SAFRA -E os limites das trocas
Poderá demorar ou nunca encontrar...
a incerteza a melhor conselheira.
O mesmo dizer da rosa e o espinho.
Do plano gramado descansado
A subida sofrida de uma cordilheira.
No círculo da pergunta a resposta sai da boca como bafo quente
não adianta rebater em palavras...somente se sentisse
A resposta rasgando o lençol do tempo
O dia, tarde e noite;
As águas do rio que passou,
Todos que foram tocados
Serão trocados
Nada mudou...
E o que foi não volta.
O rio
abrir suas margens...
Nos dias se doar mais nos segundos apertados;
Não temos mais idade para fazer planos a longo prazo...
E dela somo sócios;
Não remunerados.
Viver um momento;
se valer a pena que tenha uma sequência
desejos também acabam naquele dia da oportunidade se virando entre lados nos vãos do cubo ao quadrado
gira no ciclo ...
Se hoje tem o poder
Amanhã poderá não ter;
O medo navega num cruzeiro em forma de pesadelo;
A maturidade vem como ondas atravessando dias de angustia
No oceano de sonhos e ilusões,
Surfando na melancolia.
Somos plantio de rosas
Perfumando vidas
os espinhos
nos encaixando em algum lugar;
Das novas safras de flores
A alma renova em seus dias
De amores...Acariano as dores.