Silencio

As vezes no silêncio tento amenizar minha dor e no meio do meu próprio silêncio consigo explicar quem sou.

Em poucas palavras, ha nesse pobre menino um amor.

No meio de tanta gente existe o vasto de tanto fervor, e na calada da noite a dor desse ator.

O medo é grande, aonde posso escutar a batida de um coração acerelado de pavor. Com medo do próprio silêncio que lhe causou.

Ator que emite o silêncio, com sua história o que passou, e somente com o silêncio escreve passos e traços de seu verdadeiro amor.

Numa noite tenebrosa escuto somente a pulsação de uma alma viva, que se esconde do meu olhar penetrante e vejo na noite só gotas de água caírem pelo o chão, la estava eu, em mil mistérios atrais da minha janela; vendo as águas se espalhando de rua abaixo, e no meio da escuridão via uma linda mulher por baixo de um guardo- chuva tentando se esconder do meu olhar.

Novante me perco em meu pensamento imaginando aqui por baixo de meu edredom em um só laço entre a carne humana. Mais quando abro os meus olhos vejo que todo esse mundo imaginário faz parte de mais um desengano amoroso que crio durante todo esse meu silêncio e a observo caladamente no meio da chuva, e eu imaginando esta junto a ti nos molhando naquela noite escura cheia de desejos entre o meu ser e dela, infinitamente com o meu verdadeiro amor.

Mais ao abri a porta onde fiquei horas e horas imaginando como seria, vir a moça de olhos negros sumir no meio da escuridão deixando somente uma flor, para minha doce paixão.

E ao pega-la senti seu perfume, tão aromatizante que mergulhei novamente em um silêncio com outra visão.

Beto Simphson
Enviado por Beto Simphson em 05/12/2016
Reeditado em 05/12/2016
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