DESATINOS
Ouça o silêncio
Que meus lábios postulam
quando te vejo
Pelas ruas
(em sonhos)
Cruzando meus desatinos...
Deixo meu corpo pairar em botequins.
Ando num fogo q não pode incendiar.
Ardo
Queimo
Invado...
Vontade de ser ou estar
No teu abraço
(qualquer lugar)
Que me leve ao destino incerto de te amar.
Emudeço.
E a noite vaga rompendo vazios sem fim.
Sou pecadora do teu querer,
Adulterando as horas
A realidade
A saudade
Quem sabe assim te mato em mim
Meu pecado original...
Mas meu provérbio é este, enfim:
Quem nunca foi platônico
quem nunca foi irônico
No amor ou na guerra
Que levante a mão munida de frieza
E atire a primeira pedra!