Gosto por quê. Amo, apesar de...

Henry de Montherlant , escritor francês que nasceu em 1896, escreveu que “Gostamos de alguém porque; amamos alguém apesar de.” Refletindo acerca desse pensamento pude constatar que, numa perspectiva adultocêntrica, evidencia-se que amar requer uma complexidade, intensa e espontânea, de quem encontra-se envolvido por esse sentimento. Gostar é mais simples. Gosto porque tenho motivos, explícitos ou não, para tal. Amo. Apesar de... apesar de tantos motivos, explícitos ou não, que poderiam significar que não há motivos para amar. Amo. Apesar de... haver mais motivos para esquecer. Entretanto, apesar de... amo. Simples assim. Complexo assim. Amo.