Aprisionada

Quantas vezes sentiu-se preso à alguém que lhe fazia mal? Quantas vezes correu atrás daquele alguém que você sabia que, mais uma vez, iria lhe machucar? Muitas. Essa é a resposta.

Você se machuca, deixa que os outros pisem em cima, mas ainda assim, tem medo de perdê-los pelo simples fato de temer ficar sozinha.

Uma solidão que antes lhe acompanhava, hoje te cativas. Você a teme por ser tão escura e sombria. Você teme o "ficar sozinha", pois ainda não aprendeu a lidar com sua própria companhia.

Essa que você tanto teme. Essa que você evita e não se esforça para compreendê-la. Precisa dar tempo a si mesma. Precisa respeitar a pessoa que em você habita, pois essa lhe acompanhará pela vida.

Permitir que os outros lhe passem por cima é negar o seu existir. É você permitir a si mesmo à acreditar que não és ninguém. É negar o seu ser, mostrar que não tem valor.

Quando corres atrás por medo de ser abandonada ou esquecida, esqueces que antes, este pelo qual corres atras, já lhe machucara. Esqueces que já lhe fora deixada uma marca. Essa que te lembrarás pelo resto da vida.

Sua existência é de tamanha importância. Ela foi traçada com um objetivo. Esse que talvez possa ainda não ter sido descoberto, mas acredite, logo em breve será e você irá mostrar seu verdadeiro valor e razão por estar aqui.

Com isso, não lhe deixes prender-se àquilo ou àqueles que à machucaram ou machucam. Não lhe permitas ser diminuída. Não lhe permitas SE diminuir. Permita-se ser livre.

Permita-se ser você.

Karina Eller
Enviado por Karina Eller em 31/12/2016
Código do texto: T5867924
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