Despedidas

Guardei-te naquela musica. Como se pudesse reviver nossa história e mantê-la de alguma forma eternamente em mim, pois é injustificável que despedidas possam carregar impetuosas doses de martírio.

Assim, foi como fôssemos nos apartando gradativamente até a despedida, demonstrando-me que vivemos inúmeros desenlaces antes do fim, e que inevitavelmente, meus futuros desfechos serão sem você.

Não por isso deixei de te amar, mas amo-te em silencio, segredo.

Um amor oculto. Inexistente a ti, inevitável a mim.

Provavelmente passageiro, quiçá eterno.

Ragusto
Enviado por Ragusto em 20/12/2016
Reeditado em 28/01/2020
Código do texto: T5858969
Classificação de conteúdo: seguro