ALMAS SIAMESAS...

Acasalados tantos,  e tantas vezes, se encontram... mesmo que sem teto, e deseja-se o sonho do bem casar, mas ao estarem abrigados, dentro de casa, há de muito surpreender e superar. E vai depender da estrutura do lar, que se propôs habitar. No dia a dia há sempre que labutar, defeitos, fragilidades a reparar, e na constância conservar... teto, alicerces, chão...

Casar, superar, lar, habitar, labutar, reparar, conservar...

E se quiser projetar cores de flores nas folheadas vidas, sem que em seus interiores existam de antemão, tem que continuar a rimar com ar... “ há de no bem semear, se preciso sob sol e chuva arar, dependendo das fragilidades, contra os ventos estacar, e em dupla vigília zelar. E aguardar com obstinada paciência o desfrute dos segundos de ver despontar, de muda em muda se verem estar...”

Teoria arejada...