Fazer do novo o novo de si.

A simples comunhão de estar conectado ao mais íntimo da amizade na presença de outrem revela nacos de felicidade. Como se fosse o paraíso dos cristãos. A imanência que nos conduz nesta viagem mostra que a vida é sempre mais linda na simplicidade onde desenvolvemos os vínculos de ternura e exaltação que podemos sentir na companhia de alguém.

Talvez esta seja a sabedoria de viver, pois podemos conhecer aspectos de nós e do outro nesta interação de amor que gradativamente fomenta novas virtudes e magias para que saibamos nos interdepender com íntima serenidade de viver o sopro de vida que nos fora presenteados. A vida talvez seja essa equação simples e sem grandes palcos. De habitar os outros em nós, de nós juntar em um só sentimento, em um só grito de felicidade para sentimos de verdade a Ágape do amor dos Gregos Antigos.

A vida se torna mais reluzente quando sabemos fazer da comunhão de almas a instantaneidade de todo instante para brilharmos com nossa essência na essência do outro que vem a nós em sintonia com o âmago da amizade.

A realidade se convém em itinerar os caminhos em direção ao profundo amor dos homens, que faz do mesmo o reflexo da ternura que é declara a ele mistérios do enigma de seu auto-descobrimento.

Vida de ciclos e tempos que passam ininterruptamente colocando em nós memórias, saudades e esquecimentos por com conexão com a realidade da vida que fará do ser o desbravador da sabedoria para que assim possa enxergar as lacunas da imaturidade e crescer no amor de verdade. Anos que se vem e que se vão para possamos recordar a comunhão que nós faz humanos em sociedade. Para que alimentamos expectativas a partir do pior de nós e dessa forma contemplar por novas atitudes o inédito que ignoramos de si.

Vida de sabedoria por atitudes novas diante do novo que se chega, onde os seres têm a oportunidade de corrigir as feridas da vida e caminhar em direção aos sonhos ainda não realizados, aos perdões ainda não dados, a arrogância nunca extirpada, ao amor nunca sentido. A vida e o novo dela que chega será mais lindo quando sabermos renovar os alicerces que sustentam nosso agir. Mais um ano chega a nosso existir e o maior presente é fazer do velho de si o renascer do seu ser para que contemplamos a ternura efêmera que é existir.

Vida de encantos e brilhos para os seres que observam o seu modo de viver. Então que o ano novo seja a alegria do encanto para a mudança, para a revolução do ser que do novo possa a cada dia fazer dele o maior espetáculo de si buscando a verdadeira essência de existir.

Feliz 2017