DESATINOS

Ouça o silêncio

Que meus lábios postulam

quando te vejo

Pelas ruas

(em sonhos)

Cruzando meus desatinos...

Deixo meu corpo pairar em botequins.

Ando num fogo q não pode incendiar.

Ardo

Queimo

Invado...

Vontade de ser ou estar

No teu abraço

(qualquer lugar)

Que me leve ao destino incerto de te amar.

Emudeço.

E a noite vaga rompendo vazios sem fim.

Sou pecadora do teu querer,

Adulterando as horas

A realidade

A saudade

Quem sabe assim te mato em mim

Meu pecado original...

Mas meu provérbio é este, enfim:

Quem nunca foi platônico

quem nunca foi irônico

No amor ou na guerra

Que levante a mão munida de frieza

E atire a primeira pedra!

Virgínia Moreno
Enviado por Virgínia Moreno em 11/12/2016
Código do texto: T5849720
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