A uma amiga, chamada Maria.
A uma amiga.
Me pego.
A olhar voluptuosamente em sua direção.
Aonde me vem à sensação.
Do perfume de sua pele transformado.
Vicia-me e atrai.
Essa delicadeza do seu ser.
A pureza de sua alma.
A me deixar louco de prazer.
Pudesse eu.
Nesses parcos versos lhe traduzir.
Vida, vida.
Que das minhas mãos avo assa, que fizeste de mim.
- O triste e meigo poeta.
Não se lamente, deixe a vida atuar.
Ela sabe, como e o porquê de passar.
Vai pobre menestrel das palavras.
Se apegue em sua inspiração.
E se valide de sua resignação.
Tracaja/menino