Caminhar Exultante
No anseio de ver a liberdade dos sonhos
Construímos as piores barreiras invisíveis
Por medo de fugir da nossa realidade cômoda
Entrar em pânico por mudanças sem um roteiro definido
Que podem nos levar por caminhos aleatórios à nossa vontade
E construir um mundo estranhamente tranquilo
Distante dos desejos que ontem eram rumos certos
E agora são apenas lembranças do que não nos pertenceu de fato
Sentimentos que se perdem no caminho fatigante de trilhar
Mas que se torna possível se deixarmos para trás
O peso da culpa e o medo do desconhecido
Livrarmo-nos das correntes que nos prende em lugares escuros
Dos quais não deveríamos ter nos acostumado
Abrir as portas deste calabouço execrável
E caminhar exultante por um mundo plácido