Antenas da Humanidade
Estar entre a altura das mãos e alcançar, após dar o primeiro passo, muitos, ao invés de bloquear o caminho com o ego limitado, que frearia a visão com o cabresto do certo e errado, foram. Chegaram, mesmo com a luz apagada impedindo enxergar a estrada que trilhavam, levaram as mãos na botija e tiraram ingredientes que não conheciam, preparando comida com gosto e mistura diferenciada. Inovando.
Não importaram de onde chegava, de tempo em tempo posicionavam-se, e como tocando uma campainha, aguardavam receber, em silêncio.
Nesse ambiente aparentemente sombrio, ficavam no conforto da certeza da chegada da criatividade, imaginação que no inusitado trabalhava trazendo o novo;
Maquiavel, Wagner, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Galileu Galillei, Bethoven, Bach, krishnamurti, Nasrudin, Jesus Cristo, Aristóteles, Van Gogh, Lao Tsé, de Michelangelo a Einstein, e outros que viveram antes dos séculos.
No reduto da espera e entrega captaram preciosidades, até onde a linguagem alcança o novo do "Caldeirão superior", tiraram o que até então não existia, oferecendo depois à humanidade o menu.
Como chefs de cozinha deram as coordenadas para que seus irmãos em escala derivada continuassem o trabalho no mundo da ciência, da religião e da arte.
Na pureza das intenções deixaram suas assinaturas, firmando seus perfis no dizer, escrever, pintar, calcular, desenhar... comprovando que algo a mais tem nesta realidade que a maioria dos homens faz pouco uso.
Com suas antenas, esses homens que foram e outros que estão aqui no nosso mundo, na sentinela e "na escuta", se ofereceram e oferecem de receptáculo para manter aberto para nós o futuro, rumo a evolução.
Depende doravante do que a humanidade irá decidir.