamentos anormais.

Emergência Psiquiátrica ou atendimento de casos críticos como doentes em crise (psicose, tentativa de suicídio, por exemplo).

Psiquiatria da Infância e Adolescência, que atende problemas específicos desta faixa etária (autismo, Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade).

Psiquiatria Geral, estudo e atendimento de casos em psiquiatria em adultos (depressão nervosa, esquizofrenia).

Psiquiatria da terceira idade, especializada no atendimento de problemas como Mal de Alzheimer e manifestações psíquicas da Síndrome de Parkinson.

Psicoterapia.

Toxicodependência ou abuso e dependência de drogas, lícitas e ilícitas.

Psiquiatria de ligação ou Interconsulta psiquiátrica, que diz respeito ao atendimento de sintomas psíquicos em doenças de outros sistemas, especialmente em doentes internados em hospitais gerais (por exemplo, delírio causado por reações à anestesia ou à baixa oxigenação em doentes cardíacos).

Psiquiatria forense.

Epidemiologia psiquiátrica, que estuda risco e prevalência de doenças na população.

Psiquiatria Comunitária.

Psiquiatria Transcultural ou estudo das diversas manifestações da doença psíquica nas diferentes culturas.

Além destas, na formação do psiquiatra são também fundamentais conhecimentos de Medicina interna, neurologia, radiologia, psicologia, sociologia, farmacologia e psicofarmacologia..

O tratamento em psiquiatria

Ver também: História da psiquiatria

A terapêutica psiquiátrica evoluiu muito nas últimas décadas. No passado os pacientes psiquiátricos eram hospitalizados em Hospitais psiquiátricos por muitos meses ou mesmo por toda a vida. Nos dias de hoje, a maioria dos pacientes é atendida em ambulatório (consultas externas). Se a hospitalização é necessária, em geral é por poucas semanas, sendo que poucos casos necessitam de hospitalização a longo prazo.

Pessoas com doenças mentais são denominadas pacientes (Brasil) ou utentes (Portugal) e são encaminhadas a cuidados psiquiátricos mais comumente por demanda espontânea (doente procura o médico por si mesmo) ou encaminhadas por outros médicos. Ocasionalmente uma pessoa pode ser encaminhada por solicitação da equipe médica de um hospital, por internação psiquiátrica involuntária ou por solicitação judicial.

Avaliação inicial

Qualquer que tenha sido o motivo da consulta, o psiquiatra primeiro avalia a condição física e mental do paciente. Para tal, é realizada uma entrevista psiquiátrica para obter informação e se necessário, outras fontes são consultadas, como familiares, profissionais de saúde, assistentes sociais, policiais e relatórios judiciais e escalas de avaliação psiquiátricas. O exame físico é realizado para excluir ou confirmar a existência de doenças orgânicas como tumores cerebrais, doenças da tireóide, ou identificar sinais de auto-agressividade. O exame pode ser realizado por outros médicos, especialmente se exame de sangue ou diagnóstico por imagem é necessário. O exame do estado mental do doente é parte fundamental da consulta e é através dele que se define o quadro e a capacidade do mesmo em julgar a realidade

O do tratamento requer o consentimento do paciente, embora em muitos países existam leis que permitem o tratamento compulsório em determinados casos. Como com qualquer outro medicamento, medicamentos psiquiátricos podem apresentar efeito colateral e necessitar de monitoramento da droga frequente, como por exemplo, hemograma e litemia (necessária para pacientes em uso de sal de lítio). Eletroconvulsoterapia (ECT ou terapia de eletrochoque) às vezes pode ser administrada para condições graves que não respondem ao medicamento. Existe muita controvérsia sobre este tratamento, apesar de evidências de sua eficácia.

Alguns estudos pilotos demonstraram que a Estimulação magnética transcraniana repetitiva pode ser útil para várias condições psiquiátricas (como depressão nervosa, alucinações auditivas). No entanto, o potencial da estimulação magnética transcraniana para a diagnóstica e terapia psiquiátrica ainda não foi comprovado, por falta de estudos clínicos de longo prazo.[6]

Consultas externas ou ambulatório

Pacientes psiquiátricos podem ser seguidos em internamento ou em regime ambulatorial. Neste último, eles vão às consultas no ambulatório, geralmente marcadas antecipadamente, com duração de 30 a 60 minutos. Nestas consultas geralmente o psiquiatra entrevista o paciente para atualizar sua avaliação do estado mental, revê a terapêutica e pode realizar abordagem psicoterápica. A frequência com que o médico marca as consultas varia de acordo com a severidade e tipo de cada doença.

Internamento psiquiátrico

Existem duas formas de internamento psiquiátrico, o voluntário e o compulsivo. Os pacientes podem ser internados voluntariamente quando o quadro clínico o justifique e este seja aceito pelo paciente. O internamento compulsivo terá lugar sempre que o paciente seja alvo de um mandado e/ou processo de internamento compulsivo por reunir as condições previstas na Lei de Saúde Mental (Lei nº.36/98 de 24 de Julho - Portugal) . Os critérios para a internamento compulsivo variam de país para país, mas em geral visam a presença de transtorno mental que coloque em risco imediato a saúde do próprio de terceiros ou a propriedade.

Quando internados os pacientes são avaliados, monitorados e medicados por uma equipe multidisciplinar, que inclui enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, médicos e outros profissionais de saúde.

Sistemas diagnósticos dos transtornos psiquiátricos

A CID-10 ou Classificação Internacional de Doenças é publicado pela Organização Mundial de Saúde e utilizado mundialmente. Nos Estados Unidos, o sistema diagnóstico padrão é o DSM IV ou Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders revisado pela American Psychiatric Association (Associação Americana de Psiquiatria). São sistemas compatíveis na acurácia dos diagnósticos com exceção de certas categorias, devido a diferenças culturais nos diversos países. A intenção tem sido criar critérios diagnósticos que são replicáveis e objetivos, embora muitas categorias sejam amplas e muitos sintomas apareçam em diversos transtornos. Enquanto os sistemas diagnósticos foram criados para melhorar a pesquisa em diagnóstico e tratamento, a nomenclatura é agora largamente utilizada por clínicos, administradores e companias de seguro de saúde em vários países.

-Vida psiquiátrica.

Segundo o meu achismo.

Vida psiquiátrica é:

Uma forma de vida psíquica que todos vivemos e que determina a distinção de quem você é ao nascer e de quem você se torna aos vinte e três anosde idade.

Aqui não cabe acrescentar nada, mas também nada significa. Esta é uma derrota minha e que me indaga de uma forma sem igual.

A partir de então, o bebê passa por uma existência universal: O Homem.

-Homem.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem

O homem significa:

Homem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Homem (desambiguação).

Homem de Vitrúvio por Leonardo da Vinci (1485/90, Veneza, Gallerie dell' Accademia)

Um homem é um ser humano do gênero masculino, um adulto, animal bípede da ordem dos primatas pertencente à subespécie Homo sapiens. Menino é o termo usado para uma criança humana do gênero masculino e os termos rapaz ou moço para um macho humano adolescente ou jovem adulto, correspondem a 50,5% da população humana mundial. O termo Homem, com inicial maiúscula, pode ser utilizado ainda para se referir ao ser humano de maneira geral, seja ele homem ou mulher.[1][2][3]

Índice

1 Idade e terminologia

2 Biologia e gênero

3 Ver também

4 Referências

5 Ligações externas

Idade e terminologia

Símbolo do sexo masculino

A condição de homem é normalmente vinculada ao período da vida após a juventude, pelo menos fisicamente, durante a puberdade. Um menino é uma criança humana masculina. Para muitos, a palavra homem implicam um determinado grau de maturidade e a responsabilidade que homens jovens em especial não se sentem pronto para tal; contudo, também podem se sentir demasiado velhos para serem chamados de menino, por esta razão, muitos evitam usar o homem ou o menino para descrever um homem jovem e preferem termos mais coloquiais tais como rapaz, cara e gajo.[4]

Os filósofos gregos buscaram durante séculos a definição exata do que é um homem, sendo a mais conhecida a que o descreve como "um bípede implume" (duas pernas e sem penas). E Aristóteles a concebeu quando afirmou que o Homem é o animal racional. Essa definição vale para ambos os sexos, pois ambos são racionais, obviamente.

O feminismo critica a utilização do termo Homem como sinônimo de ser humano designando toda a espécie. Reivindica o uso do mesmo, exclusivamente, como oposição a mulher (significando então apenas ser humano do sexo e/ou do gênero masculino).

Biologia e gênero

Cariótipo típico de um homem com 22 pares de cromossomo autossômicos e um cromossomo X e um Y.

Os seres humanos exibem dimorfismo sexual em muitas características, das quais diversas não apresentam nenhuma ligação direta com a habilidade reprodutiva, porém a maioria destas característica têm um papel na atração sexual. A maioria das expressões do dimorfismo sexual, nos seres humanos, são encontradas na altura, no peso, e na estrutura do corpo, onde o homem geralmente apresenta portes maiores comparado a sua fêmea, a mulher.

Alguns exemplos dos caracteres sexuais secundários masculinos, nos seres humanos, adquiridos com a passagem da puberdade, como: aumento da quantidade de pelo no corpo, desenvolvimento de pelos na zona abdominal, barba, em média mãos e pés maiores que das mulheres, ombros e tórax mais largos, estrutura mais pesada do Crânio e dos ossos, maior massa múscular, Pomo-de-adão proeminente e voz grave e depósitos da gordura principalmente em torno do abdômen e da cintura.[4]

Nos termos da biologia, os órgãos sexuais masculinos estão envolvidos no sistema reprodutivo, consistindo de pénis, Ducto ejaculatório, testículos, ducto deferente e glândulas anexas como a Próstata. A função do sistema reprodutivo masculino é de produzir o sémen que carrega o gameta masculino, o espermatozóide, e assim a informação genética, para que possa se unir a um gameta feminino, o óvulo, no útero uma mulher. O espermatozoide entra no útero e então nada até às trompas de falópio da mulher onde se encontra o óvulo e o fertiliza, que posteriormente se tornará um embrião, mas o sistema reprodutivo masculino não apresenta nenhum papel essencial durante a gestação.

O estudo da reprodução masculina e de órgãos associados é chamado Andrologia. A maioria, mas não todos, homens têm o cariótipo 46/XY. A presença de um número atípica dos cromossomos é chamada Aneuploidia, e os cromossomas sexuais extra podem causar a síndrome XXY ou a Síndrome XYY nos homens.

No geral, os homens sofrem de muitas das mesmas doenças que mulheres. No entanto, há algumas doenças sexo-relacionadas que ocorrem unicamente ou mais frequentemente nos homens. Também, algumas doenças de idade-relacionadas como Mal de Alzheimer que parecem ser menos comuns entre os homens.[5]

Nem sempre os fatores biológicos são suficientemente claros para determinar o género de uma pessoa. No caso das pessoas que apresentam intersexualidade (que misturaram características físicas e/ou genéticas dos dois géneros) podem ser usados outros critérios para justificar a decisão. Em termos legais esta decisão é tomada por terceiros pois, obviamente, um bebé não tem capacidade de a tomar e há a obrigação legal de classificar os cidadãos em termos de sexo. Há também pessoas que têm uma psicologia tipicamente feminina e/ou se sentem socialmente como mulheres na totalidade ou em diversos graus, ver transgénero e transexualidade.

-Universal.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Universal_(filosofia)

O universal é:

Universal (filosofia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O universal é um conceito metafísico que caracteriza uma propriedade ou uma relação que pode ser exemplificada por um número de coisas particulares diferentes. É uma idéia ou essência comum a todas as coisas que agrupamos sob um mesmo signo linguístico. Por exemplo, cada coisa branca é um exemplar ou um espécime da propriedade da brancura; e cada coisa quadrada é um exemplar da propriedade da quadratura. As coisas abrigadas por um universal são assim semelhantes em algum aspecto. [1]

"o problema dos universais diz respeito à determinação do fundamento e do valor dos conceitos e termos - por exemplo 'animal' e 'homem' - universais aplicáveis a uma multiplicidade de indivíduos. Mas em geral, trata-se de um problema que diz respeito à determinação da relação entre as ideias ou categorias mentais, expressas em termos linguísticos, e as realidades extramentais, ou, em última análise, é o problema da relação entre as vocês e as res, entre as palavras e as coisas, entre o pensamento e o ser." [2]

Há várias teorias sobre o universal:

Para os realistas, universal é o ente predicado de vários outros (ou, em particular, todos os demais) entes. Ele existe objetivamente: seja como uma realidade em si, transcendente em relação ao particular (universais ante rem, vide Platão), seja como um imanente encontrado em todas as coisas individuais (universidade in re, vide Aristóteles).

Para o conceitualismo, universal é tão somente aquele conteúdo ou conceito que é inteligível para a nossa mente: é uma representação do intelecto, que a deriva das coisas (universalia post rem) e com essas guarda alguma semelhança.

Sob o ponto de vista lógico e gramatical (mas com repercussão sobre os problemas teológicos e metafísicos), podemos ainda mencionar uma terceira teoria:

Para os nominalistas, o universal é puramente um nome, uma simples emissão fonética, um flatus vocis. Em outras palavras, nada mais é que um mero som que sai da boca de um falante.

Assim, há várias perspectivas acerca da forma como ter em mente a percepção de uma propriedade geral, como de um seu exemplar particular. O problema dos universais é um tema que foi muito debatido por parte dos grandes filósofos medievais, entre os quais se destacaram Boécio, Guilherme de Ockham e Porfírio. [1]

-Bebê.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rec%C3%A9m-nascido

O bebê é:

Recém-nascido

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Recém-nascido ainda com o cordão umbilical.

Recém-nascido ou bebê (Português brasileiro) / bebé (Português europeu) é a denominação clínica usada em Pediatria dada a todas as crianças desde o nascimento até atingirem os 28 dias de vida. A partir desta data e até ao fim do segundo ano de vida, a criança passa a ser designada por lactente. Outras terminologias são: infante (criança que não fala), infante novo-nascido, neonato, recém-nato e nenê/neném. Estas pequenas pessoas, possuem uma característica muito curiosa, logo ao nascer, pois nascem com cerca de 300 ossos, enquanto um adulto possui apenas cerca de 206. Isso ocorre, porque, ao longo da vida, alguns ossos de um recém-nascido vão se fundindo com outros.

Índice

1 Parto a termo

2 Desenvolvimento

3 Ver também

4 Referências

5 Bibliografia

Parto a termo

A designação "parto a termo" é usada pela Organização Mundial de Saúde para designar toda criança nascida viva entre as 37 e as 41 semanas e seis dias de gestação (aproximadamente entre 259 a 293 dias), por oposição a ideia de pré-maturo.[1]

Desenvolvimento

Perímetro encefálico

(valores médios)

Idade (meses) Menino (cm) Menina (cm)

ao nascer 35.4 34.6

1 37.8 37.0

2 39.8 38.7

3 41.4 40.2

4 42.6 41.2

5 43.6 42.2

6 44.4 43.0

7 45.1 43.8

8 45.7 44.3

9 46.2 44.8

10 46.6 45.3

11 47.0 45.6

12 47.2 46.0

24 49.2 48.2

Período de recém-nascido

Nesta fase a criança produz movimentos descoordenados

Sobressaltos repentínos e tremores devido ao pouco desenvolvimento do sistema nervoso

Quando chora sacode o corpo todo e move todos os membros

De 2 a 3 meses

Move a cabeça para visualização do exterior

Sorri quando balbuciado

Emite sons

Aos seis meses

Movimenta a mão para pegar objetos

Começa a reconhecer a mãe

Começa a distinção entre rostos familiares e desconhecidos

Brinca com as mãos

Dos 7 aos 8 meses

Consegue se sentar sem apoio

Movimenta objetos de uma mão para a outra

Aos 10 meses

Primeiros movimentos bípede

Se mantém em pé com apoio, mas não consegue se sentar

Formata fonologicamente as primeiras palavras

Arremessa objetos

Aos 12 meses

Dá seus primeiros passos independente, melhora na inteligência motora e já consegue se levantar sozinho.

Depois de sair da existência de bebê, entrei na de criança e amadureci até a idade de adulto.

As crianças sõ muito maduras emenos védicas do que os bebês e a sua existência relaciona-se com o Anjo.

-Anjo.

Já definido anteriormente.

-Criança.

Segundo o site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7a

Criança é:

Criança

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Criança (desambiguação).

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Uma vocação, de William-Adolphe Bouguereau.

Uma criança é um ser humano no início de seu desenvolvimento. São chamadas recém-nascidas do nascimento até um mês de idade; bebê, entre o segundo e o décimo-oitavo mês, e criança quando têm entre dezoito meses até doze anos de idade. O ramo da medicina que cuida do desenvolvimento físico e das doenças e/ou traumas físicos nas crianças é a pediatria.

Os aspectos psicológicos do desenvolvimento da personalidade, com presença ou não de transtornos do comportamento, de transtornos emocionais e/ou presença de neurose infantil - incluídos toda ordem de carências, negligências, violências e abusos, que não os deixa "funcionar" saudavelmente, com a alegria e interesses que lhes são natural - recebem a atenção da Psicologia Clínica Infantil (Psicólogos), através da Psicoterapia Lúdica. Os aspectos cognitivos (intelectual e social) é realizada pela Pedagogia (Professores), nas formalidades da vida escolar, desde a pré-escola, aos cinco anos de idade, ou até antes, aos 3 anos de idade.

A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo-segundo ano de vida de uma pessoa. É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade. Mais do que isto, é um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa e na adquisição das bases de sua personalidade.

Índice

1 Estágios da infância

1.1 0 - 18 meses

1.2 18 meses - 3 anos

1.3 3 - 4 anos

1.4 5 - 9 anos

1.5 10 - Pré-adolescência

2 Gênero

3 Diferenças de inteligência

4 O papel dos pais

5 Necessidades físico-psicológicas

6 Problemas sócio-econômicos

7 Significado do choro

8 O sorriso de um bebê

9 Representações da infância

10 Ver também

11 Referências

12 Bibliografia

13 Ligações externas

Estágios da infância

Uma garota deitada na areia.

A infância é um período onde há grande desenvolvimento da criança, deve-se esclarecer que elas ainda não têm maturidade psicológica suficiente para serem consideradas adolescentes, mesmo tendo seu porte físico. Do nascimento até o início da adolescência os pais são os principais modelos da criança, com quem elas aprendem, principalmente por imitação. Filhos de pais que os abusam ou negligenciam tendem a sofrer de vários problemas psicológicos, inclusive, depressão. A principal atividade das crianças são as brincadeiras, as quais são responsáveis por estimular o desenvolvimento do intelecto infantil, a coordenação motora e diversos outros aspectos importantes ao desenvolvimento pleno da criança.[1]

0 - 18 meses

Neste estágio, o bebê é totalmente dependente de terceiros (geralmente, dos pais) para quaisquer coisas como locomoção, alimentação ou higiene. Neste período, o bebé aprende actos básicos de locomoção como sentar, engatinhar, andar. Recomenda-se o aleitamento materno exclusivo até que o sexto mês de vida; isso porque o leite materno tem uma composição mais adequada e exige cuidados mais simples em relação a outros tipos de leite, bem como possui anticorpos e outros fatores para proteger o lactente de infecções, e ainda fortalece a relação entre a mãe e seu filho. Caso haja empecilho ou, raramente, contra-indicação, ao aleitamento materno, leites substitutos como de vaca, cabra ou soja podem ser usados, além de leites de vaca modificados para ter composição mais semelhante ao humano. Esses leites, porém, têm maior risco de induzir alergias na criança (especialmente os leites animais in natura), e exigem suplementação de nutrientes como ferro ou ácido fólico, exceto aqueles que têm adição de vitaminas. Após o sexto mês de vida, a dieta alimentar de um bebê começa a variar, com a introdução lenta e gradual de novos alimentos.

Neste estágio da vida, a criança cresce muito rapidamente. Os primeiros cabelos, bem como os primeiros dentes, aparecem neste estágio. Aos 18 meses de vida, a maioria dos bebês já soltaram suas primeiras palavras. Este período é caracterizado pelo egocentrismo, pois o bebê não compreende que faz parte de uma sociedade, e o mundo para ele gira em torno de si mesmo.

18 meses - 3 anos

Criança soprando um dente-de-leão.

Neste estágio a criança cresce menos do que durante os primeiros 18 meses de vida, já pode correr uma curta distância por si mesma, comer sem a ajuda de terceiros, falar algumas palavras que têm significado (por exemplo, mamãe, papai, bola, etc), e a expectativa é que a criança continue a melhorar estas habilidades.

O principal aspecto desta faixa etária é o desenvolvimento gradual da fala e da linguagem. Aos três anos de idade, a criança já pode formar algumas frases completas (e corretas gramaticalmente) usando palavras já aprendidas, e possui um vocabulário de aproximadamente 800 a mil palavras. Lentamente passa a compreender melhor o mundo à sua volta, e a aprender que neste mundo há regras que precisam ser obedecidas, embora ainda seja bastante egocêntrica - comumente vendo outras pessoas mais como objetos do que pessoas, não sabendo que estas possuem sentimentos próprios. Assim sendo, a criança muitas vezes prefere brincar sozinha a brincar com outras crianças da mesma faixa etária. No final desta faixa etária, uma criança geralmente já sabe diferenciar pessoas do sexo masculino e pessoas do sexo feminino, e também já começa a ter suas próprias preferências, como roupas e entretenimentos, por exemplo. Pode também ser capaz de se vestir sem a ajuda de terceiros, e de antecipar acontecimentos.

3 - 4 anos

Crianças em um jardim de infância afegão.

Crianças desta faixa etária começam a desenvolver os aspectos básicos de responsabilidade e de independência, preparando a criança para o próximo estágio da infância e os anos iniciais de escola. As crianças desta faixa etária são altamente ativas em geral, constantemente explorando o mundo à sua volta. As crianças passam também a aprender que na sociedade existem coisas que eles podem ou não fazer.

Nesta faixa etária, a criança já compreende melhor o mundo à sua volta , tornando-se gradualmente menos egocêntrica e melhor compreendendo que suas ações podem afetar as pessoas à sua volta. Também passam a compreender que outras pessoas também possuem seus próprios sentimentos. Assim sendo, as crianças gradualmente aprendem sobre a existência de padrões de comportamentos , ações que podem ou devem ser feitas, e ações que não devem ser feitas. Os pais da criança são os principais modelos da criança nesta faixa etária . geralmente determinam se uma dada ação da criança foi boa ou má, muitas vezes recompensando a criança pelas suas boas ações e castigando a criança pelas suas más ações.

Crianças, a partir dos três anos de idade, também passam a aprender padrões de comportamento de um processo chamado identificação. As crianças passam a se identificar com outra pessoa por causa de vários motivos, incluindo laços de amizade (um amigo ou uma pessoa próxima como outro parente ou uma babá, por exemplo) e semelhanças físicas e psicológicas. Também a partir dos três anos de idade que as crianças passam a ver diferenças entre pessoas do sexo masculino e feminino, tanto nos aspectos físicos quanto nos aspectos psicológicos, como os estereótipos dados a ambos os sexos pela sociedade (exemplos: menino brinca com bola, menina brinca com boneca).

A grande maioria das crianças abandona as fraldas nesta faixa etária. A partir dos três anos de idade, a criança cresce lentamente, em contraste com o crescimento acelerado ocorrido desde o nascimento até os dezoito meses de vida. Meninos e meninas têm peso e altura semelhantes.

5 - 9 anos

A partir do quinto ano de vida, crianças passam a dar um crescente valor à amizade.

O período entre cinco a nove anos de idade é marcado pelo desenvolvimento psicológico da criança. Esta continua a se desenvolver fisicamente, lenta e gradualmente, mas acima de tudo elas se desenvolvem e amadurecem socialmente, emocionalmente e mentalmente.

Na maioria das sociedades, as crianças já aprenderam regras e padrões de comportamento básicos da sociedade por volta do quinto ano de vida. Elas aprendem então a discernir se uma dada ação é certa ou errada. A vida social da criança passa a ser cada vez mais importante, e é comum nesta faixa etária o que se chama de o(a) melhor amigo(a).

Na maioria dos países, crianças precisam ir à escola, geralmente a partir do sexto ou do sétimo ano de vida. Atualmente, no Brasil o governo aderiu obrigação dos pais levarem as crianças na escola a partir dos cinco anos de idade. Nesta faixa etária, regras básicas da sociedade são mais bem compreendidas. Aqui, é dada ênfase à capacidade de resolução de problemas, uma habilidade que é aperfeiçoada com o passar do tempo. A racionalização também é uma habilidade que é aprendida e constantemente melhorada. Até o quinto ou sexto ano de vida, as crianças muitas vezes procuram resolver problemas através da primeira solução - certa ou não, racional ou não - que vem à sua mente. Após o quinto ou o sexto ano de vida, a criança passa procurar por diversas soluções, e a reconhecer a solução correta ou aquela que mais se aplica ao solucionamento do problema.

Por volta dos sete ou oito anos de idade, as crianças passam a racionalizar seus pensamentos e suas crenças, procurando as razões, os porquês por trás de um problema ou de um fato. Assim, as próprias crianças passam a analisar os padrões de comportamento ensinados pela família e sociedade. Além disso, a partir dos seis anos de idade, as crianças passam a se comparar com outras crianças da mesma faixa etária. Estes dois fatos, aliados ao crescimento da vida social da criança, diminuem a importância dos pais e da família como modelos de comportamento da criança, e aumentam a importância dos amigos e dos professores.

Crianças em sala de aula de uma escola japonesa.

A comparação que uma dada criança faz de si mesma à outra também afeta a auto-imagem e a auto-estima da criança - a opinião que uma pessoa tem de si mesma. O tipo de auto-imagem formada durante a infância pode influenciar o comportamento desta pessoa na adolescência e na vida adulta. As crianças passam a desenvolver a auto-imagem após os três anos de idade, à medida que as crianças se identificam com seus pais, parentes, e posteriormente, pessoas próximas. Esta auto-imagem pode ser positiva ou negativa, dependendo das atitudes e das emoções das pessoas com as quais a criança se identifica. Crianças com auto-imagens positivas geralmente possuem boas impressões de seus pais e uma ativa vida social; por outro lado, auto-imagens negativas costumam ser fruto de famílias disfuncionais, onde o relacionamento entre seus membros seja problemático. A comparação que uma criança faz em relação a outras crianças pode alterar esta auto-imagem. Além disso, vários outros fatores podem influenciar o comportamento de uma criança, como abuso infantil, problemas sócio-psicológicos (vítima de agressão na escola, por exemplo) e eventos marcantes (perda de um parente ou amigo, por exemplo).

Os dentes de leite começam a cair no sexto ano de vida, um por um, até a adolescência. O crescimento de peso e altura é pequeno e semelhante entre meninos e meninas, que continuam a ter peso e altura semelhantes. Quanto à força física, em teoria, meninos e meninas desta faixa etária têm força física semelhante, mas meninos, por geralmente serem mais incentivados pela sociedade a participar de atividades físico-esportistas, tendem a ter um pouco mais de força física do que as meninas.

10 - Pré-adolescência

A partir dos 10 anos de idade, crianças passam a dar mais importância a um grupo de amigos que possuem gostos semelhantes.

Faixa etária que vai desde o décimo ano de vida é época de intensas mudanças físicas e psicológicas: é a chamada pré-adolescência. A criança nesta faixa etária passa a compreender mais a sociedade, ordens sociais e grupos, o que torna esta faixa etária uma área instável de desenvolvimento psicológico.

A participação num grupo de amigos que possuem gostos em comum passa a ser de maior importância para a criança, onde o modelo dado pelos amigos começa a obscurecer o modelo dado pelos pais. Começam as preocupações como a expectativa de ser aceito por um grupo, ou certas diferenças em relação a outras crianças da mesma faixa etária se agravam aqui, e são um aspecto de maior importância na adolescência. Muitas vezes, pré-adolescentes sentem-se rejeitados pela sociedade, podendo desencadear problemas psicológicos tais como depressão ou anorexia.

A pré-adolescência é marcada pelo início das intensas transformações físicas que transformam a criança em um adulto; é o início da puberdade, marcada principalmente pelo aumento do ritmo de crescimento corporal e pelo amadurecimento dos órgãos sexuais.

A puberdade para as meninas chega entre o 10º e o 12º ano de vida, onde os primeiros pelos pubianos e nas axilas aparecem, vem a primeira (os quadris começam a se formar e depois vem os seios e depois o ciclo da menstruação). Neste período, as meninas passam, em média, a ser mais altas e mais pesadas que os meninos, onde a puberdade ainda não começou. O amadurecimento dos órgãos sexuais inicia-se geralmente depois, no 11º ao 14º ano de vida.

Somente mais tarde, no 11º ao 14º anos de vida, a puberdade começa para os meninos, começo de um alto crescimento físico (em altura, peso e força muscular), crescimento de pelos pubianos e nas axilas e engrossamento do timbre de voz. Com o pico do crescimento físico da maioria das meninas já havendo terminado, os meninos passam à frente das meninas, definitivamente, em peso, altura e força muscular. O amadurecimento dos órgãos sexuais dá-se geralmente depois, no 14º ao 15º ano de vida.

Alguns grupos de pessoas não aceitam essa classificação, colocando os pré-adolescentes já como adolescentes.

Gênero

Ver artigo principal: Gênero, papel social de gênero

Dois meninos e uma menina socializando-se por meio da brincadeira com bolinhas de gude.

Crianças do sexo feminino são chamadas de meninas, e crianças do sexo masculinos são chamados de meninos. Uma pequena percentagem dos humanos são hermafroditas - embora o hermafroditismo seja apenas uma distinção biológica, e não necessariamente social ou psicológica. Fora as diferenças existentes no sistema reprodutor, meninos e meninas não diferem muito fisicamente entre si até o início da puberdade, com crianças de ambos os sexos, com a mesma idade, possuindo aproximadamente a mesma altura e o mesmo peso.

As crianças de ambos os sexos crescem em altura por igual até os nove - onze anos anos de idade, quando o início da puberdade nas meninas faz com que elas se tornem, na média, mais altas do que os meninos, até os doze anos de idade, quando a puberdade tem início nos meninos, com a altura e o peso médio dos meninos superando os das meninas. Uma criança de nove anos possui em média entre 130 a 140 centímetros de altura, nos Estados Unidos. Quanto à massa corporal, o peso médio dos meninos é entre 25 a 37 quilogramas, enquanto o peso médio das meninas é geralmente um pouco menor - possivelmente por causa de estereótipos impostos pela sociedade, embora alguns especialistas creem que diferenças genéticas estejam por trás desta diferença. Uma criança não é necessariamente anormal se seu peso e/ou altura são maiores ou menores do que a média.

Um assunto muito discutido são as diferenças psicológicas entre meninos e meninas no que se refere à identidade sexual das crianças. Enquanto a maioria dos psicólogos acreditam que as diferenças psicológicas entre ambos os sexos seja determinada primariamente pelo ambiente onde a criança vive e pelos estereótipos impostos à criança pela sociedade, alguns especialistas, primariamente geneticistas, consideram que a genética possui maior peso nestas diferenças.

Diferenças de inteligência

Ver artigo principal: Quociente de inteligência

Duas crianças olhando um rio.

As diferenças de inteligência entre diferentes crianças são feitas através de testes de quociente de inteligência. Tais testes servem para indicar a habilidade mental no geral de uma criança em relação à média de outras crianças da mesma idade. A média é igual a 100. A performance da criança no teste é pontuada. Cerca de dois terços das crianças são consideradas normais (pontuação entre 84 a 116). Um sexto pontuam mais do que 116, e são consideradas super-dotadas. Um sexto das crianças pontuam menos de que 84, neste caso, a presença de uma deficiência mental (e muitas vezes permanente - com vários graus de severidade) é considerada - embora várias crianças pontuem menos do que a média por causa de problemas psicológicos.

Os testes de quociente de inteligência são usados especialmente para o auxílio do diagnóstico de problemas neurológicos ou psicológicos, e também em testes que visam ao estudo da genética, seu papel no desenvolvimento de uma pessoa e no seu papel do desenvolvimento das diferenças entre diferenças psicológicas entre diversas pessoas. A pontuação de pessoas relacionadas geneticamente (ou seja, possuem laços de família) que fizeram pelo quociente de inteligência geralmente diferem menos do que as diferenças entre a pontuação de pessoas não relacionadas geneticamente, o que sugere que a genética tem um peso considerável - se não majoritário - na habilidade mental de uma pessoa. Porém, outros especialistas acreditam que é o ambiente no qual a criança vive que é o fator primário na formação psicológica e da habilidade mental. Estes especialistas fazem uso de estudos entre crianças culturalmente deprivadas - crianças que são criadas sem os estímulos necessários que as ajudam na educação escolar e/ou que sofrem de abuso infantil, e que possuem no geral um quociente de inteligência menor do que a média. O quociente de inteligência destas crianças, nos estudos realizados, aumentou muito após receberem cuidados especiais.

Já outros especialistas questionam o uso destes testes, e que tais testes não são eficientes para medir a habilidade mental e a inteligência como um todo de uma criança. Estes especialistas alegam que a inteligência envolve vários fatores - memória, lógica e originalidade, por exemplo, e que uma criança pode destacar-se em uma ou mais áreas enquanto sofre dificuldades em outras.

O papel dos pais

Alice Liddell fotografada por Lewis Carroll.

Os pais de uma criança possuem um papel fundamental no desenvolvimento psicológico da criança, além de serem os responsáveis pela sustentação dela. Uma das principais preocupações dos pais é ajudar a criança em desenvolvimento a crescer normalmente. A palavra normal possui dois sentidos, quando relacionada com o desenvolvimento infantil. A primeira delas é a ausência de anormalidades físicas e/ou psicológicas, que são consideradas anormais em toda sociedade e cultura. Estas anormalidades incluem epilepsia, esquizofrenia e doenças genéticas. A maioria destas doenças surgem por motivos que não relacionados com a forma com o qual os pais criaram a criança.

A segunda definição - onde os pais possuem grande influência - é se a criança possui certas habilidades ou traços, algumas delas valorizadas pelos pais, outras valorizadas pela sociedade onde a criança vive. Uma criança é considerada normal se ela possui estas características. Algumas destas características valorizadas internacionalmente incluem viver amigavelmente com outras pessoas, agir inteligentemente e de maneira responsável, e a comunicação. Estas últimas habilidades são essenciais para a vida de uma pessoa dentro de uma sociedade, e os pais possuem grande influência no desenvolvimento destas características. Os pais também têm papel crucial em ensinar às crianças, desde tenra idade, a lidar com traços como vaidade, timidez e ciúmes.[2] Crianças vítimas de negligência ou de abuso infantil (por parte dos pais), por exemplo, muitas vezes se comportam de maneira agressiva ou muito retraída com outras pessoas, por exemplo.

Já outras habilidades e traços são valorizados apenas por certas culturas. Por exemplo, nos países desenvolvidos e em vários países em desenvolvimento, espera-se da criança que ela aprenda eventualmente a ler e a escrever. Uma criança incapaz de adquirir esta habilidade pode ser vista como anormal. Porém, em vários países em desenvolvimento, espera-se muitas vezes que uma criança ajude seus pais a sustentar sua família. Tais crianças são consideradas muitas vezes normais - na sociedade onde elas vivem - se elas adquirem as habilidades necessárias para trabalhar e sustentar a sua família, bem como não são vistas como anormais se não sabem ler e escrever. Certas culturas como a "cultura ocidental" vêm o sexo masculino e o sexo feminino como iguais - ambos possuem os mesmos direitos - e meninos e meninas são criados igualmente. Já em outras culturas, traços considerados masculinos - como independência e competitividade - são considerados anormais entre mulheres, e, portanto, meninos muitas vezes são incentivados pelos pais a ter tais traços, enquanto tais traços entre meninas são reprimidos.

Os pais são especialmente responsáveis em cuidar da criança e de suas necessidades físico-psicológicas, do uso de recompensas e punições, e como modelos de comportamento. Em muitos casos onde há omissão dos pais em termos de afeto e relacionamento as crianças podem desenvolver sérios problemas emocionais. A chamada "terceirização da infância", termo usado pelo pesquisador José Martins Filho em seu livro "A criança terceirizada: os descaminhos das relações familiares no mundo contemporâneo", é uma realidade em várias partes do mundo e, principalmente, no Brasil.

Necessidades físico-psicológicas

Duas crianças em uma favela em Jacarta, Indonésia.

Todas as crianças possuem algumas necessidades físico-psicológicas que precisam ser cumpridas e atendidas para que a criança cresça normalmente.

A principal necessidade física da criança é a alimentação, da qual as crianças são totalmente dependentes dos adultos nos primeiros anos de vida. Outras necessidades físicas importantes são limpeza e higiene, vestuário adequado e um abrigo. Espaço também é importante - para o exercício de jogos e brincadeiras. Além disso, a criança também depende dos adultos quanto ao aprendizado de bons hábitos de comportamento, tanto à sociedade que o cerca quanto a si mesma - mantendo uma higiene adequada, por exemplo, lavando as mãos antes de comer, não comer nada que tenha caído no chão, escovar os dentes diariamente, etc.

O desenvolvimento das vacinas diminuiu bastante as taxas de mortalidade infantil em muitos países - especialmente em doenças como sarampo, paralisia infantil e varíola (esta última já extinta). Em muitos países, os pais são obrigados a vacinar a criança, pelo menos contra certas doenças como sarampo, paralisia infantil, tuberculose, tétano e difteria, por exemplo. Caso os pais não levem as crianças a postos de vacinação, as crianças poderão ser suspensas da escola, e em casos mais graves, os pais podem perder a guarda da criança. Algumas destas vacinas requerem reimunização - a aplicação de uma nova dose da vacina - regularmente.

As necessidades psicológicas da criança são determinadas pelas habilidades e pelos traços de personalidade que os pais esperam que seu filho desenvolva. Algumas destas são incentivadas em toda sociedade, outras apenas em certas culturas. Todas as crianças possuem certas necessidades psicológicas - como sentir-se amadas e queridas pelos pais.

Espera-se mais responsabilidade e maturidade da criança quando esta passa a ir à escola regularmente - a partir dos seis ou sete anos de idade. As crianças passam a frequentar regularmente um lugar onde regras existem, que devem ser cumpridas - e onde os padrões de comportamento não mudam de um dia para o outro.

Problemas sócio-econômicos

Crianças em meio a pobreza africana. Em destaque, um menino.

Muitas crianças (principalmente em países subdesenvolvidos) experimentam diversos problemas como alimentação reduzida ou desequilibrada (desnutrição), trabalho infantil, ausência de habitação, AIDS, entre outros. Com o objectivo de solucionar estes problemas a UNICEF promove diversas campanhas de recolhimento de fundos monetários para poder apoiá-las nesses países.

Significado do choro

O choro é o meio mais eficaz para manifestar uma necessidade ou um mal-estar. Os psicólogos têm procurado identificar os vários tipos de choro com as situações que o motivam. Assim, distinguem-se geralmente quatro padrões de choro: choro básico de fome, choro de raiva, choro de frustração e choro de dor, e/ou ainda de cansaço e desconforto.

O sorriso de um bebê

O sorriso é uma das formas de comunicação que desencadeia confiança e afeto reforçando os esforços dos adultos em satisfazer o bebê. O primeiro sorriso pode ocorrer após o nascimento, de modo espontâneo, efeito da atividade do sistema nervoso central.

Depois da alimentação e ao adormecer, é frequente esboçar um sorriso que pode ser também desencadeado pelos sons emitidos pelos progenitores. Estes sorrisos são automáticos, reflexos e involuntários.

O sorriso é um sinal que reforça as relações positivas do adulto favorecendo a sua repetição. É um comportamento intencional que visa manter a comunicação com aqueles que tratam do bebê.

Representações da infância

Dada a especificidade da infância, diversas representações sobre este período da vida do indivíduo marcam a produção literária, artística e cultural dos diversos grupos e sociedades. As representações sobre a infância portam tanto uma interpretação deste momento da vida quanto um projeto para o adulto que a criança se tornará. Buscando exemplificar esta variedade de representações, uma vez que sempre que a criança e a infância são retratada elas são representadas, teremos:

o discurso legal do Estatuto da Criança e do Adolescente que apresenta uma infância a ser protegida, portanto frágil;

em O Pequeno Príncipe, teremos uma infância fantástica, como momento de descoberta e de encantamento do mundo;

em Lobo Solitário, o personagem Ogami Daigoro representa a "infância não infantilizada" ao demonstrar um comportamento de adulto perante as adversidades;

nesta página, a concepção biológica e sociológica da infância enquanto momento de maturação do organismo, do aprendizado das relações sociais e da submissão às condições ambientais.

O surgimento de um discurso sobre a infância está vinculado à emergência da percepção da especificidade do infantil na modernidade, como demonstra Philippe Ariès em A história Social da Criança e da Família.

Aqui eu adquiro a razão e a capacidade de usá-la.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 02/01/2017
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