SAFRA -E os limites das trocas

Poderá demorar ou nunca encontrar...

a incerteza a melhor conselheira.

O mesmo dizer da rosa e o espinho.

Do plano gramado descansado

A subida sofrida de uma cordilheira.

No círculo da pergunta a resposta sai da boca como bafo quente

não adianta rebater em palavras...somente se sentisse

A resposta rasgando o lençol do tempo

O dia, tarde e noite;

As águas do rio que passou,

Todos que foram tocados

Serão trocados

Nada mudou...

E o que foi não volta.

O rio

abrir suas margens...

Nos dias se doar mais nos segundos apertados;

Não temos mais idade para fazer planos a longo prazo...

E dela somo sócios;

Não remunerados.

Viver um momento;

se valer a pena que tenha uma sequência

desejos também acabam naquele dia da oportunidade se virando entre lados nos vãos do cubo ao quadrado

gira no ciclo ...

Se hoje tem o poder

Amanhã poderá não ter;

O medo navega num cruzeiro em forma de pesadelo;

A maturidade vem como ondas atravessando dias de angustia

No oceano de sonhos e ilusões,

Surfando na melancolia.

Somos plantio de rosas

Perfumando vidas

os espinhos

nos encaixando em algum lugar;

Das novas safras de flores

A alma renova em seus dias

De amores...Acariano as dores.

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 24/12/2016
Reeditado em 24/12/2016
Código do texto: T5861912
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