PORMENORES SUPERIORES (Série Filosofiando Ideias) RLESSA/JACÓ FILHO

SABE AQUELA DIGNIDADE SENTIDA,DESEJADA E SABOREADA E QUE DESEJA-SE COMPARTILHAR COM OS QUE AINDA NÃO A POSSUI?

Então... Pois é... Há um enorme planeta ainda por ser cuidado e lapidado, um hemisfério, um país, um estado, uma cidade, um bairro, uma casa, uma família, um ser... Mãos à obra.

SABE AQUELE MOMENTO DE PÓS ÊXTASE EM QUE DESPREPARADOS, DESACREDITAMOS DO MERECIMENTO DE TAL FELICIDADE?

Então... Pois é... A euforia se finda e os necessários arremates desse artesanal momento devem ser urdidos de forma à transparecer e e ser fortalecido para que haja continuidade dessa sensação... Mãos à obra.

SABE AQUELA HORA EM QUE É NECESSÁRIO SAIR DO PALCO E IR PARA OS BASTIDORES ARRUMAR AS TRALHAS?

Então... Pois é... Nas coxia de nossos lares há sempre paredes à erguer, piso à alicerçar, telhado à cobrir, jardim à nutrir, família à amar, enfim pequenos zelos diários que nos faz brilhar na atuação pela vida ... Mãos à obra.

SABE AQUELE INSTANTE QUE DESEJAMOS IMENSAMENTE SER ETERNOS E IMUTÁVEIS?

Então... Pois é... Diversas crenças transitam no humano, para uns somos eternos, outros nos dizem mutantes, há os perenes, os transitórios, muitos se afirmam infindos; contrapontos culturais há milênios gerados na sociedade; enfim, teorias e crendices à parte, essa é nossa arte ... Mãos à obra.

SABE AQUELA PESSOA DESCONHECIDA ATÉ ENTÃO, E AGORA SE TORNA AMIGA DE INFÂNCIA?

Então... Pois é... Há detalhes na vida que devem ser relevados e outros jamais esquecidos, ou diluídos na banalidades, todo o cosmo compactua para que evoluamos, basta dar atenção aos que nos passa desapercebidos ... Mãos à obra.

SABE AQUELE DIA QUE DESCOBRIMOS O PRIMEIRO BROTO NA SEMENTE PLANTADA?

Então... Pois é... Sempre haverá o fomento na semente, a potência no broto, a ardência na seiva, o calor do tempo, a dureza da seca, na criação do jardim há a necessidade de jardinar memórias, histórias, vidas, lidas e nossas florestas... Mãos à obra.

SABE AQUELA BRISA QUE REFRESCA O MORMAÇO DE UM SOL ABRASADOR?

Então... Pois é... A pele sente, a mão pede, a boca roga, o olho mareja, o pé segue, o nariz sorve, nesses sentidos primários há de se considerar o que nos conecta ao Sagrado e sermos merecedores dos oásis oferecidos pela vida ... Mãos à obra.

EM DIÁLOGO COM O POEMA "SOMOS CENTELHAS DIVINAS", DE AUTORIA DE JACÓ FILHO

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 21/12/2016
Código do texto: T5859527
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